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Foto Business of Football Summit

Sporting CP marca (novamente) presença em evento do Financial Times

Por Sporting CP
27 Fev, 2025

O Sporting CP, único clube português representado no Business of Football Summit, explicou os motivos por detrás das remodelações previstas para o Estádio José Alvalade nos próximos anos

O Sporting Clube de Portugal participou na tarde desta quinta-feira no evento Business of Football Summit, organizado pelo Financial Times. Esta foi já a sétima edição da conferência e a segunda consecutiva na qual o Sporting CP foi convidado a partilhar a sua visão.

Representada pelo administrador André Bernardo, a SAD Leonina participou num painel intitulado “Parcerias Comerciais – à procura de maior valor”, lado a lado com dirigentes de emblemas como FC Barcelona e Newcastle United FC. Ao longo de aproximadamente quarenta minutos, abordaram-se novas fontes de crescimento económico num contexto futebolístico onde as regulamentações financeiras se tornam cada mais rigorosas.

Na conferencia realizada em Londres, o Chief os Strategy and Operations verde e branco começou por explicar a decisão por detrás da remodelação do Estádio José Alvalade, plano apresentado aos Sócios em Setembro último e já a decorrer de forma faseada. 

“Vemo-nos como – e deixámo-lo claro no nosso plano estratégico – na intersecção de três grandes sectores: wellbeing, entertainment, e lifestyle. Queremos ser uma referência. Ambicionamos ser um hub de entretenimento, com uma perspectiva abrangente de áreas que podemos desenvolver. A mais imediata passa por maximizar a experiência no Estádio, e daí a sua renovação. Obviamente, podemos pensar na optimização das receitas que já temos, especialmente em dias de jogo, mas percebemos que também existem muitas receitas inexploradas em dias sem jogos, e que estão relacionadas com o ecossistema do entretenimento”, começou por dizer.

“É importante compreender que quanto mais capazes formos de optimizar as nossas receitas comerciais, maior capacidade teremos para gerir as receitas relacionadas com as transferências de jogadores. E isso é relevante especialmente no nosso modelo de negócio. Se tivermos receitas comerciais mais altas, seremos capazes de adquirir melhores jogadores, reter melhores jogadores e vender melhor”, contextualizou ainda. 

Questionado acerca do delicado equilíbrio que passa por manter sãs as contas do Clube, proporcionar experiências que agradem aos adeptos e não disparar o preço da bilheteira, André Bernardo explicou que o Sporting CP está a criar ofertas que “colocam o Sportinguista no centro do jogo”. 

“Desenvolvemos uma abordagem baseada no valor. Estamos a adicionar camadas à experiência. Falo de lugares com vista o mais próxima possível do relvado, experiências VIP, acesso exclusivo ao túnel, entre outras ofertas que já existem em alguns dos melhores estádios. Temos feito vários estudos de viabilidade, conjoint analysis e a procura existe. Por isso, temos de criar a oferta. Quanto mais optimizarmos a oferta de hospitalidade e, por consequência as receitas comerciais, melhor conseguiremos investir na experiência dos sócios", frisou o dirigente.

André Bernardo falou ainda sobre a importância dos patrocínios no modelo de gestão Leonino, dando como exemplo a muito bem-sucedida parceria entre o emblema de Alvalade, a Nike e a marca Cristiano Ronaldo, que, além da dimensão financeira associada, projectou o Clube a nível mundial. 

“É obviamente uma fonte de receitas que muitos nos ajuda. A parceria com a Nike e a marca CR7 foi um grande sucesso porque o Cristiano Ronaldo é reconhecido em todo o mundo. E esta é uma forma de ganhar escala mundial. Ao ter um novo Estádio, que será também um novo hub de entretenimento onde os adeptos podem e devem ir sete dias por semana, mais patrocinadores terão interesse em associar-se ao Sporting CP”.

A fechar a sua intervenção, André Bernardo falou ainda sobre o potenciamento das receitas através da recompra do Centro Comercial Alvaláxia.

“No nosso caso concreto, temos um centro comercial dentro do Estádio. Isto significa uma série de novas fontes de receita que não estão necessariamente relacionadas com futebol, mas que podemos explorar”, finalizou.