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Foto João Pedro Morais

Sporting CP arranca final da Liga em desvantagem

Por Sporting CP
15 Jun, 2025

Primeiro dérbi decidiu-se nos penáltis (4-4 a.p. e 3-5 g.p.)

No Pavilhão João Rocha, a equipa de futsal do Sporting Clube de Portugal perdeu diante do SL Benfica por 3-5 no desempate por grandes penalidades (após 4-4 no prolongamento), este domingo, no primeiro jogo da final dos play-offs da Liga, que vai ser disputada à melhor de cinco.

Apesar da exibição de carácter e superação constante dos Leões de Nuno Dias, num dérbi em que foram forçados a correr sempre atrás do prejuízo – com Zicky em grande (hat-trick) – os penáltis acabaram por sorrir ao rival encarnado, que assim começa a disputa do título na frente.

Sob um grande ambiente, este quinto dérbi da temporada - depois de dois empates e duas vitórias Leoninas – começou desde logo com o SL Benfica mais perigoso e após duas tentativas chegou mesmo ao 0-1, logo aos três minutos, por André Coelho, que apareceu solto na cara de Bernardo Paçó.

Superado um arranque marcado pela imprecisão verde e branca e a intensidade encarnada, o Sporting CP soltou-se a partir dos sete minutos, quando Pauleta cortou da direita para dentro e obrigou Léo Gugiel a uma defesa apertada. Tomás Paçó ameaçou a seguir e, melhores nos duelos e mais subidos, confirmou-se o ascendente dos Leões com o 1-1. Descaído sobre a direita, Wesley encheu o pé para um cruzamento-remate tenso que ainda sofreu um desvio antes de entrar na baliza e levantar o Pavilhão João Rocha.

Pouco depois, as águias ainda pediram penálti, mas assim não entendeu a equipa de arbitragem após a revisão das imagens. E o dérbi – sempre disputado nos limites - reequilibrou-se até ao final da primeira parte, que teve acção e golos até ao último suspiro.

Desta vez, até foram os Leões a dispor das melhores ocasiões através de Alex Merlim, de livre directo, e Bernardo Paçó, em terreno ofensivo, mas o SL Benfica foi mais eficaz para se voltar a adiantar. A cerca de três minutos e meio do intervalo, Silvestre Ferreira trabalhou sobre a esquerda e atirou rasteiro e cruzado para o 1-2.

Mais uma vez, os Tetracampeões Nacionais até foram lestos a responder, agora com um fantástico pontapé de Zicky Té sem hipótese de defesa – também revisto pelos árbitros, que nada descortinaram num lance em que André Coelho estava caído na quadra -, porém o empate não prevaleceu. A apenas 20 segundos da buzina, um desvio certeiro de Chishkala ao segundo poste levou o conjunto encarnado em vantagem para o segundo tempo (2-3).

E obrigados a continuar a correr atrás do prejuízo, os comandados de Nuno Dias – totalmente reconfigurados - reentraram claramente por cima e só não chegaram logo ao golo porque Pauleta não acertou no alvo só com Léo Gugiel pela frente. Mas o 3-3 chegou e foi só repetir a fórmula anterior: a partir de uma reposição lateral, Taynan picou para Zicky e o pivô, após ‘matar’ no peito, chutou à meia-volta para o fundo das redes aos 28 minutos.

Este excelente período verde e branco causou sérias dificuldades ao SL Benfica, que rapidamente ficou ‘tapado’ em faltas – algo que o Sporting CP igualou na recta final.

Até lá, as águias tentaram contrariar o ímpeto Leonino com posses de bola mais longas e tudo se manteve na mesma até aos últimos minutos, embora oportunidades não tenham faltado a ambas as equipas. Depois de Arthur e Lúcio obrigarem Bernardo Paçó a aplicar-se entre os postes, Pauleta e Rocha também ameaçaram de forma séria para o Sporting CP.

Além disso, a mais perigosa de todas deu-se nos derradeiros segundos e para o SL Benfica, mas o poste negou o golo a Léo Gugiel numa bola parada e ‘nó’ no dérbi estava para ficar, forçando a ida a prolongamento.

E também aqui os Leões começaram em desvantagem, fruto de uma jogada individual de Carlos Monteiro que acabou em golo encarnado, mas do lado verde e branco também apareceu o ‘suspeito do costume’ para manter a coerência no ‘filme’ do dérbi. Com oportunismo, Zicky apareceu na cara do golo e, feito o hat-trick, levou o 4-4 para a segunda parte do tempo-extra, onde também nada ficou decidido, graças sobretudo ao protagonismo de Bernardo Paçó entre os postes numa ponta final de nervos.

Depois de já ter feito uma enorme ‘mancha’, o guarda-redes verde e branco travou perante André Coelho a – muito discutida - sexta falta assinalada aos Leões a escassos 17 segundos do fim e ainda brilhou no canto consequente para forçar os penáltis.

No entanto, no desempate veio ao de cima o acerto total do SL Benfica, que converteu todas as cinco tentativas, enquanto o poste negou o golo a Taynan e foi o suficiente para decidir este primeiro e longo dérbi.

Agora, a final da Liga segue para a Luz, onde Leões e águias voltam a enfrentar-se na quinta-feira, às 17h30.

Sporting CP: Bernardo Paçó [GR], Tomás Paçó, Zicky Té, Diogo Santos, Wesley, João Matos [C], Pauleta, Anton Sokolov, Andriy Dzyalo, Eurico Cunha [GR], Alex Merlim, Taynan, Rocha, Rúben Freire