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Foto César Santos

Fair-play marcou saudado regresso ao Alentejo

Por Jornal Sporting
06 Ago, 2017

Proximidade entre ciclistas das várias equipas fez-se sentir na partida para a segunda etapa, em terras que elogiam o regresso da Volta ao interior Sul do país

Sporting-Tavira e W52-FC Porto dividem protagonismo e favoritismo para a prova, mas nem por isso deixam de primar pela proximidade e pelo espírito de desportivismo. O desejo de que a corrida prossiga sem lesões ou azares é a marca diária de quem entende a dificuldade da profissão. Até porque muitos deles percorrem trilhos e percursos juntos, conterrâneos muitos, familiares alguns.

Como a fotografia exemplifica, há quem não esqueça aventuras em outros projectos e o trabalho de afinação de bicicletas. Os mecânicos, esses, verdadeiras forças motrizes para o sucesso e sombras do sorriso individual de conquistar uma Volta a Portugal.

Para os adeptos alentejanos, 2017 encerrou em si mesma a oportunidade de ver novamente a Volta a Portugal a passar à porta. Celestino Costa Roseiral destacou a partida de Reguengos de Monsaraz, mas não deixou de apelar a uma Volta a Portugal mais abrangente: “É bom ter aqui o Sporting-Tavira a competir. Isto já foi em tempos uma Volta a Portugal. Falta o Algarve, Beja, por exemplo. Os adeptos ficam contentes, acima de tudo por ver a equipa aqui tão perto. Pessoalmente, gosto do Sporting e de todas as suas modalidades. Acreditamos sempre na vitória”.

Rinaldo Nocentini é, por hábito, um dos mais requisitados para as fotografias e assinaturas de camisolas. Mal sai da carrinha do Sporting-Tavira é abordado por vários jovens, motivação acrescida, diga-se, pela simpatia de ‘Noce’, predisposto a conviver com os fãs. Luís Salvador esperou pacientemente pela oportunidade de uma selfie com o ídolo, que confessa acompanhar desde o Tour de France, à frente do melhor posicionado do Sporting-Tavira na geral : “O Nocentini é uma inspiração. Já o via quando estava na Volta a França. Para mim ele é o melhor e quero que ganhe”.

A terminar, o jovem reforçou a paixão de voltar a assistir aos leões em plena bicicleta: “Vem dinamizar o ciclismo em Portugal. Para ver o Sporting é necessário ir a Alvalade. Não são todos os dias que os vemos no ciclismo. Estamos mais perto deles e eles do nosso coração. Gosto mais este ano por ter vindo mais abaixo. Costuma ser sempre no Norte”.