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Arranques e paragens

Por Miguel Braga*
14 Jan, 2021

(...) continuem a lutar e a trabalhar como Leões, com todas as forças e empenho que nos caracterizam. Frente ao Rio Ave FC, o Sporting CP vai à procura da sua décima segunda vitória em catorze jogos

A viagem do Sporting CP ao arquipélago da Madeira ficou marcada por sentimentos contraditórios, fruto de resultados opostos frente ao CD Nacional e ao CS Marítimo. No arranque para o campeonato, a equipa de Rúben Amorim deu uma prova cabal do seu valor, numa noite de tempestade, muita chuva e uma dose generosa de vento que transformaram o relvado numa piscina pouco recomendável para a prática do desporto-rei. 72 horas depois, no jogo da Taça frente ao CS Marítimo, o objectivo não foi cumprido, provando que o futebol é, por vezes, inglório e que, quando assim é, os audazes ficam a descoberto. 

Se no primeiro jogo, a equipa conseguiu atingir patamares exibicionais de excelência, na segunda partida ficou a sensação amarga de que tantos remates poderiam e deveriam ter dado em golo. A uma equipa que tem marcado em todos os jogos, que lidera a classificação da Liga com o segundo melhor ataque da prova e o melhor marcador a nível individual, só se pode pedir que continue a lutar e a trabalhar como Leões, com todas as forças e empenho que nos caracterizam. Frente ao Rio Ave FC, o Sporting CP vai à procura da sua décima segunda vitória em catorze jogos – perdeu apenas pontos nos famigerados jogos contra FC Porto (em casa) e FC Famalicão (fora).

Ainda no futebol, tanto a equipa B como a de sub-23 assinaram vitórias nos respectivos jogos, com destaque natural para o regresso aos golos de Bruno Tavares e no feminino, a equipa de Susana Cova conseguiu a proeza de alcançar a décima vitória consecutiva da época. Estamos na luta.

Também nesta edição do Jornal Sporting, damos conta de mais uma vitória dos pupilos de Luís Magalhães. Na partida mais equilibrada até ao momento, o Sporting CP venceu e convenceu frente à bicampeã UD Oliveirense, num jogo com direito a prolongamento, conseguindo ainda os feitos de terminar a primeira volta isolado na frente da Liga Placard e de manter a invencibilidade. Travante Williams, mais uma vez, foi considerado o MVP do jogo, com 27 pontos da sua responsabilidade. De igual forma, destacamos a vitória no hóquei em patins sobre o HC Tigres, que mantém a equipa de Paulo Freitas invicta e em primeiro lugar do campeonato, sendo, até à data, a única equipa que ainda não provou o sabor da derrota na prova.

Na terça-feira o nosso futsal alcançou mais uma vitória folgada – 4-0 frente ao CRC Quinta dos Lombos – e prepara agora a participação na UEFA Futsal Champions League, competição que vencemos em 2018/2019. O voleibol também entrou em 2021 com o pé direito, depois de duas vitórias que nos dão a possibilidade de alcançar o quarto lugar em caso de nova vitória no próximo domingo.. 

Saímos dos campos e courts, directamente para a pista, com duas entrevistas a dois valores do atletismo nacional. No passado fim-de-semana, no Meeting Moniz Pereira, Rosalina Santos regressou à competição e fê-lo em força, batendo o seu recorde pessoal dos 60 metros em pista coberta, tornando-se a terceira melhor portuguesa de sempre na distância – atingindo também os mínimos de qualificação para os próximos Campeonatos da Europa em pista coberta, que se realizam na cidade de Toruń, na Polónia, no próximo mês de Março. Já Sara Catarina Ribeiro, especialista nas várias vertentes do fundo e meio-fundo, campeã da Europa em pista e corta-mato, revela que só acredita na sua estreia nos Jogos Olímpicos quando se vir na pista. São estes os tempos de indecisão e dúvida que vivemos, fruto da pandemia da COVID-19. Os próximos meses serão determinantes para ver como o país e o mundo reagem a mais uma vaga eminente. 

 

Editorial da edição n.º 3802 do Jornal Sporting

* Responsável de Comunicação Sporting Clube de Portugal