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Foto José Cruz

Sporting CP traído pela velha máxima do futebol

Por Jornal Sporting
22 Abr, 2017

Leões adiantaram-se no marcador logo a abrir o dérbi, tiveram oportunidades para 'matar' a partida, mas acabaram por dividir pontos com o Benfica

Poderíamos começar esta crónica por falar da intensidade dos dois rivais em campo, dos golos (um para cada lado), dos heróis do encontro, dos vilões, ou até mesmo de eventuais casos de arbitragem, mas nada (nem ninguém) se destacou mais no dérbi do que o apoio (incansável) dos Sócios e Adeptos do Sporting CP, que este sábado vestiram o equipamento de '12.º jogador' frente ao Benfica. Incrível... e mais do mesmo!

Não, não chegou para somar os três pontos, mas foi um factor fundamental para as contas do jogo grande da 30.ª jornada da I Liga, que terminou com divisão de pontos entre os dois maiores rivais lisboetas (1-1). Galvanizados por um ambiente fantástico nas bancadas, os comandados de Jorge Jesus tiveram um verdadeiro arranque de leão e logo aos cinco minutos já estavam a festejar o primeiro golo da partida. Cortesia de Adrien, através da marca de grande penalidade, a cobrar um erro grosseiro do guardião contrário, Ederson, que fez falta sobre Bas Dost após uma reposição de bola no ataque. O árbitro Artur Soares Dias apontou de imediato para o castigo máximo e o internacional português não desperdiçou. Bola para um lado e o brasileiro para o outro. 1-0 em Alvalade - há dez anos que não se marcava um golo tão cedo num dérbi entre os rivais da Segunda Circular.

Nota: Desde o dia 1 de abril de 2016 que o Benfica não sofria qualquer golo de penálti no campeonato...

Os festejos deram lugar ao entusiamo, em contraste com os nervos do lado contrário. Ainda assim, a pressão inicial esfumou-se com o passar do tempo e os encarnados conseguiram equilibrar a balança da partida. Justificava-se, uma vez que os pupilos de Rui Vitória tinham de correr atrás do prejuízo. O intervalo chegou logo a seguir e fez bem ao Sporting CP, que voltou a entrar na segunda parte com intensidade... e vontade. O problema é que a bola não quis entrar e, diga-se, também faltou pontaria. Muito por culpa de Bas Dost: primeiro num cabeceamento que passou muito por cima do alvo (48') e pouco depois num remate 'enrolado' apenas com Ederson pela frente (54').

Foi aqui que entrou em acção a velha máxima do futebol: 'quem não marca, sofre'. O mesmo que dizer que Lindelof aproveitou um livre directo para restabelecer a igualdade no dérbi (66'). Rui Patrício nada podia fazer. Jorge Jesus respondeu com a entrada do 'irrequieto' Daniel Podence, mas apesar de toda a irreverência do miúdo, o resultado não voltou a sofrer alterações. O apito final acabou por parecer um autêntico balde de água fria em Alvalade.

Sabe a pouco, até porque um ponto não tira o amargo de boca que deixou o empate.