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Foto Pedro Zenkl

Francisco Tavares: "O comportamento dos jogadores tem sido exemplar"

Por Sporting CP
24 Mar, 2020

O novo dia-a-dia e o regresso da equipa principal à competição

Longe da Academia Sporting, mas a trabalhar. É esta a realidade da equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal, à excepção de Luiz Phellype que continua a ir diariamente a Alcochete, uma vez que ainda está a seguir o plano pós-cirurgia.

À conversa com os jornais desportivos nacionais o coordenador da Unidade de Performance, Francisco Tavares, revelou que todos os jogadores têm seguido um plano específico de treino e que têm sido exemplares para fazer face às limitações impostas pela pandemia da COVID-19.

“Assim que perceberam que era uma situação para durar todos adoptaram comportamentos exemplares. Há alguns que necessitam de um cuidado mais minucioso, mas, no meio disto tudo, eles são os mais conscientes”, disse, referindo que os atletas têm partilhado com a Unidade de Performance o trabalho que têm realizado.

Nesse sentido, também porque o Clube proporcionou que os jogadores criassem miniginásios em casa, Francisco Tavares mostrou-se confiante neste momento ímpar e mais delicado da época: “Todos no Clube estamos unidos e seguros de que iremos ultrapassar esta fase”.

Ainda assim, o responsável pela Unidade de Performance deixou claro que o trabalho que cada um faz em casa não se pode equiparar ao trabalho que é realizado habitualmente na Academia. Por isso, o regresso à competição terá de ser muito bem preparado e, acima de tudo, ponderado.

“É prudente alertar para a necessidade de um período preparatório. Trabalhar em casa não é suficiente e será inevitável o decréscimo do estado de forma. Os atletas precisam de um período de adaptação. É necessário a prática de treino, que dependerá do número de semanas de actividade alterada. Se estiverem quatro ou cinco semanas parados serão necessárias cinco semanas de preparação para conseguirem voltar com nível alto e sem risco”, disse.

Assim, Francisco Tavares considera que “não é concebível, após a possibilidade de estarem várias semanas parados [jogadores], regressarem com uma semana de preparação e fazer logo dois jogos de seguida”. “Com dois jogos por semana estaremos a pôr as necessidades de calendário à frente do bem-estar dos atletas e a potenciar o risco de lesões”, justificou.