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Foto José Cruz

Quatro equipas leoninas no Campeonato Nacional de clubes

Por Jornal Sporting
31 Mar, 2017

Entre os escalões de formação e a equipa de seniores feminina, vão ser 15 os atletas verdes e brancos em Montemor-o-Velho na prova de karaté

O Sporting CP vai ter uma forte presença no Campeonato Nacional de clubes karaté, a decorrer neste fim-de-semana, em Montemor-o-Velho. Juniores femininos, cadetes femininos, juniores/cadetes masculinos (trata-se de uma equipa mista) e seniores femininos vão ser os quatro colectivos que entrarão em competição com o objectivo de conquistar os respectivos títulos nacionais. Nuno Paiva, treinador e coordenador da modalidade desde a sua existência em 2006, realizou uma antevisão da que considera a prova mais importante do ano no calendário nacional, abordando também o facto de o Clube de Alvalade levar três escalões de formação.

“A nossa expectativa, sendo esta a prova mais importante do calendário nacional, sabendo que há uma grande competitividade, é tentar dentro das nossas possibilidades fazer o melhor possível nos escalões em que vamos participar. Vamos levar atletas de 12 a 17 anos, mas que dentro das suas valências vão tentar fazer o melhor possível, tendo a noção de que o objectivo é sempre vencer e não é por se tratar da formação que a prova deixa de ter um carácter competitivo”, assegurou Nuno Paiva, que abordou também a saída dos três atletas que foram campeões de leão ao peito no passado, mas que saíram na presente época, levando o Clube a não ter representação no escalão de seniores masculinos.

“Fomos durante dois anos seguidos campeões de seniores, e este ano houve um clube que contratou os atletas, fazendo com que não tenhamos representação a nível de seniores masculinos”, explicou, assegurando ainda assim que, nos restantes, escalões, são os atletas do Sporting CP aqueles que considera os melhores. “Eu sou suspeito, mas para mim os meus atletas são os melhores. É verdade, sinto isso! Temos grande qualidade nos diversos escalões, mas nem sempre os favoritos ganham e numa competição tudo pode acontecer. Pelo menos uma equipa pode ser campeã nacional e as outras podem chegar ao pódio, embora possa sempre correr tudo mal. Temos de trabalhar”, disse, focando exactamente o seu discurso neste último ponto: o trabalho.

Com muitos anos de experiência e vários títulos ao longo do seu percurso pelo karaté, Nuno Paiva, que já lidera a modalidade em Alvalade há mais de 10 anos, não revela ter nenhum segredo na hora de aconselhar os mais jovens, mas direcciona-os para onde considera mais importante: o trabalho. “Tento passar a ideia de que sem trabalho nada se consegue. Pode ter-se uma grande capacidade física, uma grande destreza técnica, mas tudo é o resultado do trabalho seja em que modalidade for, e o karaté não é excepção. Fisicamente têm de estar muito bem preparados e no plano mental há um trabalho de forma a saber ajuizar o combate”, finalizou o treinador português.