Jorge Jesus garantiu que o jogo contra o Paços foi preparado sem olhar para o resultado do rival

Já se deve ter questionado várias vezes sobre a conversa entre treinador e jogadores antes das partidas. A curiosidade aumenta quando o jogo se realiza dentro dos contornos deste Paços Ferreira-Sporting CP, a contar para a 12.ª jornada da Liga NOS – isto porque, depois do empate dos dragões na Vila das Aves (1-1), os verdes e brancos encurtariam distâncias em caso de triunfo. Quanto a isso, Jorge Jesus esclareceu todas as interrogações.

“Por vezes, há ‘terceiros’ que nos ‘ajudam’, como foi o caso do Desp. Aves. Mas de nada nos valia esse empate se não fossemos capazes de ganhar aqui. Por isso, preparámos o encontro focados no nosso grupo. A minha experiência diz-me que é isso que temos de fazer. Nunca falei do FC Porto antes deste jogo”, revelou o treinador, fazendo depois uma análise da vitória por 2-1.

“O Paços tem dois avançados rápidos que se posicionam muito bem. Se não forem bem marcados podem tornar-se perigosos nas transições. No entanto, o Sporting CP esteve bem posicionado defensivamente, embora não tivesse estado tão bem no ataque. A equipa ressentiu-se do encontro a meio da semana [frente ao Olympiacos]. Houve vários jogadores que não estiveram ao seu nível”, vincou.

As alterações do técnico leonino no decorrer do desafio também foram explicadas pelo próprio. Acuña saiu para dar entrada a Bruno César, muito elogiado por Jesus após o duelo da Champions, Bryan Ruiz estreou-se na época 2017/2018 depois da saída de Battaglia e André Pinto completou o lote de substituições para o lugar de Bruno Fernandes. Das três, o técnico admitiu que uma delas foi forçada. “Tive de tirar o Battaglia por lesão. O Bryan tem estado de fora, mas acrescentou qualidade, pois sabe como posicionar-se e tem muita experiência. Quanto ao Bruno César, é um jogador que me dá todas as garantias”, reforçou.

Para último, ficou a avaliação à exibição de Gelson Martins e o ‘aplauso’ aos Sportinguistas que marcaram presença no Estádio da Capital do Móvel. “O Gelson tem vindo a tornar-se mais completo. Agora já aparece em zonas de finalização e sabe jogar para a equipa. No entanto, não me vou embora sem dizer que quem também ‘empurrou’ bastante a equipa foram os adeptos. 90 minutos sempre ligados a nós”, concluiu.