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Foto Pedro Zenkl

Infelicidade nos penáltis decide Taça 1947

Por Sporting CP
13 Dez, 2020

Leões caíram por 3-2 nas grandes penalidades (3-3)

A equipa de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal saiu derrotada, este domingo, perante o SL Benfica no desempate de grandes penalidades por 3-2, depois do 3-3 no prolongamento da final da primeira edição da Taça 1947, prova disputada no pavilhão municipal do Luso, na Mealhada.

Os Leões estiveram na frente do resultado durante a maioria do encontro, mas, em dois minutos e à boleia de bolas paradas, as águias empataram e forçaram a ida a prolongamento. A final viria a ser decidida somente nos penáltis, onde o SL Benfica foi mais feliz.

O início de jogo não podia ter sido melhor para o Sporting CP. Com sete minutos decorridos, o argentino Gonzalo Romero usou a meia-distância e inaugurou o marcador da final com o quarto golo na competição. O SL Benfica reagiu pouco depois e através de Lucas Ordoñez atirou ao ferro da baliza de Girão.

Em vantagem no resultado, o conjunto de Paulo Freitas procurava atacar de forma organizada e pausada, a toda a largura da quadra, mantendo a posse de bola por períodos mais longos. Uma perda nesse momento permitiu um contra-ataque perigoso aos encarnados, mas o guardião Leonino exibia-se a bom nível quando era chamado a intervir. Era, sobretudo, nas transições ofensivas que o SL Benfica encontrava espaço para ferir o Sporting CP. 

Contudo, nos últimos minutos do primeiro tempo, apesar das intenções encarnadas, a equipa verde e branca fechou todos os caminhos para a sua baliza e o 0-1 iria manter-se até ao intervalo.

No reatar da partida, o Sporting CP voltou a entrar forte e João Souto dispôs de uma dupla oportunidade para dilatar a vantagem, porém sem sucesso. No entanto, o tento Leonino iria chegar pouco depois: a solo, Ferran Font partiu da direita para dentro, passou entre dois encarnados e, em queda, stickou para o 2-0 em grande estilo. De novo, bom início verde e branco e mais um golo madrugador, agora na segunda parte.

Contudo, desta vez, o SL Benfica conseguiu responder de forma assertiva e imediata e, com alguma sorte à mistura, reduziu a diferença no marcador através de um autogolo de Matías Platero. Depois de uma primeira parte mais morna, a segunda parte trouxe mais intensidade e mais acção nas imediações de ambas as balizas.

A formação do SL Benfica conseguiu equilibrar a partida e era obrigada a arriscar para procurar o empate. O jogo estava mais partido e ambas as equipas procuravam saídas rápidas para o ataque a cada recuperação de bola.

A nove minutos do fim, a formação encarnada cometeu a sua décima falta e Ferran Font foi chamado à conversão. O jovem catalão assumiu o protagonismo e não perdoou: saiu no drible, picou e desviou com precisão para o fundo das redes, bisando na final da Taça 1947 para fixar o 1-3 no resultado.

O conjunto de Paulo Freitas estava confortável no marcador e em campo, até que duas bolas paradas mudaram tudo. Foi assinalado penálti a favor do SL Benfica e Ângelo Girão levou a melhor, primeiro, mas na recarga Nicolia reduziu para os encarnados. No lance seguinte, o Sporting CP atingiu também a décima falta e Lucas Ordoñez desenhou o 3-3, a quatro minutos do fim, que levaria a final a prolongamento.

Depois de três jogos em cinco dias, o desgaste em ambas as equipas era evidente. Na primeira parte do tempo-extra, as melhores oportunidades foram da formação verde e branca. No segundo tempo, Valter Neves ainda ameaçou a baliza de Girão e Pedro Gil respondeu com uma stickada no ferro, mas a final viria a ser decidida desde a marca do penálti.

Ora, no desempate por grandes penalidades, a primeira vantagem só surgiu à terceira tentativa quando Pedro Gil atirou a contar, depois de Girão e Pedro Henriques terem defendido dois penáltis cada um. Na resposta, Diogo Rafael também teve sucesso na cobrança.

De seguida, Toni Pérez permitiu a defesa adversária e, em contrapartida, Edu Lamas conseguiu conseguir bater Girão. Na quinta e decisiva ronda, Romero manteve os Leões na luta, mas Nicolia também não vacilou e deu o título aos encarnados, que já tinham vencido a UD Oliveirense, na meia-final, com recurso a grandes penalidades.