Leonardo Jardim fez, esta quinta-feira, a antevisão ao encontro do próximo sábado, às 20h15, com o Belenenses.

Leonardo Jardim fez, esta quinta-feira, a antevisão ao encontro do próximo sábado, às 20h15, com o Belenenses. O técnico «leonino» – que tem todo o plantel à disposição – conhece bem a qualidade deste adversário, que já roubou pontos às equipas do topo da tabela, e, por isso, está prevenido para as dificuldades: “O Belenenses merece todo o nosso respeito. Pelo clube que é e pelos jogadores e estrutura técnica que tem. Mas, na nossa casa, queremos vencer e dar continuidade às vitórias. Estamos alertados para o facto de, esta época, já ter roubado dois pontos ao Benfica e ao FC Porto e, por isso, temos de ter alguns cuidados, nomeadamente, com a transição ofensiva e rápida e com os bons extremos que tem. É uma equipa que joga com muita profundidade e num jogo muito directo; às vezes, o jogo nem passa no meio-campo, passa da defesa para o ataque. Além disso, também nas bolas paradas é preciso ter cuidado, com os jogadores altos que tem e que criam dificuldades. Ter casa cheia no sábado é de uma importância vital. Nós profissionais temos a máxima atitude dentro de campo, mas quando estamos perante os nossos adeptos estamos mais perto de fazer melhor as coisas. O nosso jogo e a nossa intensidade aumentam. Em Barcelos, conseguimos ter o estádio quase todo a nosso favor e isso foi bom. Em Alvalade, queremos mais do mesmo. É preciso encher o estádio de forma a responder com algum carinho àquilo que os jogadores têm feito nos últimos meses. O facto de estarmos na liderança do campeonato não altera em nada aquilo que é a nossa filosofia. O Sporting não trabalha em cima da classificação. Os nossos objectivos estão traçados, há muito tempo, pela direcção, pela estrutura técnica e pelos jogadores. Assim, não acredito que a posição na tabela leve a oscilações no rendimento. Quem trabalha no Sporting, independentemente de estar no 1.º, 2.º ou 3.º lugares, tem de ter sempre o máximo de responsabilidade. Não temos agora mais responsabilidade do que há um mês. O risco do excesso de confiança existe sempre, porque estamos numa situação nova, mas, mais uma vez, é de realçar que esse não é o principal factor que nos move. Temos outros objectivos, que foram indicados quando iniciámos a época, e acredito que os jogadores estejam focados no processo. Tenho visto, lido e ouvido muita informação, mas resumindo a informação destes seis meses, vejo o Sporting sempre a falar a uma só voz. Há uma ideia consolidada em relação ao nosso objectivo e ao projecto do Clube. Sei que, às vezes, tentam pegar numa ou noutra frase para ver se as coisas se alteram e se criam alguma discordância no discurso, mas no Sporting existe clareza nos objectivos. Quanto a opções, neste momento, em relação aos extremos [Wilson Eduardo, Carrillo e Diego Capel], tem havido equilíbrio na utilização. É importante ter três ou quatro jogadores disponíveis para uma posição que, dentro do nosso modelo de jogo, acarreta muita responsabilidade física. Por isso, vai-se alterando na utilização, mas tem havido sempre equilíbrio. Quanto ao Rinaudo… a opção foi lançar o William e tem sido uma aposta ganha, pelo que tem feito, mas o Rinaudo continua a ser um excelente profissional e um excelente capitão de equipa. Em relação ao mercado, poderá haver ou não alterações, a estrutura já vincou isso mesmo. Mas o Sporting tem um plantel equilibrado. Temos uma segunda opção para cada lugar e temos algumas garantias de jogadores da equipa B, que podem atingir o patamar que pretendemos, e, por isso, acho que o Sporting não tem necessidade imediata para uma determinada posição, a não ser que haja uma lesão ou a venda de um jogador.”