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Foto José Lorvão

Jaime Santos é o novo responsável pelos escalões de iniciação

Por Sporting CP
09 Jul, 2021

Leões criam Academia de hóquei em patins

O hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal prepara-se para dar mais um passo rumo à aposta na formação com o início da Academia da modalidade, um projecto que visa concentrar todas as equipas da formação no mesmo espaço e em Lisboa. Para liderar os escalões de base já em 2021/2022, Jaime Santos, de 75 anos, será o coordenador técnico ao nível da iniciação, que inclui os escalões de bambis, benjamins e escolares para os jovens entre os 4 e os 10 anos.

Com o claro objectivo de "formar jogadores para o futuro e alimentar as equipas seniores do Sporting CP", Jaime Santos, com larga experiência na formação de base em clubes como CD Paço de Arcos, AD Oeiras e Parde FC, não escondeu a sua satisfação por abraçar o projecto Leonino.

"O Sporting CP é uma referência e é para mim uma honra e um privilégio treinar num clube que, além da vertente desportiva, se preocupa com os valores. Isso é muito importante, porque o hóquei em patins é também uma escola para a vida", começou por dizer aos meios de comunicação do Clube, enumerando "o espírito de equipa, a amizade e a disciplina", como alguns dos conceitos a transmitir aos mais novos.

A ligação do experiente formador ao emblema de Alvalade é também familiar, já que foi "criado com Jesus Correia e Correia dos Santos", seus primos e lendas da modalidade. Além disso, Jaime Santos admitiu a "grande paixão pelo Sporting CP" que o move.

"O Clube distinguiu-me quando eu não era treinador aqui, tenho a placa e um torneio com o meu nome, são coisas que me ficaram no coração. Agora, chego a tempo de agradecer e quero pagar com juros o carinho que o Sporting CP me dispensou", sublinhou, abrindo depois boas perspectivas para o horizonte Leonino: "Haja crianças e de certeza que o futuro será risonho".

Presente na apresentação do novo coordenador técnico dos primeiros escalões de formação, Gilberto Borges, director do hóquei em patins do Clube, começou por destacar o regresso da formação a Lisboa.

"Queremos alargar a base e Lisboa faz-nos voltar aos anos 70, 80 e 90 [do séc. XX], quando tínhamos a melhor escola de patinagem e hóquei em patins de Portugal. É a melhor notícia que podemos dar aos Sportinguistas. Queremos fazer uma evolução desde a base, de forma sustentada e que os frutos apareçam daqui a cinco ou dez anos para que possamos dar os parabéns aos formadores", explicou, realçando: "Este é o caminho, é o ADN do Sporting CP".

Satisfeito por contar com a experiência de Jaime Santos no projecto, o qual considera "a figura máxima ao nível da formação a nível nacional e internacional, com resultados que estão à vista nos clubes da alta elite do hóquei europeu e na selecção nacional", Gilberto Borges confidenciou ainda que a mudança integral para Lisboa era imperativa, porque o hóquei "tem de ser uma única família, ficando perto de Alvalade, o centro geográfico do Clube, e dos seniores".

"Actualmente, com a casa às costas, por exemplo, é extremamente difícil levar figuras do Clube aos mais novos e essa é a maior motivação que uma criança pode ter", referiu o director verde e branco, concluindo: "Estamos mais próximos da casa-mãe e em termos logísticos é mais fácil. É um investimento que o Sporting CP vai fazer, mas que trará resultados a curto-prazo".