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A história que foi feita e a que se quer fazer

Por Jornal Sporting
25 Nov, 2015

Antevisão de Jorge Jesus e João Pereira ao encontro de amanhã com o Lokomotiv

As opções iniciais não têm correspondido na Liga Europa? Vamos ver, ainda faltam dois jogos...”, soltou Jorge Jesus a meio da conferência de imprensa de lançamento do encontro de amanhã, em Moscovo, frente ao Lokomotiv. O treinador do Sporting já tinha abordado por três ou quatro vezes duas questões em específico: os jogadores com que iria iniciar o encontro – os melhores, no entender do técnico – e a qualidade do adversário. Ainda assim, insistia-se. E o comandante das tropas puxou o gatilho para disparar toda a confiança ‘verde e branca’ na quinta jornada do grupo H da Liga Europa. “Amanhã o ‘onze’ que vai entrar é o que considero ser o melhor, não só para este encontro como para o futuro. Tenho vários objectivos para alcançar e sou eu que lidero. Se entender que o ‘menino’ Daniel [Podence] deve jogar, joga mesmo tendo em conta que nunca o fez antes. Mas isso não quer dizer que o Sporting não vá lutar pela vitória”, destacou Jorge Jesus esta tarde na Rússia.

“O jogo de amanhã vai ser tão importante como qualquer outro da Liga Europa, neste caso até mais importante porque estamos dependentes de uma vitória para sermos apurados. Vamos defrontar um adversário muito forte, que costuma ser desvalorizado na análise sem razão – as primeiras quatro equipas do Campeonato da Rússia são muito fortes, ao nível do lote das melhores de Portugal, onde se inclui o Sporting. Por isso, e querendo alcançar o triunfo, estamos sujeitos a tudo: ganhar, perder e empatar”, comentou, acrescentando: “Se olharmos para a forma como tenho tomado as minhas opções em termos de valor da equipa, vou escolher os melhores como sempre acreditando que é o melhor para este jogo e para os futuros jogos do Sporting. As opções são minhas e não vou fugir um milímetro das mesmas”. 

Em relação ao Lokomotiv, Jorge Jesus recusou fazer qualquer tipo de comparação com o CSKA, agradeceu a Manuel Fernandes os elogios que o médio internacional teceu à equipa ‘verde e branca’ e falou do caminho que o Clube tem vindo a fazer para recuperar o seu prestígio. “Não posso fazer essa análise entre o CSKA e o Lokomotiv porque são duas equipas diferentes, não faz sentido. Sobre o Manuel Fernandes, o que posso dizer é que conhece bem a equipa dele e a do Sporting e, como português, está a ser simpático, o que agradeço”, salientou. “As equipas russas e o próprio Campeonato russo têm de ser valorizados ao nível das melhores formações portuguesas. O Sporting está a tentar recuperar o seu prestígio em Portugal e no estrangeiro mas desde a primeira hora que tem as suas prioridades, que são as competições nacionais. Mas isso não quer dizer que não estejamos empenhados e a lutar para passarmos a fase de grupos, apesar de esta não ser a melhor prova para recuperar esse prestígio. Clima? Pode ajudar alguma coisa mas volto a dizer que o maior perigo é a qualidade das equipas russas”, concluiu.

Também João Pereira esteve presente na conferência de imprensa de lançamento do encontro frente ao Lokomotiv com a mesma linha de raciocínio de Jorge Jesus. “Será um jogo importante onde só a vitória interessa e estamos mentalizados para dar uma boa resposta. Sabemos bem o que está em discussão, temos noção disso, e fomos trabalhando nos poucos dias que tivemos de preparação focados no objectivo da vitória. Será uma partida complicada pela qualidade do adversário mas também temos noção do nosso valor. Clima? Vai estar igual para as duas equipas e por isso nunca poderá funcionar como desculpa se algo não correr bem”, frisou o lateral direito ‘leonino’ antes de recordar, a propósito de uma pergunta sobre o último encontro do Sporting em Moscovo (derrota por 3-1 com o CSKA), que nem sempre a decisão de um jogo está entregue apenas a duas equipas: “Foi mau para nós, com coisas que influenciaram o resultado final. Não é fácil ganhar na Rússia? Isso vem do passado e queremos acabar com esse registo de maus resultados”.