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Foto José Cruz

No Algarve, amigo empatou amigo

Por Jornal Sporting
07 Jul, 2017

Sporting CP e Belenenses empataram a um golo no primeiro amigável da pré-época. Leonardo Ruiz estreou-se a marcar

Não vamos começar pelo início nem trocar os leitores e pegar no final. Ao invés, damos um pouco dos dois para entrar no espírito de um verdadeiro jogo amigável. E o que é que os jogos amigáveis costumam ter de sobra? As substituições, precisamente. Do 11 escolhido por Jorge Jesus para atacar a partida frente ao Belenenses, apenas um jogador cumpriu os 90 minutos regulamentares no Estádio do Algarve: o capitão, Paulo Oliveira, que, diga-se, parece que não jogava há... dois dias, tal a intensidade e a classe imposta em cada lance. Importante referir que o central português falhou apenas um passe, já perto do apito final. Mas vamos aos 11 – o que começou e o que terminou o encontro.

Azbe Jug, Piccini, Paulo Oliveira, Tobias Figueiredo, André Geraldes, Petrovic, Battaglia, Iuri Medeiros, Gelson Dala, Bas Dost e Mattheus Oliveira foram os primeiros a vestir a nova camisola do Sporting CP perante o apoio dos adeptos verdes e brancos. E se os equipamentos foram diferentes, a táctica escolhida por Jorge Jesus manteve-se: 4x4x2, com o jovem angolano, número 57 nas costas, a apoiar o segundo melhor marcador da Europa na época passada. Para terminar: Pedro Silva, Mama Baldé, Domingos Duarte, Paulo Oliveira, Tobias Figueiredo, João Palhinha, Bruno Fernandes, Francisco Geraldes, Jovane Cabral, Leonardo Ruiz e Ryan Gauld. Que mudança, não? Houve tempo para tudo, ainda que poucos golos em tanto tempo.

Na primeira parte, o Sporting CP chegou sempre mais perigoso à grande área adversária quando Dala se envolveu e potenciava o jogo interior, ora solicitando o colega da frente, ora chamando Piccini para o ataque. Este último, mostrou-se bastante ‘certinho’ a nível defensivo, notando-se que precisa de ganhar confiança na chegada ao momento de finalização. Sem surpresas, veio mesmo do mais irrequieto de todos, leia-se Gelson, o melhor momento dos leões nos primeiros 45 minutos. Petrovic arrancou, combinou com o jovem avançado e só uma boa estirada do guarda-redes adversário conseguiu evitar aquela que seria a sua estreia a marcar (26’). O Belenenses, que ainda nem tinha pisado terrenos adiantados, chegou à vantagem por André Sousa (28’). Sozinho, na marca do penálti, cobrou uma grande penalidade em movimento sem hipóteses para Jug. ‘Que injustiça’, diria Cristiano Ronaldo.

Jorge Jesus apontou, indicou, aconselhou. No segundo tempo, o técnico não parou um único segundo. E os adeptos também não, cantando de bancada a bancada. Um aplauso também para eles. A equipa leonina tinha a posse da bola e o controlo da partida, sendo que as entradas de Francisco Geraldes e Bruno Fernandes deram mais ânimo à zona central. Bem... e quem diria que seria o substituto de Dost a dar o empate ao Sporting CP? Mas foi. Leonardo Ruiz disse que ‘sim’ à recuperação de Petrovic para de seguida ludibriar o defesa directo e mandá-la para o fundo das redes (62’). Como festejou o menino colombiano... (merecido).

Os leões correram atrás da vitória. Do outro lado, esteve um Belenenses compacto defensivamente e inteligente nas acções faltosas. Para o fim, ficou a jogada mais bonita deste amigável. Porque Francisco Geraldes não conseguiria sair do Algarve sem uma boa simulação de corpo, foi assim que deixou Baldé completamente solto no corredor direito. O lateral decidiu bem: olhou e encontrou Jovane. No entanto, faltou frieza ao jogador da formação verde e branca (ainda que a noite se tenha posto muito fria). Já agora, para concluir, o Sporting CP ouviu o último apito de João Capela com sete jogadores da Academia em campo (Pedro Silva, Mama Baldé, Domingos Duarte, Tobias Figueiredo, Jovane Cabral, Francisco Geraldes e João Palhinha).