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Foto João Pedro Morais

Rui Pedro Costa: “Equipa está pronta para começar”

Por Sporting CP
04 Out, 2023

Voleibol feminino defronta o Leixões SC na quinta-feira para a Supertaça

A equipa feminina de voleibol do Sporting Clube de Portugal defronta esta quinta-feira o Leixões SC para a Supertaça, às 14h30, em Santo Tirso. O treinador Rui Pedro Costa sabe que o Leixões SC joga em casa, porque o duelo será em Santo Tirso, mas está confiante de que a equipa Leonina será capaz de neutralizar os bons argumentos da formação de Matosinhos com o apoio dos Sportinguistas do norte.

“Para variar, vamos jogar a norte e, depois, é uma questão de geografia. O Leixões SC estará sempre bem representado nas bancadas e convido já os Sportinguistas a acompanharem-nos também. Há muitos Sportinguistas no norte e gostamos sempre de os ter connosco porque nos apoiam muito, mas a verdade é que contamos com um apoio massivo ao Leixões SC vindo da bancada. O Leixões SC é uma equipa com muita tradição, história e títulos ganhos. Independentemente do ano e de se têm mais ou menos investimento, é uma equipa sempre forte, que defende muito, de grande coração e muito agressiva, quer no serviço, quer na capacidade defensiva. Levanta muitas bolas e cria dificuldades aos adversários, um pouco à nossa imagem”, analisou. 

Certezas, já há algumas, desde logo a combatividade e muita garra do adversário das Leoas, um conjunto que não dá uma bola por perdida até esta bater no chão, mas a capacidade da equipa do Sporting CP dá confiança na concretização da desejada vitória. “Conto com um Leixões SC que não vai entregar um único ponto, como sempre. O nosso objectivo será, mais do que cumprir o plano e o modelo de jogo, termos paciência na forma como lidamos com o erro e sabermos quando podemos esticar a corda. Ou seja, quando podemos errar e quando temos de ser mais pragmáticos no jogo, porque quando uma equipa é nova, isso demora mais tempo a absorver. Mas também temos jogadoras experientes o suficiente para lidar com isso. Será um Leixões SC, de certeza, preparado para ganhar a Supertaça, muito agressivo no serviço e a tentar criar dificuldades no processo defensivo, é com isso que conto”

O técnico não tem dúvidas de que o Sporting CP está preparado para encarar esta Supertaça frente à equipa de Matosinhos, atendendo aos progressos registados na pré-época. “Iniciámos a oitava semana de preparação que tínhamos planeado para chegar à Supertaça. A equipa está bem dentro dos parâmetros que tínhamos definido, tendo em conta as alterações que fizemos, porque mexemos um pouco na linha de recepção e nas distribuidoras, e isso acaba sempre por mexer nas dinâmicas da equipa. Planeámos e temos o nosso modelo, mas só depois de conhecermos as atletas cá e a maneira como interagem umas com as outras é que percebemos quais os limites da nossa linha de recepção, até que ponto há alguma elasticidade ou precisamos de fazer adaptações, e essas oito semanas serviram para isso. Estamos dentro dos parâmetros que queríamos e a equipa está pronta para começar as competições nacionais e oficiais”.

Trazer a Supertaça é a ambição idealizada pelo grupo de trabalho do voleibol feminino do Sporting CP, desejo verbalizado pelo técnico da equipa que quer entregar mais um troféu ao Museu do Clube. “Este grupo e esta equipa já merecem mais troféus, já estivemos perto disso. Era também significado de que o investimento de toda a gente, começando na Direcção e acabando na jogadora mais nova que temos, fez com que isto cresça e seja cada vez mais uma equipa competitiva dentro do contexto do Sporting CP. Ir ao Museu, para além da oportunidade que todos acabamos por ter de ficar na história do Sporting CP, que é centenária, é também o sentimento de dever cumprido, de que as coisas valem a pena e de que este crescimento do feminino vale a pena”, rematou.    

A adaptação das seis jogadoras que chegaram esta temporada ao Sporting CP deixa Rui Pedro Costa descansado, pois há sempre quem passe o testemunho e os valores do Clube. “Trocar muita gente nunca é bom, nós temos tentado ser cada vez mais cirúrgicos. Temos conseguido, mas mesmo assim entraram seis jogadoras novas, que é uma percentagem grande da equipa. Ainda assim, o facto de se manterem oito jogadoras que não só já estavam no ano passado, como há três, quatro, cinco anos, faz com que todo esse processo de adaptação nesta equipa e até hoje seja sempre muito rápido e fácil. Rapidamente conhecem as regras da equipa e a cultura do Sporting CP, que nós tentamos passar muito rápido nas primeiras semanas para que percebam o contexto. Não apenas o voleibol feminino e o voleibol, mas que percebam a dimensão do Sporting CP, o número de pessoas que envolve e a história que tem. Isso acelera-nos muito o processo. A partir daí é confiar nas oito jogadoras que temos cá há muito tempo e que integram muito bem quem chega. Esse processo está completo e não precisamos de mais semanas para integrar”.