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Foto João Pedro Morais

Ricardo Costa: "É momento de estarmos tristes, mas também de seguir em frente"

Por Sporting CP
07 maio, 2022

Técnico analisou clássico contra o FC Porto

No final da derrota da equipa de andebol do Sporting Clube de Portugal na recepção ao FC Porto por 28-29, Ricardo Costa falou aos jornalistas na sala de imprensa do Pavilhão João Rocha.

"É um momento em que podemos estar tristes porque queríamos mais por tudo o que vivemos aqui com os nossos adeptos. Provavelmente fomos a equipa do Campeonato que mais cresceu e dei-lhes os parabéns por isso. É momento de estarmos tristes, mas também de seguir em frente. Queremos a melhor classificação possível e vai ser sempre assim", começou por dizer.

Para o treinador do Sporting CP, "a primeira parte foi dominada" pelos Leões e a segunda pelos dragões, que foram "mais fortes no 7x6". "Não conseguimos segurar a nossa vanagem e, na parte final, o jogo podia ter caído para qualquer um dos lados. O FC Porto teve a sorte do jogo", acrescentou.

Questionado sobre uma eventual falta de controlo emocional por parte do grupo que dirige, Ricardo Costa deixou uma pergunta: "Se uma equipa que está a disputar um Campeonato Nacional não tem as emoções à flor da pele, quem tem?" "É um desporto de emoções, de chorar, de rir, de abraçar. (...) A experiência faz-se destes jogos. Há que saber perder da mesma forma que há que saber ganhar. O FC Porto fez um grande jogo e ganhou por um a uma equipa que queria ganhar e fez tudo por isso", frisou ainda.

Para o técnico, "o FC Porto impôs as suas qualidades físicas e dureza no jogo" e o Sporting CP tentou "tirar alguma coisa disso", mas "os árbitros não entenderam dessa forma". "Em algumas situações, deixar jogar só penaliza uma equipa mais jovem e que tem menos 30 quilos", explicou.

Por fim, Ricardo Costa elogiou Sebastian Frandsen, guarda-redes do FC Porto que considera "de topo mundial" e que fez "uma boa exibição", e falou também da exibição de Francisco Costa, que apontou 19 golos: "O jogo do Kiko não é normal. Não é normal um miúdo de 17 anos marcar 19 golos, mas há que dizer que muitos são de sete metros conquistados por outros jogadores que também estiveram bem".