Your browser is out-of-date!

Update your browser to view this website correctly. Update my browser now

×

Frederico Varandas: "O sindicato bancário deste empréstimo obrigacionista foi o Sporting, os Sócios e os adeptos"

Por Sporting CP
23 Nov, 2018

O Presidente leonino falou sobre a última operação no mercado

Frederico Varandas, Presidente do Sporting, e Francisco Salgado Zenha, vice-presidente do clube de Alvalade, estiveram no final da tarde desta sexta-feira no Auditório Artur Agostinho para abordarem o tema do empréstimo obrigacionista.

"Em maio de 2018, a Sporting SAD não reembolsou os obrigacionistas na data prevista, tendo necessidade de adiar o empréstimo em seis meses. Em razão dessa incapacidade, a Sporting SAD teve hipótese agora, em novembro, de cumprir o que não foi conseguido. Esta foi, entre muitas outras, mais uma situação difícil com que tínhamos de liderar e superar. Herdámos esta situação e resolvemos o que outros não conseguiram. Tivemos menos de um mês e meio para este empréstimo obrigacionista", disse Frederico Varandas aos jornalistas presentes. "O verdadeiro sindicato bancário deste empréstimo obrigacionista foi o Sporting Clube de Portugal, a sua massa associativa e adeptos", acrescentou.

Já Francisco Salgado Zenha destacou o bom trabalho feito em pouco tempo. "Foi um processo muito complexo, tivemos muito pouco tempo para trabalhar. Entrámos em setembro, este empréstimo obrigacionista seria para dia 26 de novembro. Fizemos tudo o que estava ao nosso alcance para ser o mais eficientes possível, trabalhámos dia e noite para o conseguir e conseguimos. Houve algumas pedras no caminho, naturalmente. Ao contrário do que tem sido dito, não usamos ninguém como bode expiatório. Dizemos a verdade, factos. Quem fosse a um banco, teria alguma inércia por parte do banco em investir nas nossas obrigações. São factos. No entanto, também é certo que os bancos nos ajudaram e muitos deles fizeram um excelente trabalho no pré-comercialização. O Novo Banco, o BCP e a Caixa Geral de Depósitos tiveram sempre uma postura impecável na fase anterior à comercialização. A relação que temos com estes bancos é uma óptima relação", frisou, destacando que a excepção foi o Montepio, que "teve um comportamento que não dignifica a instituição ao longo deste processo".