Sporting CP ultrapassa Grupo A da Champions depois de vencer o Pontoise por 3-0

Não devem existir muitos clubes no Mundo a discutir a mais prestigiada prova europeia de ténis de mesa e futsal em simultâneo. Aconteceu no Sporting CP esta quinta-feira (23 de Novembro), dia que entra directamente para a história do Clube, já que, na primeira participação de sempre dos orientados de Chen Shi Chao na Liga dos Campeões, garantiram a passagem aos quartos-de-final da prova – isto enquanto os pupilos de Nuno Dias também se apuravam para a Final Four da UEFA Futsal Cup, vencendo o Nacional Zagreb por 3-1.

No Multiusos do Estádio José Alvalade, com ‘lotação esgotada’, João Monteiro, Aruna Quadri e Diogo Carvalho ultrapassaram os franceses do Pontoise por claros 3-0. Com este resultado, os leões garantiram o segundo lugar do Grupo A quando ainda faltam disputar-se dois jogos (Grodzisk, da Polónia – 30/11 às 17h30; Orenburg, da Rússia – 20/12 às 19h00). No entanto, esta jornada ‘de sonho’ para os verdes e brancos deu muito, mas mesmo muito, trabalho.

O match-point quebrado por João Monteiro

João Monteiro foi o primeiro a ‘assumir’ a mesa frente a Can Akkuzu. O número 51 do ranking mundial protagonizou um duelo bastante renhido com o adversário, que obrigou o português a ir às vantagens no primeiro set, ganho pelo atleta da casa por 13-11. Ainda assim, o jovem de 20 anos (Akkuzu) não quebrou, tendo imposto toda a sua técnica no segundo set, totalmente dominado por si e conquistado por 11-6. A missão complicou-se para João Monteiro aquando da discussão do terceiro set, mais equilibrado do que o anterior, mas que ainda assim terminou com o 2-1 favorável a Akkuzu (11-8). O Pavilhão ‘puxou’ por João e o jogador respondeu, quebrando o match-point mesmo tendo estado a perder 3-6 – recuperação notável na parte final do terceiro set, capaz de o levar à vitória por 12-10. No set de todas as decisões imperou a experiência de João Monteiro, operando o mais tranquilo dos triunfos (11-5) e a vantagem para o Sporting CP em jogos.

Aruna impiedoso diante de Marcos Freitas

3-1 em sets descreve bem a história do segundo jogo ganho pelos verdes e brancos. Aruna Quadri dominou o número um nacional, Marcos Freitas, contrariando o ranking – o atleta do Sporting é 27.º enquanto o português ocupa o 17.º lugar. 13-11 foi o resultado do primeiro set, sendo que o segundo evidenciou a superioridade do nigeriano, que acabou por vencer por 11-7. A única altura em que Freitas conseguiu contrariar o jogador leonino foi no terceiro set, ganho por 11-8, muito por culpa dos vários erros 'forçados' de Aruna. Em nenhum momento se sentiu que a vitória pudesse escapar aos leões, confirmando-se mesmo por números esclarecedores: 11-6.

‘Taco a taco’ até ao festejo final

O terceiro e último encontro da noite foi o mais renhido. Diogo Carvalho e Niagol Stoyanov deixaram todas as suas ‘armas’ na mesa, protagonizando um duelo intenso e com desfecho indefinido até final. Diogo começou bem – aliás, melhor seria impossível -, impondo uns claros 11-5 no primeiro set. Contudo, o adversário respondeu à altura, conseguindo alcançar a remontada nos dois sets seguintes (11-9 e 13-11). Quando tudo fazia prever um resultado menos positivo para o Sporting CP, Diogo Carvalho contou com um apoio inexcedível do público, que o incentivou numa fase ‘delicada’ do desafio. Diogo esteve à altura da exigência e venceu o set que se seguiu por irrepreensíveis 11-4. A partir daí foi o 'tudo ou nada', sendo que o jogador dos leões deu… tudo. De forma esmagadora, voltou a triunfar perante Stoyanov, derrotando-o pelo mesmo resultado do set anterior.

Hugo Canela realça que o Sporting CP tem o propósito de triunfar nas duas últimas partidas da prova europeia

Mesmo sem possibilidade de apuramento para a próxima fase da EHF Champions League, Hugo Canela aponta ao terceiro lugar no grupo como fora de provar o valor do Sporting CP: "Temos o objectivo de alcançar o terceiro lugar. Queremos concluir a fase de grupos com vitórias e temos sempre o propósito de triunfar. O terceiro lugar seria uma forma de demonstrar que fizemos o melhor que conseguimos, atrás dos que eram os favoritos ao apuramento".

O próximo jogo, no sábado, na Rússia, diante do Chekhovskiye Medvedi, não será fácil segundo o técnico, mesmo que a equipa da casa ainda não tenha somado qualquer ponto. 

"Não venceram ainda, mas tentarão ganhar. Têm um ataque pausado, que leva a que a defesa cometa muitos erros. Estiveram muito perto de conseguir fazer melhor, principalmente em casa onde criam bastantes dificuldades a quem lá joga", destaca antes de informar que o Sporting CP viajou esta quinta-feira. Da convocatória continua arredado Matej Asanin, por lesão.

Hugo Canela concorda que o foco passou a ser o Campeonato Nacional, reconhecendo que, voltando à prova na próxima época, há hipóteses de fazer ainda melhor: "Penso que o terceiro lugar seria digno do nome do Sporting CP. A equipa permite uma rotatividade dentro da partida e entre partidas, os lesionados estão a regressar, isso é bom. Agora, o plantel reagiu com grande tristeza quando percebeu que estávamos fora da prova porque sentimos que estávamos perto de alcançar melhor. Apesar disso, estamos satisfeitos pela evolução e tenho a certeza de que se conseguirmos voltar à Champions vamos fazer melhor. Respeitámos os adversários em demasia. Com mais experiência faríamos melhor".

Jorge Jesus não poupou nos elogios aos seus jogadores após o triunfo frente ao Olympiacos, mostrando-se confiante no apuramento

Após conseguir, pelo menos, o acesso à Liga Europa, graças ao triunfo frente ao Olympiacos (3-1), esta noite, em Alvalade, Jorge Jesus garantiu que o Sporting CP se vai deslocar a Camp Nou para discutir o apuramento para a próxima fase da Liga dos Campeões. Pelo meio, muitos elogios à exibição leonina.

"Havia dois objetivos: vencer e tentar que aqueles jogadores que vieram de lesão não tivessem uma recaída. Para isso, tínhamos de ter um resultado que desse para fazer aquilo que fiz. Nesse sentido, fizemos um jogo quase perfeito. Fizemos um excelente jogo, com melhores e piores momentos. Na primeira parte, quase sempre bem e na segunda menos bem, especialmente depois do 3-0. A equipa começou a não recuperar os posicionamentos e só assim poderíamos sofrer um golo daqueles. No lançamento do jogo, não que tivesse medo, mas sabia que esta era uma boa equipa. Se não marcássemos cedo era uma equipa que saía rapidamente para o ataque e poderia criar problemas. Fizemos dois golos, o primeiro numa jogada colectiva, com grande qualidade técnica e táctica. Fizemos um encontro quase perfeito. O objectivo era segurar a Liga Europa, mas vamos a Camp Nou para disputar uma fase de grupos onde estão duas das melhores equipas do Mundo", explicou o treinador dos leões, que duvida que a Juventus, o rival nas contas para a qualificação, triunfe na deslocação a Atenas.

"Eu não sou bruxo, mas… se ganharmos ao Barcelona estamos apurados. Duvido que a Juventus ganhe ao Olympiacos na Grécia. O Olympiacos é uma boa equipa e teve azar em ficar no melhor grupo da Liga dos Campeões. Teve azar de encontrar um Sporting muito forte nos dois jogos. Não acredito, sinceramente, que a Juventus consiga vencer em Atenas… mas, mais difícil do que isso, é ganharmos em Barcelona", concluiu.

Vitória frente ao Olympiacos (3-1) em Alvalade deixa tudo em aberto para a última ronda, em Barcelona

Depois de uma entrada de leão na Liga dos Campeões esta época, com uma vitória em Atenas, desta feita foi a vez do Olympiacos visitar Alvalade, quando as contas do apuramento ainda estavam baralhadas. A vitória, com dois golos consentidos nos últimos minutos no Pireu, somado ao facto de, entretanto, os gregos terem trocado de treinador, deixavam os leões em alerta para eventuais surpresas.

 Jorge Jesus, consciente disso mesmo porque o referiu na conferência de imprensa de antevisão, mostrou que o Sporting sabia exactamente o que havia para fazer, independentemente do adversário poder não ser o mesmo – e até estar mais forte defensivamente. Logo para começar (3'), Gelson Martins assistiu André Pinto no miolo da grande área grega, com o central a rematar ao poste... e Bas Dost a falhar a emenda. Estava dado o sinal mais verde e branco, com Bas Dost, pouco depois (13'), a baralhar a defensiva adversária, a vir ajudar à manobra ofensiva no corredor esquerdo, isolando assim Bruno Fernandes na zona de acção que deveria ser do holandês Bola de Prata, mas o remate do médio luso saiu por cima.

As situações de perigo leonino foram surgindo tão naturais como o futebol que ia deixando no relvado. Gelson Martins (17') amorteceu a bola para novo remate de Bruno Fernandes por cima da trave. Por uma vez, no primeiro tempo, o Olympiacos chegou a acelerar o ritmo cardíaco das bancadas quando, numa bola bombeada, surgiu Fortounis na frente, mas Jérémy Mathieu descansou André Pinto – que acompanhava igualmente o avançado grego – ao cortar de cabeça o lance. Aliás, diga-se, a dupla de centrais funcionou tão bem como se Coates estivesse em campo. O uruguaio até pode ser um perigo constante para os adversários nas bolas paradas – cantos e livres –, mas por esta altura já o camisola n.º 6 dos leões levava uma bola no ferro!

À passagem da meia-hora, invariavelmente, o Olympiacos defendia com toda a equipa atrás da linha da bola e o Sporting CP fazia o que podia para tentar quebrar esse acerto defensivo.

A cinco minutos do intervalo, Bas Dost, com assistência de Gelson Martins depois de um excelente trabalho de Piccini no corredor direito, inaugurou o marcador. E ainda muitos se voltavam a sentar dos festejos quando Bruno César, numa insistência depois de ter visto a sua primeira tentativa gorada, ampliava a vantagem.

No segundo tempo, o técnico Takis Lemonis queimou todas as substituições até aos 65', que de nada lhe valeu já que o holandês voltou a marcar precisamente no minuto seguinte (66'). Cruzamento de Bruno Fernandes da direita – já a jogarmos para a baliza Vítor Damas – e Bas Dost mais alto que os centrais a fazer o 3-0.

Resultado familiar (de Atenas), mas com o ambiente de Alvalade a ajudar à festa o desfecho só podia ser outro. Não contentes a diferença segura, os leões continuaram na luta pelo golo. Dois livres directos, um por Bruno Fernandes e outro por Mathieu, ia mantendo os gregos em sentido, com tempo ainda para o n.º 8 dos leões rubricar um lance de elevada nota artística (75'): recuperação de bola, paradinha, tira dos adversários da frente e remate... por cima.

Mesmo em cima do apito final e sem que houvesse fantasmas de qualquer espécie dado o controlo completo das operações por parte do Sporting CP, o Olympiacos reduz para 3-1 por intermédio do recém entrado Odjidja. Nada que abalasse o resultado e muito menos a segurança da formação de Alvalade. Agora é esperar que o olimpo leonino se atinja em Camp Nou.

Tiago Fernandes reconhece a falta de velocidade nos momentos de ataque, salientando a convicção no apuramento já hoje

Tiago Fernandes apontou no final do jogo entre Sporting CP-Olympiacos, finalizado com 1-1 no marcador, que faltou acutilância ofensiva para o triunfo: "Não conseguimos ser mais rápidos e agressivos no último terço. Tinham alguma dificuldade com bolas na área. Conquistámos um penálti numa situação dessas, enviámos outra bola à trave. Foi um jogo equilibrado, mas em que fomos melhores e que merecíamos ganhar"

Para o técnico leonino, a barreira defensiva grega assemelhou-se ao empate a dois em Atenas, referindo a competência da equipa no processo defensivo em praticamente todo o jogo: "Em vários momentos de jogo, as dificuldades foram semelhantes. Sabíamos que a organização ofensiva deles passava pelo jogo directo e pelas segundas bolas. Se ganhassem essa disputa, procurariam cruzamentos e verticalidade nas costas da nossa linha defensiva. Estivemos preparados para isso e cumprimos. Não os conseguimos contrariar apenas numa situação de cruzamento, que acaba por ser um grande golo, num grande gesto técnico". 

Tiago Fernandes vincou acreditar na qualificação pós-jogo, sabendo que o Barcelona vencia a Juventus por 1-0 e que os italianos precisariam de uma reviravolta para discutir o apuramento na última jornada: "A expectativa era e continua a ser de ficar apurado após esta jornada e garantir já o play-off. Já não é possível chegar ao primeiro lugar, mas há que continuar o caminho, preparar a deslocação a Barcelona, de forma a procurar vencer lá".

Sporting CP empata com Olympiacos na Youth League e Barcelona deu uma ajuda, batendo a Juventus

Na quinta jornada da  UEFA Youth League, o Sporting CP empatou em casa 1-1 com o Olympiacos. Os leões sabiam que uma vitória bastava para confirmar o apuramento para o play-off rumo os oitavos de final da UEFA Youth League, mas precisaram de uma ajuda do Barcelona, que venceu em Turim a Juventus, por 1-0. Os leões cedo perceberam que teriam de superar uma organização defensiva com 10 homens atrás da linha da bola, tal como acontecera em Atenas, na primeira volta.

Aos quatro minutos, Pedro Ferreira cabeceou a bola para a barra, a passe de Daniel Bragança. Aos 11’, foi a vez de Elves Baldé perigar a baliza do Olympiacos, só que Karadais resolveu um remate de longe do extremo, que alinhou na esquerda, sempre procurando a diagonal. Aos 14’, o primeiro susto para o Sporting. O Olympiacos, notoriamente focado em explorar os lances estratégicos ficou perto de marcar.

Sem oportunidades de registo, era o Sporting CP a comandar as rédeas do jogo, ainda que sem espaço entre linhas para fazer diferenças. No entanto, também bem munidos na bola parada, os leões, aos 27’, acabaram por se adiantar. Depois de um canto curto, Abdu Conté colocou na área. Pedro Ferreira usou o porte físico para ganhar um ressalto e atirar rasteiro para golo. A resposta não tardou e Voilis finalizou de cabeça, aproveitando uma transição ataque-defesa lenta dos verdes e brancos, em que Elves não compensou aquando da subida do lateral contrário. Até ao fim da primeira parte, Baldé ficou na cara de Karadais, mas deslumbrou-se perante um guardião que brilharia a nível superlativo, aos 43’.

Sucedendo a uma má abordagem na área, Baldé teve a oportunidade de converter uma grande penalidade por mão na bola, mas o guarda-redes Karadais voou para negar os intentos do extremo. Luís Maximiano ainda teve de intervir a bom nível para impedir que os gregos fossem em vantagem para o intervalo. A bola parada continuava a assustar as hostes leoninas.

No segundo tempo, Tiago Fernandes arriscou com Elves Baldé como avançado móvel, mas a equipa perdeu lucidez no meio-campo, cedendo mais espaço aos gregos, que continuavam a apostar no jogo directo. O primeiro remate do segundo parcial aconteceu aos 72’, passando por cima da baliza de Luís Maximiano.

Aos 77’, Elves Baldé dispôs da melhor oportunidade da segunda parte, mas o remate cruzado saiu desviado. Maximiano resolveu potencial problema aos 79’ e, até final, apesar do domínio territorial verde e branco, só por duas vezes voltou a haver perigo. Diogo Brás, aos 83’, rematou à figura do guardião e, aos 90+2’, Miguel Luís atirou por cima.

O Sporting CP voltou a não vencer os gregos (empatara a dois em Atenas] e tem agora oito pontos, suficientes para um apuramento histórico na competição, ainda com uma jornada por disputar. No play-off, a uma volta, disputará a contenda com um adversário saído do apelidado de caminho dos campeões nacionais-

Sporting CP perdeu na Ucrânia por 32-29 e ficou sem hipóteses de continuar na Europa

A equipa de andebol do Sporting CP foi derrotada por 32-29 na Ucrânia, diante do Motor Zaporozhye, e, ao ficar a cinco pontos dos ucranianos no Grupo D, está impossibilitada de seguir em frente na Velux EHF Champions League.

Diante do segundo classificado e na luta pelo último lugar de apuramento, os leões sabiam que precisavam de conquistar dois pontos para ficar a apenas um do opositor, uma equipa habituada a ultrapassar esta fase da competição. O Sporting CP entrou bem, muito graças à capacidade na primeira linha, visível pelos golos de Edmilson Araújo. O Motor, só aos sete minutos, conseguiu adiantar-se no marcador. A reacção não se fez esperar e, pelo bom jogo de pontas (três golos de Portela, dois de Nikcevic), os leões regressaram ao comando da partida aos 12' do primeiro parcial, ampliando aos 22' para a maior diferença favorável do jogo: 12-9. Ao intervalo, nota dominante para o equilíbrio: 15-14 para os verdes e brancos.

Só que em sete minutos o Motor ligou o motor, conseguindo seis golos contra três do Sporting CP, entretando condicionado por uma exclusão. Frankis Carol marcou por três vezes seguidas e através da eficácia de primeira e segunda linha, mantinha-se a diferença de três golos. Ainda assim, após uma expulsão do lado do Motor, os leões não conseguiram impedir as finalizações do adversário, preservando-se a diferença de três golos para os últimos cinco minutos. No lado leonino, Carol continuava a destacar-se.

Felipe Borges reduziu por duas vezes já nos últimos três minutos, mas os ucranianos não perderam o controlo, carimbando o triunfo por 32-29, eliminando as hipóteses do Sporting CP de seguir em frente, agora em quarto a um ponto do Besiktas. Em partida extremamente disputada (veja-se os remates 53-52), a eficácia do visitado acabou por superiorizar-se. Carol foi o melhor marcador do lado verde e branco com cinco golos.

Hugo Canela realçou que o triunfo diante do Besiktas deixa tudo em aberto na discussão pelo apuramento na EHF Champions League

Hugo Canela vincou a importância do triunfo diante do Besiktas para estar agora na luta pelo segundo lugar da Velux EHF Champions League, o último de apuramento: "Nunca é tarde para fazer a coisa certa. Estamos a melhorar dia-a-dia. Transmitimos os ensinamentos e os jogadores estão a evoluir. Estamos dependentes de nós, temos um calendário difícil, com viagens à Rússia e à Ucrânia. O próximo jogo é com um adversário que discute connosco o segundo lugar. Temos de ganhar, mas o Motor também. Será difícil, mas só estamos dependentes de nós".

Para o técnico de andebol leonino, as boas decisões ofensivas foram chave para o bom desempenho: "Trabalhamos desde o início para ter mais paciência no ataque. Demorou mais tempo, mas agora apercebem-se de que temos capacidade de resolver em situações de 1x1 e 2x2 de forma assertiva. Primeiro, no entanto, é preciso desequilibrar a defesa, ter paciência para cansar a equipa adversária. O tipo de jogo mais paciente não obrigou a uma rotação mais intensa. Quando jogarmos com o Motor teremos de rodar mais", esclareceu a finalizar acerca do jogo com menor rotação de plantel desta época.

Cudic foi uma das grandes figuras do jogo, negando vários intentos e lançando o Sporting CP para um conforto maior na partida, até em momentos em que a equipa não esteve tão bem. O guarda-redes acredita no segundo lugar: "Deixámos que eles voltassem ao jogo algumas vezes, mas penso que podemos ir ao segundo lugar. Foi um jogo difícil. Talvez não se veja no resultado. Penso que merecemos ganhar".