Leoas recebem Real Madrid CF na quinta-feira (16h00)

De regresso à acção europeia e com uma vaga em disputa na fase de grupos da UEFA Women’s Champions League. No Estádio Aurélio Pereira, a equipa principal feminina de futebol do Sporting Clube de Portugal recebe, esta quinta-feira (16h00), o Real Madrid CF na primeira mão da decisiva Ronda 2.

Depois da jogadora Brenda Pérez, Mariana Cabral, treinadora das Leoas, esteve em conferência de imprensa para fazer a antevisão deste duelo ibérico.

“É óptimo ouvir o nome do Sporting CP no meio de clubes tão grandes. Merecíamos estar aqui, acho que demonstrámos isso na Ronda 1 e, depois, é uma questão de sorteio. Todas as equipas são muito boas, nós também”, começou por dizer aos jornalistas presentes no auditório da Academia Cristiano Ronaldo, em Alcochete.

E o sorteio ditou que as Leoas terão de medir forças com o Real Madrid CF, uma equipa que, de acordo com Mariana Cabral, “está ainda melhor” em 2024/2025. “É um dos maiores clubes do mundo e também tem uma das melhores equipas femininas do mundo. Na época passada, vi o Real Madrid CF algumas vezes ao vivo e diria que esta época a qualidade aumentou bastante. A equipa está ainda melhor, reforçou-se muito bem em todos os sectores”, considerou sobre uma formação que venceu as duas primeiras jornadas do campeonato espanhol.

No entanto, é com “toda a vontade de continuar em frente”, destacou, que a equipa verde e branca parte para esta eliminatória decisiva. “Sabemos que é um desafio difícil para nós. [O Real Madrid CF] Está num patamar diferente do nosso, numa liga profissional e com outras condições, mas nós temos muita vontade, coração, pernas e cabeça também”, detalhou, acrescentando: “Pensamos em querer ganhar”.

Além disso, a técnica Leonina enalteceu também o crescimento da sua equipa nesta nova temporada, onde já conquistaram a Supertaça e somam por vitórias todos os encontros realizados até ao momento.

“Estamos mais maduras, faz parte do tempo que temos em conjunto, tanto equipa técnica como jogadoras e estrutura. Temos demonstrado que temos qualidade e estamos bem ofensiva e defensivamente, mas ainda temos coisas a melhorar”, reflectiu, apontando que o teste de elevada dificuldade que se segue é, também, uma oportunidade de aprendizagem.

“Defensivamente, amanhã vamos ter o máximo de exigência até agora, mas isso é óptimo. Vamos crescer e competir, que é o que nós queremos. Estamos preparadas, é um desafio, toda a gente o sabe e queremos crescer para continuar nestes patamares”, sublinhou, reforçando a dimensão do desafio: “Para nós, neste patamar é querer ganhar, mas é também uma aprendizagem. É a primeira vez que o Clube está neste patamar. Foi a primeira vez que o Sporting CP passou uma eliminatória europeia”.

Já sobre o jogo propriamente dito, onde as Leoas continuam sem poder contar com Joana Martins, Mariana Rosa, Mégane Sauvé, Ria Bose e Gabriela Vinhas, Mariana Cabral não escondeu que o Sporting CP irá em busca de impor o seu jogo através da iniciativa com bola.

“Queremos levar o jogo para o nosso lado, ter a bola, porque do outro lado há jogadoras também com muita qualidade com bola e, sem ela, talvez passam por mais dificuldades. É isso que queremos fazer, sabendo que as diferenças existem”, referiu, salientando que “um bom resultado” na primeira mão passa sempre por “ganhar”. “É para isso que trabalhamos sempre”, realçou.

Por fim, questionada sobre se disputar esta primeira mão europeia no Estádio José Alvalade foi uma hipótese – como está confirmado que será no próximo dérbi para a Liga -, a treinadora verde e branca considerou que deve ser nessa direcção que o futebol feminino tem de crescer.

 “Em 2024, acho que não há nenhuma razão plausível para as equipas femininas não jogarem nos mesmos estádios que as equipas masculinas. Deve ser a nossa intenção e vontade”, referiu Mariana Cabral, ressalvando, contudo, que a equipa sente “sempre o apoio dos adeptos”.

Treinadora realçou "grande orgulho" na equipa

Após a vitória por 0-2 frente ao Breiðablik UBK, que selou a passagem à Ronda 2 de apuramento para a UEFA Women’s Champions League, Mariana Cabral, treinadora das Leoas, fez o rescaldo da partida em declarações aos meios de comunicação do Clube.

"Um grande orgulho pela forma como as jogadoras estiveram hoje. Tínhamos o objectivo de passar a Ronda 1, concretizámo-lo e o primeiro passo está dado", começou por destacar, passando de imediato a analisar o desenrolar deste segundo encontro na Islândia.

"Era um jogo muito difícil porque as pessoas achavam que era mais fácil. Foi difícil, mas estivemos muito bem e podíamos ter resolvido o jogo bastante mais cedo. Tivemos bastantes oportunidades de golo que podíamos ter definido melhor. Na parte final partimos um pouco o jogo de forma desnecessária, mas o objectivo está cumprido", considerou, acrescentando: "O 0-1 é sempre um resultado em aberto, mas a forma como as jogadoras entraram a partir do banco também nos ajudou muito"

Garantido o apuramento para a Ronda 2, Mariana Cabral sublinhou que agora o foco vira-se para a Liga. "Agora, o objectivo é ganhar ao FC Famalicão", apontou, embora não tenha escondido a ambição da equipa verde e branca no play-off decisivo.

"Estamos nesta prova depois de muitos anos em que o Sporting CP não esteve e isso quer dizer que o nosso ranking não é o melhor, portanto vamos ter de encontrar equipas que estão acima. Estamos preparadas para os desafios, queremos continuar a crescer e, se possível, dar mais alegrias aos adeptos", traçou, por fim.

A avançada Telma Encarnação, autora dos dois golos Leoninos, também reagiu ao encontro e reconheceu-se, acima de tudo, "muito feliz". 

"Todos os meus sonhos estão a ser concretizados", referiu a reforço, que também se mostrou em concordância com a sua treinadora quando às metas que se seguem: "Vamos pensar na Liga e depois vamos preparar a Ronda 2".

Ronda 2 de apuramento para a UEFA Women’s Champions League na mira

A missão europeia na Islândia continua. A equipa principal feminina de futebol do Sporting Clube de Portugal enfrenta, este sábado (18h00 hora de Portugal continental), as islandesas do Breiðablik UBK na final do grupo 4 da Ronda 1 de qualificação. Em jogo vai estar um lugar na Ronda 2, ou seja, no play-off de apuramento para a fase de grupos da UEFA Women’s Champions League.

Em declarações aos meios de comunicação Leoninos, a treinadora Mariana Cabral fez a antevisão da partida frente às anfitriãs do grupo e sublinhou que espera um nível de "dificuldade semelhante" ao encontrado na vitória frente às alemãs do Eintracht Frankfurt.

"Ganhámos um jogo, mas agora temos outro para ganhar. Não mudou nada, nem na nossa atitude, nem na nossa competição. Sabemos que estar na UEFA Women's Champions League é muito difícil e o jogo que vamos ter vai ser de extrema dificuldade. Temos de estar focadas em nós, naquilo que queremos fazer e isso é passar à segunda ronda", atentou desde logo a técnica verde e branca, que tem à disposição todas as jogadoras convocadas para a Islândia.

"Fazer um jogo muito bom, muito focadas e fortes ofensiva e defensivamente" são passos indispensáveis para voltar a vencer, traçou Mariana Cabral, acrescentando que o Breiðablik UBK tem “uma equipa muito competitiva”.

"Também é muito agressiva, física e procura muito os duelos e um jogo mais vertical. O jogo anterior foi de um nível competitivo um pouco inferior, com o FC Minsk [vitória por 1-6], que não criou muitas dificuldades ao Breiðablik UBK. Já tínhamos analisado este adversário antes do nosso jogo, os padrões mantêm-se e sabemos o que vamos encontrar e o que precisamos de fazer para dominar o jogo", garantiu.

Entre os comportamentos necessários, a treinadora das Leoas detalhou a importância de "ter bola, com calma e paciência e a mesma personalidade do jogo anterior", sem esquecer a mesma capacidade para ser "muito organizadas defensivamente".

Já motivação, afiançou, é o que não falta no plantel verde e branco, prestes a disputar mais um encontro europeu. "Todas querem jogar, têm qualidade para isso e todas têm treinado muito bem para terem um lugar. A motivação é mais do que existente, por isso o que nós temos de fazer é focá-las. O jogo anterior foi uma vitória muito boa, mas agora o Sporting CP tem de estar no mesmo nível", apontou, por fim, Mariana Cabral.

Depois, a centrocampista Andreia Bravo, que na sua estreia na prova assistiu Ana Borges para o golo que fechou as contas e o jogo frente ao Eintracht Frankfurt na passada quarta-feira, também lançou a final do grupo 4 e começou por se reconhecer “muito feliz” por estar a jogar no patamar europeu.

"Jogar na UEFA Women's Champions League não é para qualquer equipa, nem para qualquer jogadora, mas é fruto e mérito do nosso trabalho", justificou a futebolista de 19 anos formada no Clube.

"A primeira vitória foi muito importante, mas não podemos desvalorizar o jogo que se segue. Estamos confiantes e temos de acreditar e lutar do início ao fim", realçou Andreia Bravo, ciente também que o grupo Leonino “nunca desiste” e todas as jogadoras se “apoiam umas às outras”.

Treinadora enalteceu a exibição sólida rubricada na Islândia

Após a vitória diante do Eintracht Frankfurt (0-2), Mariana Cabral, treinadora da equipa principal feminina de futebol do Sporting Clube de Portugal, falou aos meios de comunicação Leoninos e destacou o desempenho das suas jogadoras ao longo do jogo.

"Sabíamos que ia ser um jogo muito exigente e competitivo, e foi assim. Tínhamos de estar bem ofensivamente, mas defensivamente também, porque o Eintracht Frankfurt tem muita qualidade. Era importante estar compactas e fazer um primeiro, segundo e terceiro esforços para fechar os caminhos para baliza", começou por dizer, passando a resumir as incidências da partida.

"Entrámos bem no jogo, criámos oportunidades e conseguimos marcar. Na segunda parte, o jogo foi mais dividido e não tão bonito, mas acabámos por ter oportunidades também. Sofremos um bocadinho, mas faz parte também em competições deste nível", considerou, lembrando também o contributo das jogadoras entradas a partir do banco.

"Temos jogadoras de muita qualidade. Demos energia à equipa e até podíamos ter marcado mais cedo para fechar o jogo, mas fomos muito sólidas", acrescentou a treinadora verde e branca.

Mariana Cabral atentou também que muitas das jogadoras Leoninas “fizeram a sua estreia na Liga dos Campeões” e deram uma "prova de exigência e de que têm qualidade para estar aqui".

"As jogadoras foram extraordinárias na forma como se entregaram ao jogo. Foi uma vitória inteiramente merecida e a parte final foi muito bonita. Temos as nossas duas 'velhotas' [Cláudia Neto e Ana Borges] a marcar os dois golos e elas merecem muito, porque são as duas maiores referências do futebol feminino em Portugal e trabalham muito", destacou ainda.

Por fim, a técnica salientou que o foco das Leoas nesta fase de qualificação da UEFA Women’s Champions League, na Islândia, é “jogo a jogo”. O próximo, ainda com adversário a definir, está marcado para as 18h00 de sábado e vai decidir quem avança para a Ronda 2, onde, por sua vez, se decidirá finalmente a passagem à fase de grupos.

A jovem lateral Alícia Correia também reagiu à vitória frente à equipa alemã e começou por destacar o “espírito de grupo e de sacrifício” do colectivo verde e branco. "Sabíamos que ia ser um jogo muito difícil em termo emocionais e físicos, mas o mais importante foi manter-nos juntas até ao fim", referiu, acrescentando: "Ganhámos confiança ao longo do jogo e senti sempre que, mesmo que algo corresse mal, tinha uma colega ao meu lado para ajudar. Isto é o Sporting CP e a nossa equipa".

Em pleno palco da mais importante competição europeia de clubes, Alícia Correia não escondeu que é para chegar a estes patamares que a equipa “trabalha todos os dias”, mas realçou também que “o trabalho ainda não está feito”. "Queremos mais, não vamos parar por aqui", sentenciou a jovem formada no Clube Leonino.

Reacção da treinadora à estreia triunfal no campeonato

Após a vitória frente ao GD Estoril Praia (3-0) na jornada inaugural da Liga 2024/2025, Mariana Cabral, treinadora da equipa principal feminina de futebol do Sporting Clube de Portugal, fez o rescaldo da partida e começou por salientar “a vitória e a entrada em campo”

“Entrámos muito focadas e com vontade de fazer mais e melhor. Houve mudanças na equipa porque as jogadoras têm trabalhado bem e, por isso, tiveram esta oportunidade. O plantel tem muita qualidade. Tivemos notas positivas para o facto de a Rita [Fontemanha] ter marcado no seu jogo 150 [no Clube], o regresso à competição da Vera Cid e as estreias da Filipa [Ribeiro] e da Beatriz [Fonseca]”, enumerou em declarações aos meios de comunicação Leoninos.

No geral, reconheceu Mariana Cabral, as Leoas rubricaram “um jogo muito positivo, com muitas oportunidades criadas, mas também com outras coisas por melhorar”, considerou, entre as quais a falta de “alguma definição” no ataque.

Ainda assim, a técnica verde e branca valorizou a forma como a equipa soube atacar, quer por fora, quer por dentro. “Encontrámos os espaços certos. Precisamos de ter variabilidade no nosso jogo ofensivo e acho que as jogadoras estiveram bem nessa interpretação”, realçou, acrescentando: “Fizemos o que tínhamos de fazer, que é trabalhar consoante o que treinamos e as jogadoras têm interpretado isso bem”.

Agora, segue-se um “desafio enorme” na UEFA Women’s Champions League, reconheceu Mariana Cabral, projectando um ritmo “altíssimo, de Liga dos Campeões”. As Leoas deslocam-se à Islândia para procurar o acesso à fase de grupos da prova. Na quarta-feira, dia 4 de Setembro, o Sporting CP enfrenta as alemãs do Eintracht Frankfurt nas meias-finais do grupo 4 (Ronda 1) em busca de avançar e disputar a passagem à Ronda 2 diante das bielorussas do FC Minsk ou das islandesas do Breiðablik UBK.

Por sua vez, Rita Fontemanha, que viveu uma tarde especial ao assinar um golo no seu jogo n.º 150 com a camisola do Sporting CP, também prestou declarações na flash.

“Mais importante é realçar a vitória da equipa e os três pontos, porque entrar com o pé direito na Liga era o nosso principal objectivo. Os 100 jogos já foi uma marca especial, mas chegar aos 150 é extraordinário”, destacou a experiente futebolista, que sublinhou ainda a mentalidade das Leoas para 2024/2025: “Independentemente do adversário, a competitividade tem de estar sempre lá. Queremos vencer todas as competições onde estivermos inseridas”.

Depois, Rita Fontemanha expressou os sentimentos e a expectativa que a equipa vai levar para a Islândia: “Há entusiasmo porque há muito que queríamos voltar a colocar o Sporting CP na Europa. Existe essa responsabilidade e uma vontade muito grande de mostrar o trabalho que está a ser feito aqui”.

Leoas recebem recém-promovido GD Estoril Praia a abrir

Após a conquista da Supertaça, as atenções viram-se para a Liga, que está prestes a começar. A equipa principal feminina de futebol do Sporting Clube de Portugal recebe, esta sexta-feira, o GD Estoril Praia no encontro inaugural da edição 2024/2025.

Na antevisão feita aos meios de comunicação Leoninos, a treinadora Mariana Cabral começou por não esconder que a Supertaça vencida "foi um momento muito bonito", mas "já foi", realçou.

"Nesta semana não falámos sobre isso, falámos sobre o GD Estoril Praia e a forma como queremos entrar na Liga. No futebol, o ontem passa muito rápido e temos de viver o hoje", apontou a técnica verde e branca, traçando "entrar na Liga com uma vitória" como o principal objectivo.

Frente às Leoas, neste primeiro passo no campeonato, estará um GD Estoril Praia recém-chegado ao principal escalão e, por isso, Mariana Cabral espera uma equipa adversária "muitíssimo motivada e sem nada a perder".

"Vão entrar na Liga aqui, em nossa casa, para nos criar dificuldades. É um excelente jogo para elas, têm um treinador muito competente [Nuno Ventura, ex-SF Damaiense], mas o que nos interessa perceber é que a responsabilidade do jogo é nossa", alertou a treinadora, que garantiu também as intenções de "mandar no jogo". Fátima Pinto, Joana Martins, Megane Sauvé e Gabriela Vinhas são baixas confirmadas do lado verde e branco.

"Temos de estar num grande nível e há muitas coisas que temos de melhorar", reconheceu, lembrando ainda "lição" retirada da época passada após um penalizador empate (0-0) com o Länk FC Vilaverdense. "Era uma equipa que estava no fundo da tabela e com poucas expectativas. Aprendemos com isso, queremos dar uma resposta e entrar bem na Liga", atentou Mariana Cabral, vincando também o que mudou para 2024/2025 na equipa que orienta.

"É uma equipa completamente diferente, não só pelos reforços, mas também pela forma como estamos a jogar. Aprendemos a ter mais maturidade e confiança em nós e sabemos que, em qualquer jogo, temos capacidade para ganhar", sublinhou, destacando: "Ser melhor todos os dias é o que nos vai levar mais longe".

Por fim, sendo uma estreia em casa, Mariana Cabral salientou a importância da presença dos Sportinguistas no Estádio Aurélio Pereira, em Alcochete: "Os adeptos vêm sempre apoiar-nos e com muita intensidade e nós faremos o melhor por eles".

De seguida, a reforço Georgia Eaton-Collins também projectou a entrada em cena na Liga, mas começou por recuperar "a sensação fantástica" de conquistar a Supertaça.

"Era o primeiro objectivo da equipa nesta época. Quando cheguei ao Sporting CP disse que queria vencer troféus, por isso consegui-lo imediatamente foi excelente para mim e para toda a equipa", disse em declarações aos meios de comunicação Leoninos.

A defesa central de 24 anos confessou também que, após os primeiros passos como Leoa, já começa a sentir-se "cada vez mais enquadrada" e perspectivou de forma confiante o início do campeonato.

"A pré-época foi boa, com muitos jogos e diferentes nuances, por isso agora estou desejosa que comece a Liga", apontou, salientando a ambição da equipa: "Estamos preparadas para lutar pela vitória".

Tal como Mariana Cabral, Georgia Eaton-Collins projectou um GD Estoril Praia "sem nada a perder" no embate de sexta-feira e chamou a responsabilidade para o lado do Sporting CP. "Temos de fazer aquilo que temos treinado ao longo de toda a pré-temporada", sentenciou uma das caras novas Leoninas para 2024/2025.

Hannah Seabert também lançou a final da Supertaça

Com a Supertaça em jogo, a equipa principal feminina de futebol do Sporting Clube de Portugal enfrenta, esta sexta-feira (20h45), o SL Benfica na final, que será disputada no Estádio do Restelo, em Belém. Na véspera do dérbi que vai decidir o primeiro título em 2024/2025, a treinadora Mariana Cabral e a guarda-redes Hannah Seabert lançaram o jogo em conferência de imprensa no auditório da Academia Cristiano Ronaldo, em Alcochete.

“Vai ser uma final muitíssimo competitiva entre as duas melhores equipas em Portugal”, começou por dizer a técnica verde e branca, tendo em vista uma Supertaça que pela quarta edição consecutiva terá Leoas e águias frente-a-frente – Sporting CP venceu a prova em 2021, precisamente no Restelo, e em 2017.

Posto isto, Mariana Cabral não escondeu que “as duas equipas conhecem-se muito bem”, mas realçou também que há “novas dinâmicas” de parte a parte, além dos ingredientes já inerentes a uma final: “Acaba por ser não só a parte técnica e táctica, mas também a parte emocional, psicológica ou até casual, no sentido em que pode haver um penálti ou uma expulsão, situações que também temos de saber superar”.

De seguida, a treinadora das Leoas garantiu que a sua equipa está “muito bem e com muita vontade de ganhar um troféu”. “As jogadoras estão por dentro do que queremos fazer e, portanto, estamos completamente preparadas para ganhar”, apontou, realçando ainda o significado de poder iniciar a temporada regressando aos títulos.

“É muito importante, todos os troféus o são. Temos estado nas decisões, mas não temos conseguido conquistá-los. Há muita vontade”, reforçou, preferindo manter o foco sobre aquilo que as Leoas podem controlar, uma “lição da época passada”, acrescentou.

“O adversário do Sporting CP é o Sporting CP, isso é que tem de estar na nossa cabeça. Temos de fazer melhor aquilo que nós podemos fazer, independentemente do adversário”, sublinhou Mariana Cabral antes de abordar a chegada das sete caras novas do plantel Leonino: “Têm sido muito bem integradas e temos um grupo muito jovem e com muita vontade. O que mais querem é ganhar e queremos que todas sintam o que é levantar um troféu pelo Sporting CP”.

Além disso, a técnica considerou que “não faz sentido” a sobreposição da final da Supertaça com a partida da equipa masculina Leonina, para a Liga, no Algarve, também na sexta-feira, às 20h15.

“É uma enorme falta de respeito pelas jogadoras do Sporting CP, do SL Benfica e por todas as pessoas que trabalham no futebol feminino. As instituições têm de intervir nestes casos. Queremos promover o futebol feminino, que seja mais visto, por isso é uma pena”, referiu, acrescentando: “É importante que possamos crescer todas juntas por causa do investimento e da organização e não apesar do investimento e da organização”.

Ainda assim, Mariana Cabral frisou a ambição da sua equipa em voltar a dar alegrias aos adeptos. “Vamos dar o melhor para trazer um troféu para o Sporting CP e para os Sportinguistas, tendo pena que não poderemos ter o apoio de mais adeptos, porque ficarão divididos, mas de certeza que vão acompanhar ao longe também”, destacou, por fim.

Por sua vez, a guarda-redes Hannah Seabert, uma das capitãs para 2024/2025, também falou aos jornalistas presentes e deu conta da “confiança” que move as Leoas rumo à decisão.

“Fizemos uma boa pré-época e aprendemos muito. Temos uma identidade forte e jogadoras com personalidade, por isso sentimo-nos bem e entusiasmadas para amanhã”, apontou, acrescentando também que a final é encarada como uma “oportunidade de conseguir um título perante os adeptos”.

Sublinhando “a força e crença enquanto equipa” como principais pontos fortes das Leoas, a guardiã norte-americana considerou que, apesar do conhecimento mútuo, o dérbi “é sempre um novo desafio” e “um bom jogo de preparação para o nível da UEFA Women’s Champions League”, mas agora, sentenciou, o foco está “apenas na Supertaça”. “Um jogo e uma competição de cada vez”, acrescentou.

E, tal como a sua treinadora, Hannah Seabert foi clara ao traçar a ambição das jogadoras na ‘antecâmara’ de mais uma final. “A expectativa de alcançar troféus faz parte de estar no Sporting CP. Queremos começar em força esta época e amanhã queremos dar provas das nossas intenções. Estivemos muito perto [dos títulos] na época passada, ainda temos alguma dessa mágoa, mas agora é um novo início”, concluiu.

Treinadora realçou que, agora, a equipa "quer ganhar o troféu"

Selada a passagem à final da Supertaça, com um vitória por 0-2 sobre o Racing Power FC, Mariana Cabral, treinadora da equipa principal feminina de futebol do Sporting Clube de Portugal, fez a leitura do encontro em declarações aos meios de comunicação Leoninos.

"Tivemos uma entrada muito boa, com muita vontade de fazer aquilo que treinámos, a mostrar que queríamos ganhar. Tivemos várias oportunidades de golo para chegar ao 0-1 mais cedo, até com três bolas aos ferros. Fomos muito dominadoras ofensivamente, mas também defensivamente", considerou, destacando também a forma como as Leoas conseguiram manter-se no controlo das operações, apesar da ineficácia no ataque.

"Na parte final da primeira parte deixámos que o adversário subisse mais no campo para nos criar dificuldades, porque é uma boa equipa, muito agressiva sobretudo nos esquemas tácticos, mas as nossas jogadoras foram muito maduras na forma como perceberam o que tínhamos de corrigir. Na segunda parte conseguimos concretizar e fomos claramente a melhor equipa", sublinhou a técnica, acrescentando: "Foi um jogo muito bom e passamos bem à final da Supertaça".

Mariana Cabral considerou que foi um arranque oficial em 2024/2025 "muito positivo", distribuindo méritos pelo plantel. "As jogadoras, não só as novas, mas também as que cá estavam, deram resposta, as que entraram na segunda parte também e isso é muito importante. Vai ser uma época longa, precisamos de todas as jogadoras e elas sabem isso", frisou.

Embora tenha reconhecido que na recta final do jogo, aquando da expulsão adversária, as Leoas podiam "ter marcado mais golos", Mariana Cabral enalteceu a postura insaciável das suas jogadoras até ao apito final: "O importante é manter até ao fim o mesmo ritmo e a mesma vontade para marcar mais. É o que nos vai levar para outros patamares".

Já com os olhos postos na final, marcada para sexta-feira (20h45), no Estádio do Restelo, em Belém, a treinadora do Sporting CP começou por lamentar a sobreposição deste encontro decisivo com a partida da equipa masculina Leonina, para a Liga, no Algarve, no mesmo dia, às 20h15.

"É uma pena. Tenho a certeza de que os Sportinguistas iam querer estar nos dois jogos e assim não vão conseguir. Independentemente disso, sei que nos vão enviar muita força e nós precisamos dela porque uma final é sempre um jogo muito dividido", atentou, traçando de imediato a ambição verde e branca para a discussão do primeiro título da temporada: "Temos uma equipa muito boa e que quer ganhar o troféu. Vamos com muita vontade de conseguir um troféu para o Sporting CP, porque as jogadoras e o Clube merecem".

De seguida, Brittany Raphino, autora dos dois golos que decidiram o encontro - os primeiros das Leoas em 2024/2025 -, também analisou a meia-final. "Tivemos várias oportunidades na primeira parte, mas mantivemos a confiança e, assim, sabíamos que iríamos conseguir o resultado que queríamos", apontou, realçando: "Foi uma boa vitória e levamos coisas boas para esta próxima semana".

A avançada norte-americana virou também o foco para a final da Supertaça e 'lançou os dados' para mais um dérbi. "É sempre uma batalha, mas estamos prontas para o desafio. Vivemos para jogos desses e queremos ganhar para ficar com o troféu", sentenciou a goleadora das Leoas.

Treinadora reconheceu ainda o desfecho "duro" na Liga e que "dói"

Após a vitória em casa do SF Damaiense (0-2) que colocou o ponto final numa Liga com incerteza até ao fim, Mariana Cabral, treinadora da equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal, falou aos meios de comunicação Leoninos para fazer o seu rescaldo.

"Acho que foi um jogo bom da equipa, focadas no que tínhamos de fazer num campo muito difícil de jogar. Ficou demonstrado o crescimento da equipa, porque na primeira volta contra o SF Damaiense estivemos por cima em nossa casa, a vencer, mas na única vez que foram à nossa baliza marcaram e esse jogo acabou empatado", lembrou, acrescentando: "Demonstrámos que a equipa está diferente, mais madura, até pela forma como chegámos ao segundo golo e gerimos o resto do jogo".

"Infelizmente, esse crescimento não se concretizou no que queríamos, que era o título", adiantou ainda a treinadora verde e branca, depois de na recta final o Sporting CP ainda ter subido virtualmente ao primeiro lugar por escassos momentos.

"É duro e dói, sobretudo pela forma como foi. Ouvimos a bancada a festejar os golos no outro jogo e haver essa sensação de estarmos muito perto e não conseguirmos é duro. Por tudo o que fizeram, as jogadoras não mereciam um desfecho que não é positivo para o Sporting CP", sublinhou, sem esconder a ambição e a exigência dentro do grupo que orienta: "Somos um clube que tem de estar sempre na luta por troféus e acabámos por não vencer nenhum esta época, apesar de termos estado em todas as frentes até ao fim".

Apesar disso, Mariana Cabral considera que há coisas positivas a retirar e garante que as jogadoras estão "muito mais preparadas para ser melhores na próxima época".

"Houve muitas jogadoras da nossa formação na equipa principal, hoje tivemos várias em campo e no banco e isso é sempre muito importante. É por aí que temos de ir, crescer de forma sustentada e todas elas estão preparadas para dar uma resposta ainda melhor na próxima época", traçou, apontando que "lutar até ao fim por todas as competições" e "competir na Liga dos Campeões" são os grandes objectivos já em mente.

No final da partida na Damaia, Olivia Smith, futebolista das Leoas, foi distinguida pela Liga como a revelação do campeonato. "Mais do que uma excelente jogadora com muito potencial, é uma excelente mulher e pessoa, portanto ficamos muito contentes com isso. Acho que teve aqui a equipa e o ambiente ideais para crescer e aprender", justificou Mariana Cabral, que deixou também "uma palavra" a João Almeida Rosa, responsável pelo scouting da equipa: "Tem feito um trabalho também extraordinário pela forma como identifica jogadoras ideais para a nossa equipa. A Olivia foi claramente uma delas, como muitas outras que tiveram uma excelente época, mas infelizmente não com troféus como ambicionávamos".

Por sua vez, a centrocampista Brenda Pérez também salientou a sensação "agridoce" com que terminou a época.

"Sabíamos que tínhamos nas nossas mãos a hipótese de continuar de pé na Liga até ao fim e fizemos tudo o que podíamos, com um grande jogo num campo complicado. Ouvimos a bancada a gritar num dos momentos, mas tivemos sempre a mente e o corpo no nosso jogo", começou por dizer, continuando: "Não foi por este jogo que perdemos a Liga, mas é certo que tudo o que fizemos esta época vai servir para a próxima. Estivemos quase em tudo e não conseguimos nada, isso é o que dói mais. Foi uma época difícil, mas proveitosa para aprender, corrigir erros e crescer".

De acordo com a talentosa espanhola, "esta equipa merece mais", destacou e já apontou ao que se segue. "Fomos uma grande equipa, tivemos momentos difíceis e soubemos sair deles, estivemos até ao último minuto a disputar o título e para o ano temos de acreditar todos", realçou, completando: "O Sporting CP tem de competir e ganhar tudo, sabemos disso e é para isso que treinamos todos os dias. Vai ser assim sempre".

Treinadora destacou “jogo competente” das Leoas e "injustiça" no desfecho

Após a final da Taça da Liga, vencida pelo SL Benfica (1-0), Mariana Cabral e Brenda Pérez, treinadora e jogadora das Leoas, estiveram em conferência de imprensa para analisar o dérbi.

"Acho que foi uma injustiça tremenda e deixa-nos um sabor muito amargo, porque a equipa esteve muito bem e fizemos um jogo muito competente. Sabíamos que iria ser um jogo muito equilibrado, com oportunidades para ambos os lados, foi isso que aconteceu e o que acaba por decidir é futebol", começou por dizer na sala de imprensa do Estádio do Restelo, acrescentando que "os erros fazem parte do futebol".

"Foi um erro da treinadora, porque eu é que lhes peço para sair a jogar, ter paciência e encontrar a jogadora livre para chegar à frente com vantagem. Foi isso que aconteceu, faz parte e depois já não tivemos tempo suficiente para conseguir reagir", apontou a técnica verde e branca, antes de considerar que também houve "um erro claríssimo na área do SL Benfica”.

“Não percebo como é que não se assinala penálti sobre a Olivia [Smith], que foi pisada. Não sei para que andamos a trabalhar e a trazer jogadoras de fora, porque para ganhar em Portugal é preciso ter, mais do que qualidade, muito estômago. Este tipo de coisas não fazem sentido e desequilibram a partida como aconteceu. Os últimos minutos seriam completamente diferentes", criticou Mariana Cabral, realçando que há muitas melhorias a fazer a nível transversal no futebol feminino nacional.

"Estamos aqui para ser melhores, desde o primeiro dia, mas toda a gente à volta tem de ser melhor também, as condições, as árbitras, tudo tem de ser melhor para que possamos crescer. Não basta só dizer que queremos crescer", apontou, acrescentando: "Foi muito injusto pelo jogo que tínhamos feito".

Depois, questionada sobre a série de seis dérbis realizados esta temporada, vários em decisões, a treinadora do Sporting CP frisou que “ninguém pode estar contente, porque no Sporting CP trabalha-se para ganhar troféus”. “Estamos tristes, porque já na Supertaça tínhamos perdido nos penáltis”, lembrou Mariana Cabral, embora tenha ressalvado a evolução do seu grupo, sem esquecer a recta final na Liga ainda em curso.

“A equipa tem crescido muito esta época. Estivemos nas decisões e queremos estar até ao fim. Faltam-nos dois jogos na Liga e queremos ganhar para acabar de consciência tranquila, embora pudéssemos ter feito melhor nalguns jogos”, atentou, concluindo que o foco do projecto verde e branco é claro: "O foco está em nós, no Sporting CP, nas jogadoras portuguesas e estrangeiras que temos cá, nas formadas na Academia, em voltar à Liga dos Campeões e em ser competitivas".

Por fim, abordando o plano de jogo delineado, a treinadora destacou o papel de Fátima Dutra no corredor esquerdo. “Sabíamos que o SL Benfica ia marcar individualmente as nossas médias, como sempre. A Olivia Smith tinha a Ucheibe, que a seguia para todo o lado, portanto tínhamos a [Fátima] Dutra a subir para ganhar essa vantagem, aproveitámos algumas vezes, mas sem conseguir o golo”, referiu, lembrando, por fim, a contrariedade que significou a lesão muito cedo no jogo de Jacynta Gala.

"Só tínhamos duas paragens na segunda parte, portanto tivemos de nos controlar nesse sentido", concluiu.

A seguir, Brenda Pérez também considerou que o Sporting CP fez "um bom jogo" no Estádio do Restelo. "Podíamos ter tido mais determinação na área nalgumas ocasiões, mas independentemente disso não merecíamos perder", começou por dizer, antes de se debruçar de forma mais detalhada sobre o dérbi.

"Sabíamos que ia ser um jogo muito competitivo, de muitos duelos e que tínhamos de assumir o ritmo do jogo. Foi isso que fizemos até ao fim, cometemos um erro, mas sabemos que isso pode acontecer. Não é por isso que vamos deixar de fazer o nosso jogo”, reforçou a centrocampista.

Também Brenda Pérez corroborou a mensagem da sua treinadora, afiançando que "todos têm de crescer" na modalidade, antes de se mostrar confiante no futuro da equipa.

"Ainda temos muita coisa pela frente, não só nesta época como depois. Queremos que acreditem, porque nós acreditamos muito", atirou, por fim, a futebolista espanhola.