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Passo a Passo

Por Pedro Almeida Cabral
31 Ago, 2023

Está quase concluído o primeiro ciclo do campeonato nacional. Já se jogaram três dos quatro jogos antes da habitual pausa de Setembro para os jogos das selecções. O Sporting Clube de Portugal entrou bem na competição. Embora ainda estejamos a afinar a equipa e a integrar reforços, somamos três vitórias sem contestação. Marcámos seis golos e sofremos três. Se bem que o mais interessante seja a tendência dos golos sofridos: no primeiro jogo concedemos dois golos, no segundo apenas um e no terceiro Adán manteve a sua baliza inviolada. Parece que a obsessão de Rúben Amorim por não sofrer golos está a resultar.

Este último desafio contra o FC Famalicão permitiu conhecer um pouco melhor a forma como estamos a montar a equipa para esta temporada. Porém, a primeira palavra tem de ir para Sócios e adeptos. Num belo final de tarde de domingo, o Estádio José Alvalade teve bancadas repletas, com uma assistência superior a 40000 espectadores. Foi bonito ter de fazer um esforço muito grande para vislumbrar cadeiras vazias no meio da multidão. E foi ainda mais bonito ver como todo o Estádio puxou efusivamente pela equipa durante os mais de 100 minutos de jogo.

No campo, Paulinho apontou mais um golo, desta vez de cabeça, que foi o único do encontro. Neste momento, é ele o maior goleador do campeonato, com quatro tentos marcados. Uma vez que Gyökeres não é tão forte no jogo aéreo, é expectável que Paulinho volte a facturar de cabeça golo mais vezes. O sueco continua a explorar o último terço do terreno com muito à-vontade, ganhando espaços e libertando Paulinho para movimentações sem marcação. Assim que Pote calibrar um pouco melhor a mira, a produção deste tridente atacante poderá avolumar-se.

No meio-campo, estreou-se Hjulmand a titular e com bons apontamentos, especialmente na primeira parte. Não virá para assumir a forma de jogar de Ugarte ou de Palhinha e reagir imediatamente à perda de bola. Mas sim para os passes em profundidade, que já começaram a sair, e para ser voz de comando no centro do terreno, o que permitirá variar um pouco a táctica habitual de Amorim. No sector mais recuado, Diomande exibiu o seu imenso potencial, com uma maturidade rara para a sua juventude e ainda escassa experiência.

Em balanço, o jogo contra os famalicenses foi um jogo de paciência que se definiu, sobretudo, pelo domínio Sportinguista e que pecou pela pouca concretização (como se comprova pela estatística dos golos esperados, acima de dois). Foi apenas o terceiro passo neste campeonato, mas foi seguro e vencedor. Segue-se a difícil deslocação ao Minho para defrontar o SC Braga. Passo a passo.