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"Liderança é sinal de vitalidade e esperança"

Por Jornal Sporting
28 Ago, 2016

Treinador leonino considera bem ajuizadas as decisões do árbitro e mesmo com uma equipa jovem, experiência não faltou

O treinador do Sporting CP já sabia que não ia ser um jogo fácil. O valor do FC Porto não foi regateado e Jorge Jesus admitiu mesmo que o adversário entrou melhor, explicando porquê. "Começámos praticamente a perder e tivemos alguma dificuldade no início do jogo em relação a alguns posicionamentos. Os nossos avançados, Slimani e Bryan, tiveram poucas hipóteses de jogo. Nunca conseguimos fazer o que estávamos habituados a fazer, o que nos tirou alguma qualidade e originou que não fossemos tão fortes como esperava. A táctica escolhida foi decisiva. Acabámos por chegar ao intervalo a vencer. Na segunda parte, gerimos o jogo e o resultado. O FC Porto nunca criou qualquer situação que desses hipótese de golo. A entrada do Bruno Paulista era para dar mais hipótese ao Adrien e fomos mais consistentes, disciplinados tacticamente que o FC Porto. Parabéns aos jogadores e aos adeptos. Foram impressionantes".

Quanto ao lance que ditou a expulsão do treinador leonino, já no segundo termpo (63'): "Com o árbitro não tive diálogo nenhum. Estava longe. Nem deixam ter. Há normas que dizem que os treinadores não podem dizer nada, mas o treinador faz parte do espectáculo. Desde que não interfira no trabalho do árbitro, pode falar, ainda por cima com os próprios jogadores. Disse só que era falta ao contrário, no lçance com William... E fui expulso. Arbitragem contestada? Os dois golos do Sporting CP são justamente bem interpretados pelo árbitro. Não há nada para branquear".

A vitória frente ao FC Porto coloca o Sporting CP na liderança isolada da Liga. Ainda que agora venha um período de paragem de duas semanas, para compromissos das Selecções Nacionais, Jorge Jesus mantém-se atento e prudente no discurso. "Os nossos rivais não conseguiram fazer a mesma coisa até agora, mas falta muito. A liderança é sinal de vitalidade e de esperança", comentou entrando de seguida em modo de comentário ao mercado.

Slimani primeiro: "Não tenho a certeza absoluta. Não há certezas. Sou treinador há muitos anos e isto é normal. Concorrência, solicitações e esta semana só não convidaram o treinador do Sporting. Foi uma corrida diabólica aos jogadores. Dificuldades emocionais, pressão muito grande. É sinal da qualidade dos jogadores e por isso são assedidados. Tirando o João Mário, que já chegou a acordo, todos os outros fazem parte do plantel. Temos um projecto, um objectivo. Não chega aqui quem quer e leva os jogadores do Sporting CP. Não é assim. O Presidente sabe o que penso e o que eu penso é aquilo que o Presidente pensa".

Bas Dost foi o nome seguinte: "Características parecidas com as de Slimani. Parecida porque Slimani só há um. Grande profissional, mesmo com estes problemas a baralharem-no todo, sempre correcto e exemplar. Para o Clube e para a equipa. E sabe que só sai se o Sporting quiser".

Adrien a seguir: "Também está incluído. O William também, Rui Patrício igualmente, Slimani, João Mário, que já foi. É o preço do sucesso. Não fomos campeões no ano passado, mas fomos um vice-campeão com muita qualidade. A selecção deu uma ajudinha na montra desses jogadores. Têm clubes que não os largam".

Mercado que está prestes a fechar. "Ainda faltam quatro dias e muita coisa pode acontecer. No próximo jogo vão todos com a cabeça limpinha. Satisfação óbvia para mim. Se o Presidente quisesses fazer cento e tal milhões de euros era já", finaliza.