Jorge Jesus ficou feliz com a vitória frente ao Boavista e realçou a boa exibição da equipa leonina na primeira parte

Jorge Jesus era um treinador satisfeito no final do encontro que ditou a vitória por 1-0 frente ao Boavista, no estádio do Bessa. O técnico do Sporting CP destacou a exibição no primeiro tempo e justificou a ligeira quebra do ritmo na segunda parte. “Fizemos uma primeira parte muito boa, com mais três grandes oportunidades para marcar para além da do golo. Foi o nosso melhor período de jogo, em que apresentámos uma grande qualidade ofensiva. A nível defensivo estivemos muito bem no jogo todo. A nossa segunda parte não foi tão boa, mas percebe-se porquê, nos últimos dez minutos alguns jogadores já não tinham muita disponibilidade física e mental. Fomos uma equipa muito mais realista hoje do que fomos noutros jogos, como por exemplo os da Liga dos Campeões em que nos últimos minutos estávamos em vantagem. Mas acima de tudo o objectivo foi alcançado”, realçou.

Sobre a mudança do “chip” da Liga dos Campeões para o Campeonato, Jesus recordou que não é a primeira vez que os leões o fazem com sucesso. “Já tínhamos ganho por 3-0 ao Arouca depois do jogo frente ao Borussia Dortmund. Na primeira parte fizemos um grande jogo, com belas jogadas ofensivas e um belo golo, e na segunda parte já não dominámos tanto mas era normal pelo desgaste físico”, afirmou.

Sobre a expulsão de Rúben Semedo, o técnico verde e branco mostrou-se insatisfeito com a actuação do árbitro Fábio Veríssimo ao longo dos 90 minutos. “Deu o segundo amarelo pela pressão dos jogadores do Boavista. Sinceramente não gostei da arbitragem, embora não tenha havido casos de jogo importantes. É um árbitro que tem um grande futuro, mas hoje não gostei da forma como orientou o encontro”, disse.

Quanto à lesão de Schelotto, o técnico leonino afirmou que o jogador já se tinha queixado ao intervalo de uma dor nos gémeos e que no início do segundo tempo se percebeu que não dava para continuar, não sabendo ainda a gravidade da lesão, embora o camisola n.º 2 tenha ficado no banco de suplentes o resto do encontro e tenha celebrado com a equipa, depois do apito final, a conquista dos três pontos.