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Foto César Santos

"O mister Jorge Jesus é fora do normal a nível táctico"

Por Jornal Sporting
16 Mar, 2017

William Carvalho esteve à conversa com o Jornal Sporting e a Sporting TV

É um dos capitães de equipa dos leões e conta no currículo com um título europeu ao serviço da Selecção Nacional. Em entrevista ao Jornal Sporting e Sporting TV, William Carvalho recordou a estreia com a listada verde e branca, sublinhou a importância do empréstimo de jovens talentos e garantiu que está a render o dobro com Jorge Jesus

SPORTING – Numa entrevista recente disse que teve três momentos de maior ansiedade na carreira: 1.º, a estreia pelo Sporting; em 2.º, o primeiro jogo pela Selecção Nacional e o 3.º, a final do Euro-2016. Podemos dizer que o 4.º momento será esta entrevista?

WILLIAM CARVALHO – [Risos] Não, não posso dizer que seja um momento de ansiedade. É algo que não faço constantemente, por isso não estou habituado. Ainda assim, sinto-me confortável.

É mais fácil desarmar um adversário ou falar com os jornalistas?

[Risos] Desarmar um adversário. É dentro de campo que me sinto bem.

Encara os treinos com naturalidade ou ainda fica ansioso como da primeira vez que vestiu a camisola do Sporting?

Encaro os treinos com naturalidade, até porque é algo que já faço há muitos anos.

E quanto aos jogos? A primeira partida que fez de leão ao peito ainda está no seu pensamento?

Não fico ansioso como no primeiro jogo, mas sinto a responsabilidade de representar este grande Clube desde o primeiro dia.

Estreou-se na temporada 2010/11, frente ao Vitória de Guimarães (entrou aos 89’ por troca com Matías Fernández). Seguiram-se dois empréstimos, primeiro ao Centro Desportivo de Fátima (seis meses) e logo depois ao Cercle Brugge (uma época e meia). Foram experiências importantes para o seu desenvolvimento?

Sim, foram. No Fátima, cheguei a jogar uns cinco ou seis jogos como central, uma posição a que não estava habituado. Adaptei-me bem e foi bom para a minha aprendizagem.

Considera que estas experiências também foram importantes para os jogadores mais novos do plantel, como João Palhinha, Daniel Podence ou Francisco Geraldes?

Claro. Estiveram meia época emprestados e ganharam maturidade e experiência. Hoje são uma mais-valia para a equipa.

Até que ponto um jogador consegue crescer nestes contextos?

Principalmente dentro de campo, jogando com regularidade. Só assim um jogador consegue evoluir. Por vezes, estando num Clube desta dimensão, e não tendo oportunidades, o melhor é ser emprestado para voltarmos mais fortes.

Sabemos que, ainda assim, apesar deste crescimento inerente a um empréstimo, que vos tira da vossa zona de conforto [Academia]… ainda não aprendeu a cozinhar.

[Risos] Já faço algumas coisas. O básico [risos].

Ainda assim a evolução, como dizia, é grande, dentro e fora das quatro linhas…

Falo por mim, que depois da transição de juniores para seniores fui emprestado e tive que me desenrascar. Aprendi muito.

Uma entrevista para ler na íntegra no Jornal Sporting, esta quinta-feira nas bancas.