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"Podem passar 100 anos que sou sempre do Sporting CP"

Por Jornal Sporting
09 Abr, 2018

Bruno de Carvalho marcou presença na conferência de imprensa após o jogo com o Paços de Ferreira e comentou a actualidade verde e branca

Após o apito final que ditou o triunfo do Sporting CP na recepção ao Paços de Ferreira (2-0), o Presidente Bruno de Carvalho surgiu no Auditório Artur Agostinho, em Alvalade, para comentar a actualidade desportiva do Clube. Tendo em conta a recente polémica após o deslize leonino em Madrid (2-0), que motivou um braço-de-ferro entre o líder verde e branco e o plantel leonino, com várias trocas de acusações entre as duas partes, Bruno de Carvalho garantiu que não se importa com a contestação dos adeptos, que o assobiaram durante o jogo, mas não admite as ofensas de que foi alvo.

"Vim aqui porque acho que todos temos o direito de mostrar o nosso descontentamento. Fiquei vacinado depois dos assobios relativamente ao treinador Marco Silva. Aquilo que é inadmissível é o facto de me adjectivarem. Se querem a minha demissão há o sítio próprio, o Sporting CP tem regulamentos. Estarem a chamar-me nomes... Quem me chamou o que chamou tem de perceber que eu não andei na escola com as pessoas, não comi do mesmo prato. Assobios? Sempre que quiserem, as pessoas são livres de pensarem, exprimirem e serem ingratas, como é óbvio", começou por afirmar aos jornalistas.

"Temos de perceber que neste Clube as pessoas não estão preocupadas com o seu trabalho. E nem estou a falar dos adeptos, é mesmo de dentro do Sporting CP. Sempre ouvi dizer que tomar decisões é difícil, estar a ser massacrado por pessoas de outros órgãos sociais torna isso ainda mais difícil. Esta situação não é nova, deixou de ser um ator para serem muitos", prosseguiu, apontando o dedo à oposição, que se fez ouvir nas bancadas de Alvalade.

"Mais cedo ou mais tarde essas pessoas vão ficar a falar sozinhas e vão compreender a gravidade do que fizeram, apesar de terem todo o direito. As pessoas vão perceber a asneirada que foi caírem nos grupinhos de sempre. Organizaram uma oposição que representava 10%. Os mais trauliteiros estavam na Tribuna Peyroteo, mas esses são useiros e vezeiros. E do lado de cá é um hábito. Não sabem as coisas e disparam. Num exercício claro, gostava de saber se algum Sportinguista já me imaginou com outra camisola. A partir daqui, tirem as vossas conclusões", explicou.

Questionado se estava arrependido por ter criticado via Facebook a exibição dos jogadores no duelo europeu com o Atlético de Madrid, Bruno de Carvalho foi peremptório: "Continuo a achar que o meu post é perfeitamente normal e que tudo isto é normal. Nós somos isto, somos o Sporting CP, e o Sporting CP é pródigo nisto. Temos de dar liberdade às pessoas. O que disse é que não vou voltar a sofrer calado o que passei durante um ano. As pessoas no Sporting CP podem não querer saber as coisas, é um direito. Agora, enquanto eu achar, como Presidente, que as pessoas devem estar informadas, continuarei. Aquele post é um post sem interesse nenhum, só teve relevância porque alguém se lembrou na conferência de imprensa de Madrid fazer essa pergunta. Senão tinha sido normal, o que está lá é factual. Fico mais chateado e indignado com o que li no AS do que no meu post. Disseram coisas mais graves e isso fico triste enquanto Presidente. Espero que os jogadores continuem a demonstrar que a pessoa do AS estava enganada e não o Presidente, que é factual. Queiram ou não, assim o serei, por mais três anos", frisou.

Por último, uma garantia à navegação verde e branca. "Uma coisa tenho a certeza absoluta: podem passar 100 anos que sou sempre do Sporting CP. Nunca vou representar mais ninguém. O resto fica à consideração das pessoas", rematou.