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Épico, do ouro ao voleibol

Por Juvenal Carvalho
11 Mar, 2021

O #OndeVaiUmVãoTodos terá de ser um mote transversal ao Clube. Juntos seremos mais fortes

Falar da conquista de medalhas de ouro por parte de atletas do Sporting Clube de Portugal no atletismo é falar de algo felizmente recorrente e desde há muitos anos. É mesmo algo que se confunde com a nossa história, onde o nome do meio é vencer e é uma marca identitária do nosso ADN

No último fim‑de‑semana em Toruń, na Polónia, a história voltou a repetir‑se. E desta feita com toque afro. Foi a primeira vez para a camaronesa de nascimento, mas naturalizada portuguesa, Auriol Dongmo, chegada ao nosso país em 2017, e em boa hora para representar o nosso Clube, que a recebeu de braços abertos e onde ela tem evoluído para patamares que se já são elevados, muito mais poderá conseguir no futuro, e condições terá para mais vezes fazer subir a bandeira nacional ao mais alto lugar do pódio.

Se para Auriol Dongmo foi a primeira vez, para Patrícia Mamona, também ela com toque afro, por ascendência, mas já lisboeta de São Jorge de Arroios, foi o repetir de mais outra conquista. Mais uma. A repetir a outras em grandes eventos. Nada a demove, nem as lesões, é uma Leoa de têmpera. Daquelas de antes quebrar que torcer. O seu desígnio é vencer.

Mais duas medalhas de ouro do nosso contentamento. Que deixam, onde ele estiver, o sempiterno professor Mário Moniz Pereira orgulhoso. Como também orgulhoso ficou seguramente pelo quinto lugar do nosso velocista Carlos Nascimento, que pelo mérito teve até sabor a medalha.

Mas não só de atletismo se fez a história vencedora do nosso Clube no passado fim‑de semana.

Também o voleibol pôs termo a um interregno de conquistas da Taça de Portugal, que datava de 1995, coincidentemente o ano em que foi extinto no Sporting CP, numa decisão que pessoalmente não compreendi então.

E este fim de um ciclo sem conquistas desta competição, apesar de já havermos anteriormente ganho em 2017/2018 o campeonato nacional na época do regresso, foi mesmo épico. Num dérbi empolgante na final, e quando nas casas de apostas e no meio da modalidade se dava favoritismo ao nosso rival da Segunda Circular, eis que apareceu o rugido do Leão dos comandados pelo treinador Gersinho, que tem cumprido na íntegra a promessa de ascensão de uma equipa quase toda nova, mas que, cada vez mais, está pronta ainda a lutar pelo título máximo. Que bonita foi a festa da entrega do troféu e o erguer do mesmo pelo “Rei Leão” Miguel Maia, que com um sorriso, qual menino iniciado agora, continua a somar troféus ao seu tão vasto pecúlio, quando está a poucos dias de somar 50 anos. Foi mesmo uma lição de galhardia e de capacidade dos nossos briosos rapazes, que muito quiseram e fizeram por alcançar este troféu.

Está também quase a chegar o momento das grandes decisões, do futebol às restantes modalidades. Lá para Maio/Junho tudo se decidirá. O #OndeVaiUmVãoTodos terá de ser um mote transversal ao Clube. Juntos seremos mais fortes. Teremos de engalanar o Museu com mais conquistas e em mais modalidades.

Afinal somos enormes. Somos o Sporting Clube de Portugal!