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Ninguém separará o que o Sporting uniu

Por Jornal Sporting
24 Ago, 2017

Editorial do Director do Jornal Sporting na edição n.º 3638

Já aqui o escrevi que o Presidente Bruno de Carvalho é um bom produto mediático, quer fale ou esteja calado. Mesmo estando em silêncio e sem aparições públicas, não há dia em que os media passem sem ele. Mas a questão não é apenas esta. Bruno de Carvalho não é de se vergar nem de se ficar, pensa pela sua cabeça, age e luta pelos ideais em que acredita, sobretudo pelos que entende serem os superiores interesses do Sporting Clube de Portugal.

Esta é uma postura que numa sociedade e numa indústria impregnada de videirinhos, com a frontalidade e estilo do Presidente do nosso Clube, fazem dele um alvo a abater. Para executar esta operação existe um exército de cartilheiros, de hipócritas, de avençados organizados e eficazes. Temos de reconhecer que também poderão existir no meio alguns ingénuos, chamemos-lhes assim.

Da “geração rasca” passamos para os “instalados à rasca”, que sobre o manto do seu puritanismo tudo fazem para atacar o nosso Clube e o seu Presidente. São aqueles que não lhe reconhecem méritos nem virtudes, em que tudo o que acontece de mal é culpa de Bruno de Carvalho e quando corre bem os méritos são dos outros. Estes são os mesmos que sem o rigor que as funções exigem, permitem, por exemplo, em artigos de opinião a partir de dados concretos, não lendo a ficha técnica, extrapolar e retirar conclusões que os próprios dados não permitem. Isto não os impede, contudo, de a partir de uma conclusão errada e abusiva suportarem as suas teses subversivas com um intuito bem claro e de revanche. No entanto, aparecem com um ar angélico, para do alto da cátedra quererem transparecer uma imagem de isenção e rigor quando a prática nos revela precisamente o contrário.

Falamos de tudo isto para enquadrar o que neste momento se continua a passar. Desde a primeira hora em que se conheceu a contratação de Jorge Jesus para o nosso Clube que a relação com o Presidente do Sporting CP foi anunciada como impossível e que não duraria mais de três meses. A verdade é que já vamos para o terceiro ano!

Apesar de o tempo o demonstrar, a verdade é que não passa um dia em que não falem de uma guerrilha permanente, e que não queiram criar intrigas e divisões entre os dois. A escolha do Presidente, da Administração da SAD e da Direcção do Clube foi clara e o último sufrágio eleitoral de Março foi inequívoco sobre quem os Sócios queriam para Presidente e Treinador.

A harmonia existente entre Bruno de Carvalho e Jorge Jesus, o que não obriga a que estejam sempre de acordo, pois cada um sabe bem o papel que lhe compete, continua a incomodar muita gente. A atitude, o compromisso e a união em torno do projecto é evidente, desde Presidente, Treinador, Jogadores e restante estrutura. Por mais que queiram destabilizar, não vão conseguir porque aquilo que o Sporting uniu, ninguém conseguirá separar.

Boa leitura!

P.S.: Duarte Gomes a propósito do caso Jorge Sousa escreve um artigo de opinião num diário desportivo em que questiona: “quais são os limites de alguém que vê a sua actividade diária, o seu quotidiano profissional e toda a sua vida pessoal sistematicamente afectado por desconfianças, pressões e ameaças? Qual é o seu ponto de ruptura? O ponto em que sucumbe, em que se desenquadra de quem é, do que faz e simplesmente tem uma reacção intempestiva, inesperada e quase sempre irrepetível? Pensem nisso”. Acrescentamos, pensem nisto, não só neste caso, mas também em outros, com outros protagonistas e que a tolerância que há para uns possa existir também para outros, porque o diabo está do outro lado.