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Foto José Cruz

Bryan Ruiz apontou o caminho para a final

Por Jornal Sporting
25 Jan, 2018

Clássico resolveu-se nos penáltis (4-3), tendo sido o costa-riquenho o autor da grande penalidade decisiva

“O futebol é estranho”. A frase foi de Bryan Ruiz, logo após o final do clássico. Do jogo que se iria decidir nos pormenores; do encontro cujo desfecho poderia depender de um rasgo individual. As previsões bateram certo, mas foi a frase de Bryan Ruiz que ficou no ouvido, nomeadamente de Iker Casillas. O jogador costa-riquenho finalizou de forma eficaz a sexta e derradeira grande penalidade a favor do Sporting CP (4-3). Porque todos nós sabemos por que é que Bryan declarou a estranheza da modalidade que ama, sendo que talvez tenha sido por isso que foi ele a resolver uma das partidas de maior grau técnico-táctico da temporada.

Rui Pedro dos Santos Patrício. Todos os portistas – jogadores incluídos - souberam dizer o seu nome completo de cor quando Hugo Miguel apitou para o término da contenda. E basta reconhecerem-lhe o passado para as pernas tremerem durante o ‘caminho infinito’ até à marca do castigo máximo. Dos seis que foram escolhidos por Conceição, apenas metade consegui marcar. Alex Telles, logo a abrir; Iván Marcano, de seguida; Majeed Waris, já no quarto. Por outro lado, ouviu-se “siiiiiiiiiim” aquando da tentativa de Héctor Herrera, travada por Patrício, assim como na sequência do remate de Vincent Aboubakar, novamente parado pelo ‘rei das redes de Alvalade’. Falta um. O último do FC Porto. Yacine Brahimi, melhor em campo, viu a bola bater nos postes – aliás, viram todos menos Sérgio Conceição, que recolheu aos balneários ainda antes da ‘lotaria’ começar.

Espaços? Nem vê-los. Na primeira parte, a estratégia das duas formações encaixou. O relvado assemelhou-se a um tabuleiro de xadrez, mesmo depois das saídas forçadas de duas valiosas peças: Danilo (10’) e Gelson Martins (43’), por lesão. O Sporting ia tentando criar desequilíbrios a partir do corredor esquerdo, tendo Fábio Coentrão conseguido descobrir Bruno Fernandes em boa posição para finalizar, só que o remate foi interceptado (17’). Aos 36’, o Estádio Municipal de Braga ‘explodiu’. Disse o speaker dos dragões: “Golo de Tiquinho Soares!”. Sabem aquele individuo que gosta de ‘estragar’ a festa? Lá apareceu. Artur Soares, no vídeo-árbitro, anulando bem o suposto 1-0. As pelicas foram utilizadas porque venceu a verdade desportiva.

A etapa complementar chegou com um FC Porto pressionante, mais vezes instalado no meio-campo contrário. Como “o futebol é estranho”, foram os leões a ficar mais perto da vantagem, com Sebastián Coates a cabecear à barra (64’), após canto cobrado à maneira curta – Coates esteve perto de marcar e Coentrão esteve perto de assistir. Aboubakar tentou, Waris quis estrear-se e Marega teve a última chance nos pés, mesmo em cima do apito final.

Terminou como começámos. No próximo sábado, o Sporting CP irá defrontar o Vit. Setúbal (20h45), tendo a possibilidade de vencer a primeira Taça CTT da sua história.