Nuno Dias gostou da capacidade da equipa perante um adversário difícil, destacando a alegria de Djô e a estreia do futsal no João Rocha

Nuno Dias explicou que o 8-1 diante do Leões de Porto Salvo é um resultado enganador para os problemas que os verdes e brancos sentiram na partida: "Tivemos mais dificuldades do que se possa pensar. O resultado não espelha as dificuldades que tivemos. Conseguimos um golo estratégico, o Porto Salvo equilibrou depois. Houve um período de cinco/seis minutos de jogo repartido. Tivemos ansiedade em fazer as coisas. Na segunda parte, fomos mais intensos, mais agressivos com e sem bola e os golos foram surgindo. Os Leões deram boa réplica, valorizaram a nossa vitória, em ambiente extraordinário numa primeira jornada que deve ser recorde em termos de assistência".

Cavinato lesionou-se e deu a ideia de que poderia ter uma fractura na perna esquerda. Ainda assim, o técnico realçou que o prognóstico era mais 'negro' do que a realidade. Sobre Djô, um elogio e a satisfação pelo golo após longo período de lesão: "Estive com o Cavinato agora, parece-me que não é tão grave como pareceu. Parece-me entorse, mas avaliar-se-á a gravidade da lesão. Foram oito/nove meses de recuperação. Era justo o Djô estar convocado e jogar. É sempre difícil deixar jogadores com qualidade de fora [acontecerá sempre], mas ele merecia ser chamado a jogar e felizmente pôde ser recompensado por um grande golo. Queria fazê-lo sentir o ambiente deste jogo por tudo o que fez, por ter pertencido à formação. Está de parabéns pela forma como regressou a uma competição oficial".

O técnico elogiou a nova casa e explicou como a ansiedade fez parte dos momentos pré-jogo, elogiando o treinador rival: "A ansiedade sentiu-se. Os momentos iniciais são difíceis porque é um jogo diferente dos outros. Tentámos desvalorizar e passar uma mensagem de que o jogo é igual a tantos outros, mas não o sentíamos assim. Ainda bem que conseguimos um bom resultado e uma boa vitória. Esta é verdadeiramente a nossa casa. Temos tido sempre este apoio e não só quando jogamos em casa. Os adeptos são determinantes. O Jorge Monteiro conhece bem a nossa equipa, o nosso modelo e a metodologia. Faz o papel dele e tem de contrariar o favoritismo. Antes da meia-final da Taça de Honra há a deslocação ao Fundão, que é sério candidato ao pódio no Campeonato Nacional, atrás do favoritismo de Sporting e Benfica".

Jorge Monteiro fez parte do Clube durante 10 anos, com destaque nas camadas jovens, e realçou a dificuldade de defrontar um rival dos melhores da Europa, expressando satisfação pelo novo recinto: "Jogámos contra uma das melhores equipas da Europa, que vinha extremamente confiante da Supertaça. Senti que a equipa se afectou com o sexto golo. Foi um sentimento muito especial, teria gostado de estar aqui noutro papel, depois de 10 anos neste Clube. O Sporting CP já merecia este Pavilhão".