"Não nos escondemos atrás de nada, mas isso não justifica os erros que nos têm marcado de forma negativa. Ontem, estivemos mais perto daquilo que desejamos a nível exibicional, marcámos o terceiro golo e o auxiliar Nélson Moniz, árbitro assistente, invalidou. Quem sente o seu trabalho ser alterado em termos de produtividade não pode estar satisfeito", vincou o dirigente leonino, acerca do golo mal anulado a Alan Ruiz quando decorria o minuto 81' nos Barreiros. 

 

Frente ao Marítimo, o conjunto verde e branco esteve em desvantagem por duas vezes, conseguindo sempre repor a igualdade e até colocar-se em vantagem no marcador. No entanto, aquele que seria o 3-2 a favor dos leões, transformou-se num fora-de-jogo inexistente. 

 

"Vou voltar a referir: não estivemos à altura em determinados jogos, tal como vincou o 'mister' Jorge Jesus. Contudo, a realidade seria outra sem estes erros", sublinhou, apontando aquele que, na sua opinião, foi o encontro que marcou o desenrolar do Campeonato Nacional. "Aquela jornada na Luz foi determinante, mais ainda depois de termos recuperado sete pontos. Os penáltis foram claros e a Reunião do Conselho de Arbitragem veio desmentir aquilo que todos viram. O Sporting CP tem tido uma atitude de contributo para com a arbitragem nacional, nomeadamente a defesa do vídeo-árbitro, algo que teria alterado estes erros", reforçou, referindo-se às mãos de Pizzi e Nélson Semedo na área dos encarnados.  

 

Para Octávio Machado, a resposta a estas adversidades tem de aparecer dentro e fora de campo. Nesse sentido, houve um apelo à mobilização dos Sportinguistas já na próxima ronda da Liga NOS, frente ao Paços de Ferreira. "Gostaria de ver uma resposta cabal por parte desta grande família na partida com o Paços. Ontem, ninguém pôde acusar os jogadores leoninos, que estavam frustrados. Infelizmente, a classificação do campeonato está desvirtuada", concluiu.