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Foto José Lorvão

Rúben Amorim: "Fizemos por merecer a reviravolta"

Por Sporting CP
05 Dez, 2023

​Técnico agradado com a resposta Leonina diante do Gil Vicente FC

Confirmado o triunfo sobre o Gil Vicente FC na 12.ª jornada da Liga (3-1), que permitiu aos Leões regressarem à liderança isolada da tabela, o treinador Rúben Amorim desceu ao Auditório do Estádio José Alvalade para analisar a partida, considerando que apesar de ter entrado a perder, a equipa verde e branca mereceu os três pontos e podia ter saído com um resultado mais gordo.

“Apesar de termos iniciado muito bem, o Gil Vicente FC conseguiu congelar o jogo e fez o 0-1 talvez na única vez em que chegou à nossa baliza. Depois voltámos a controlar, marcámos o golo do empate e na segunda parte fomos claramente superiores”, começou por dizer aos jornalistas.

“Conseguimos empurrar o adversário para a sua baliza e, com a qualidade dos nossos jogadores, que com todo o respeito é diferente da do Gil Vicente FC, conseguimos fazer a diferença. Foi uma vitória justa, que podia ter tido mais golos do Sporting CP”, frisou, reconhecendo a importância de Viktor Gyökeres, que bisou, mas recusando que a equipa dependa demasiado do avançado.

“Não estamos reféns do Viktor, mas a influência que ele tem tido não só nos golos, mas também a esticar o jogo e a empolgar os adeptos, é muito grande. É claro para todos que é o jogador mais influente e tem um papel de destaque, mas a época é muito longa e todos vão ter esse papel. Não estamos reféns, mas que se está a tornar um jogador importante não há como esconder”.

Rúben Amorim explicou depois por que lançou Jeremiah St. Juste, Geny Catamo e Matheus Reis ao intervalo, justificando a decisão com a necessidade de alterar a forma de jogar da equipa.

“Tivemos um início muito forte, mas depois sofremos o golo e o jogo não estava a fluir. Tentámos mudar a forma de jogar, mas para isso tínhamos de alterar os jogadores. Foi um pouco injusto para os que saíram [Gonçalo Inácio, Ricardo Esgaio e Nuno Santos], mas a ideia era melhorar a equipa e conseguimos pois alterámos as referências do adversário. Isso é um ponto a favor da equipa agora, conseguimos mudar posicionamentos e isso dificulta a tarefa dos adversários”.

Já depois de revelar que Jeremiah St. Juste esteve apenas 22 minutos em campo porque "caiu mal e torceu o pé", e não devido a uma lesão “no joelho ou algo muscular”, o timoneiro verde e branco abordou ainda o facto de esta ter sido a quarta reviravolta da equipa esta temporada.

“Este ano é mais fácil porque estamos na luta por todos os troféus e isso ajuda. Além disso, não só temos outra capacidade, como os adeptos nos ajudam. Apesar de querermos sempre ganhar, quando sofremos os adeptos empurram-nos para um momento de maior tranquilidade. Mas não há estrelinha, houve sim competência. Fizemos por merecer a reviravolta, continuámos a jogar como se nada fosse, criámos muitas ocasiões e demos a volta com alguma naturalidade”.

A fechar, Rúben Amorim foi também questionado sobre como é estar de regresso à liderança isolada, pergunta à qual respondeu com um contundente “é igual” por ainda restarem muitos encontros por disputar.

“Ainda muita gente vai perder pontos, é um campeonato muito difícil e isto poderá mudar de jornada a jornada. Temos o nosso objectivo, mas é jogo a jogo. Se ganharmos o próximo estaremos de certeza na liderança, é esse o pensamento”, rematou.