"Jesus é o melhor e é uma honra trabalhar com ele"
09 Out, 2016
Elias, em entrevista ao jornal "O Jogo", faz uma radiografia ao novo Sporting CP que veio encontrar no seu regresso a Alvalade
O médio leonino Elias, em entrevista a O Jogo, revela as impressões que teve de um novo Sporting CP que encontrou no seu regresso. O brasileiro de 31 anos mostrou-se surpreendido com as mudanças visíveis, acima de tudo com a "nova ambição de ganhar de todos os que trabalham aqui dentro". Longe de imaginar que pudesse voltar a jogar de leão ao peito, Elias Trindade está consciente da sua nova realidade, de ter de lutar por um lugar com Adrien no onze, embora as palavras para o capitão de equipa tenham sido as mais elogiosas: "Tenho um enorme respeito por ele. É uma peça fundamental dentro e fora de campo. Espero que fique bastante tempo e que nos ajude a conquistar títulos".
Quem mereceu igualmente as melhores recomendações foi o treinador. Jorge Jesus já gostava de ter contado com o agora camisola 22 dos leões há mais tempo. "É muito diferente. É o melhor que há na actualidade. Tive dois treinadores muito bons: Tite, que está na selecção do Brasil, uma pessoa fantástica, e agora o melhor para mim é Jesus. É uma honra estar a trabalhar com ele", acrescenta, adiantando que mesmo sem Jesus no Sporting CP não teria perdido a oportunidade de regressar a um grande clube europeu. "Mas como ele está aqui, mais fácil ficou".
Em relação ao Presidente Bruno de Carvalho, Elias garantiu que as polémicas fazem parte do passado e que agora há apenas admiração. "Está a fazer um esforço grande pelo Clube e nós, jogadores, admiramos isso nele. É uma pessoa que ama o Sporting CP e que quer ver o Clube sempre lá em cima. Essas pessoas fazem bem ao futebol. Esperamos que consiga colocar o Sporting CP de volta no trilho das conquistas".
Deu ainda umas pinceladas sobre alguns dos seus companheiros como William Carvalho, comparando-o a Patrick Vieira; Gelson Martins, pedindo um aumento da cláusula de rescisão; Rúben Semedo, Matheus Pereira, Bas Dost e até João Mário, "jóia rara" desde os tempos da primeira passagem de Elias por Alvalade.