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Português, Portugal

“É um orgulho ser treinador destes jogadores”

Por Jornal Sporting
06 Dez, 2015

Nuno Dias e Alex Merlim comentam goleada (7-0) sobre Gualtar

Nuno Dias surgiu na zona de entrevistas rápidas visivelmente satisfeito pelo trabalho que a sua equipa tem vindo a realizar e por mais uma goleada, desta vez fora, perante o Gualtar (7-0), e salientou que o Sporting não sofre golos há quatro jogos consecutivos.

“O segredo é a qualidade dos jogadores e a forma como trabalham. Estão de parabéns. Já vamos com 200 minutos seguidos sem sofrer golos, não sei se já tinha acontecido na Liga SportZone. Mas mais do que a consistência defensiva – vê-se que a equipa está solidária a defender, está intensa, agressiva, volta para trás quando tem a bola –, mais do que isso é o controlo de todo o jogo e de todos os momentos. A forma como controlamos a posse de bola, a qualidade com que jogamos, faz com que não percamos a bola em zonas em que não as devemos perder e faz com que quando a equipa perde a bola esteja organizada ou que se reorganize rapidamente. Isto tem sido constante e apanágio de quase toda a época. Vê-se que a equipa joga muito bem, defende, é solidária e é isto que pretendemos”, destacou o treinador.

Apesar de o Sporting contar com três jogadores lesionados neste momento (Miguel Ângelo, Fortino e Paulinho), o técnico colocou a ênfase nos que estão a jogar nesta fase. “O certo é que, com a qualidade com que estamos a jogar, ninguém se lembra dos lesionados. Neste momento é injusto da minha parte estar a falar neles apesar de reconhecer que têm muita qualidade e que nos vão ajudar quando estiverem aptos. Mas é injusto falar neles e não nos que estão a jogar, e muito bem, a conseguir colocar em prática tudo o que trabalham. É um orgulho para mim ser treinador deles e o momento é de desfrutar”.

Nuno Dias deixou ainda uma palavra para os jogadores que vão representar as suas selecções já na próxima semana. “Que realizem um bom trabalho, principalmente os que vão para a Selecção portuguesa, como é o caso de quatro jogadores do Sporting. Que realizem um bom trabalho e consigam os objectivos”, finalizou.

Também Alex Merlim, autor de dois golos no encontro de hoje, destacou o bom momento da equipa. “Fácil não foi, fizemos a partida ficar fácil e entrámos com vontade e determinação, fizemos os golos rápido e isso facilitou a partida. Jogar aqui não é fácil”, sublinhou. “Mais importante do que dois resultados de 7-0 é jogar bem. A equipa vem a jogar bem desde há algum tempo, temos alguns desfalques, mas entramos até com mais vontade quando isso acontece”.

‘Leões’ repetem goleada e voltam a não sofrer golos

Por Jornal Sporting
06 Dez, 2015

Nova vitória por 7-0 dos ‘leões’, desta feita frente ao Gualtar

O Sporting repetiu esta tarde a goleada da jornada anterior, frente ao SL Olivais, e venceu fora o Gualtar por 7-0, com golos de João Matos, Cavinato, Caio Japa, Fábio Lima, Diogo e um ‘bis’ de Merlim, no jogo da primeira jornada da Liga SportZone, que foi invertido com o encontro da 14.ª ronda.

A partida começou praticamente com o primeiro golo ‘leonino’. Com apenas 55 segundos jogados, Fábio Lima assistiu João Matos que, em zona frontal à baliza de Babas, encostou para abrir o marcador. Pedro Cary também agitou o jogo nos minutos iniciais e protagonizou duas boas oportunidades: a primeira num bom remate pela esquerda para defesa de Babas e a segunda na sequência de um canto batido por Merlim, que terminou também nas mãos do guardião bracarense. Foi também dos seus pés que saiu mais uma ocasião dos ‘leões’, quando recuperou a bola e iniciou a transição que terminaria em João Matos, que, em zona frontal, atirou para mais uma grande defesa do guarda-redes do Gualtar.

O Sporting asfixiava a formação minhota, apresentando um caudal ofensivo impressionante e uma defesa muito pressionante, que não deixava o Gualtar sair para o ataque nem sequer passar do meio-campo com a bola controlada. Djô falhou o golo em zona frontal, numa jogada em que foi assistido pelo inevitável Cary, mas foi Cavinato que, aos 7’, aumentou a contagem com um golo de difícil execução, em que o ala italo-brasileiro se apercebeu que não conseguiria dominar a bola enviada por Diogo e fez o carrinho atirando para dentro da baliza contrária.

O primeiro remate do Gualtar chegaria apenas aos 14 minutos, por intermédio de Leo, numa transição iniciada numa grande defesa de Babas a remate de Caio, que surgiu isolado na cara do guarda-redes – já depois de Djô ter ameaçado de cabeça. O Sporting controlava todos os momentos do jogo, como tem sido a toada dos últimos jogos, e acercava-se cada vez mais da baliza dos minhotos – sobretudo com diagonais para a área.

Fábio Lima cabeceou ao poste e, um minuto depois, aos 16’, Merlim fez o 3-0 concluindo a assistência com regra e esquadro de João Matos. O Sporting tinha via verde para o golo e, no minuto seguinte, Merlim bisou, de cabeça, dando a melhor sequência ao canto de Cary, pela direita.

O vendaval ofensivo do Sporting traduzia-se em números – as duas equipas foram para o balneário com uma diferença esclarecedora na estatística dos remates: três para a equipa da casa, 22 para os ‘leões’.

A etapa complementar iniciou-se, também, com um golo ‘verde e branco’ em que Caio Japa fez tudo: roubou a bola, passou por dois adversários e atirou para o 5-0 na cara de Babas – o melhor elemento do Gualtar que, apesar de ter sofrido sete golos, muitos outros evitou.

O encontro manteve a toada da primeira parte, com o Sporting a voltar a evidenciar a maturidade que tem caracterizado a equipa e a gerir todos os momentos do jogo, imprimindo mais ou menos velocidade mas sempre controlando o jogo. Ricardo Fernandes podia ter feito melhor num livre aos 27’, mas Djô substituiu-se a Marcão e defendeu ao segundo poste. Logo depois foi Diogo a falhar o alvo, na sequência de (mais um) bom passe diagonal para a área, desta vez de João Matos.

Pouco depois, chegava a meia-dúzia de golos num erro clamoroso do Gualtar, que, numa reposição lateral mal feita, entregou a bola a Fábio Lima, que progrediu sozinho e contornou Babas atirando para o sexto. Já depois de mais uma boa defesa de Babas, a remate de Cavinato (que surgiu solto na frente) e do tiro de Djô, de pé esquerdo, para outra defesa do guardião minhoto, Diogo fez o sétimo e último golo, atirando de primeira, com o pé esquerdo, depois do canto batido por João Matos.

O Gualtar ainda teve um livre à entrada da área, mas a jogada iniciada e finalizada por Serginho esbarrou na defensiva ‘leonina’ e o Sporting consegue cumprir o quarto jogo consecutivo sem sofrer golos.

Com este resultado, o Sporting mantém-se na segunda posição, com 37 pontos, e o melhor ataque (81 golos marcados) e a melhor defesa (13 consentidos) da Liga SportZone.

Três pontos na mala de volta ao continente

Por Jornal Sporting
05 Dez, 2015

Adrien marcou o golo da vantagem e Rui Patrício segurou a vitória nos Barreiros

O Sporting deslocou-se à Madeira para derrotar o Marítimo por 1-0, num encontro complicado, que só ficou resolvido no segundo tempo. Adrien, aos 53 minutos, marcou o golo da vitória ‘leonina’, bem assistido por João Mário.

O Sporting entrava no Barreiros em busca da sexta vitória consecutiva no Campeonato (que lhe traria a liderança de volta, depois da vitória do FC Porto sobre o Paços de Ferreira) e também do sexto triunfo seguido frente ao Marítimo, mas rapidamente se percebeu que não seria um encontro de facilidades. A formação da casa não se limitava a defender e não entregava o controlo do jogo aos ‘leões’, procurando criar perigo com ofensivas rápidas, com foco para o seu flanco direito, onde Marega teimava em causar dificuldades a Jefferson. Ainda assim, o Sporting conseguiu chegar por duas vezes com perigo à grande área maritimista, ainda nos primeiros dez minutos: primeiro, Gelson Martins rompeu pela direita e serviu João Mário no interior da área, mas o médio ‘leonino’ escorregou antes de conseguir desviar para a baliza de Salin; um minuto mais tarde, foi Montero quem aproveitou uma falha defensiva do Marítimo para ultrapassar Deyvison e, no interior da área descaído para a direita, atirou cruzado perto do alvo.

O jogo estava muito mexido, mas nem por isso bem jogado. A luta a meio-campo era uma constante, os passes falhados pelos jogadores do Sporting multiplicavam-se e a pressão exercida pelo meio-campo maritimista na zona central do terreno surtia frutos na menor capacidade ofensiva ‘leonina’ e na recuperação de bolas em terrenos perigosos por parte da formação da casa, o que mantinha em sentido a defensiva ‘verde e branca’. A divisão no comando do jogo possibilitava ao Marítimo algumas saídas rápidas para o ataque que culminavam com lances de bola parada. Na sequência de um canto, aos 14 minutos, e após um desvio de cabeça ao primeiro poste, Marega apareceu completamente solto no segundo, mas o desvio do franco-maliano foi brilhantemente parado por Rui Patrício, que, em contrapé, conseguiu esticar-se e impedir o golo aos visitados. Pouco depois, e novamente na sequência de um pontapé de canto, o Marítimo voltou a assustar o guardião internacional português, mas o cabeceamento de Fransérgio saiu ao lado do alvo.

Como já é habitual, o Sporting pressionava o adversário imediatamente à saída da sua área e foi numa dessas acções que forçou o erro dos visitados e recuperou a bola, com João Mário a avançar pelo corredor direito antes de atrasar para Adrien, que descobriu Bryan Ruiz à entrada da área e o assistiu. O costa-riquenho rematou forte para defesa de Salin e, na recarga, viu a bola bater num opositor antes de voltar a morrer nas mãos do guardião francês e se esfumar a última oportunidade de inaugurar o marcador antes do intervalo.

Os ‘leões’ regressaram dos balneários com uma atitude mais ‘mandona’ e, logo aos 53’, viram-se recompensados: excelente trabalho colectivo na ala direita, João Pereira dá para Bryan Ruiz, com o costa-riquenho a soltar João Mário, que tirou um adversário do caminho com classe e passou atrasado para a entrada da área, onde apareceu Adrien a rematar sem hipóteses para Salin. Estava feito o 1-0 para a equipa que mais argumentos ofensivos apresentava. Os índices de agressividade, intensidade e velocidades ‘leoninos’ eram superiores aos do primeiro tempo e Gelson Martins podia ter dilatado a vantagem, mas rematou por cima, à passagem do minuto 58.

Os contragolpes maritimistas eram bem controlados por um Sporting que, embora não criasse muito perigo para as redes de Salin, mostrava capacidade para gerir a posse do esférico e a corrente do jogo. Ainda assim, o Marítimo quase surpreendeu através de uma grande finalização de Dyego Sousa após cruzamento de Alex Soares, mas Rui Patrício voltou a vestir o papel de herói e assinou uma defesa de grande qualidade, voltando a manter as suas balizas invioladas (com este resultado, o Sporting somou o quinto encontro consecutivo para o Campeonato sem sofrer golos).

Antes do final, o Marítimo tentou voltar a assustar Rui Patrício, mas sem sucesso. Do outro lado, foi Tanaka quem quase fez o segundo para os ‘leões’, mas Salin agarrou e o 1-0 manteve-se até ao último apito do juiz Rui Costa. 

“Vamos pressionar e ter bom volume de jogo”

Por Jornal Sporting
05 Dez, 2015

Cavinato antevê deslocação de amanhã ao terreno do Gualtar

Diego Cavinato, ala que reforçou o plantel esta época e que é já o melhor marcador da equipa, com 15 golos, alerta para as dificuldades que o Sporting vai encontrar no terreno do Gualtar, em jogo da primeira jornada da Liga SporZone (que foi invertido com o da 14.ª).

“Vai ser uma partida difícil, sabendo nós da qualidade deles. Espero que a equipa esteja concentrada como nos últimos encontros, para fazermos um jogo equilibrado e sairmos com a vitória. Eles têm uma defesa baixa e por isso temos que ter muita qualidade e paciência para furar essa defesa e impormos o nosso jogo. Vamos apresentar-nos como o Sporting deve jogar sempre, dentro e fora de casa: a pressionar e com um bom volume de jogo”, sublinhou o número 17 dos ‘leões’.

Cavinato está satisfeito com o bom momento que atravessa, mas como jogador de equipa que mostra ser em campo, nas palavras também destaca o colectivo. “Tudo está a acontecer com a ajuda de todos. Não só eu como todos os reforços fomos muito bem recebidos. É importante para mim estar tão bem, mas o mais importante é a equipa. Sinto-me muito confiante mas a equipa também e isso tem sido fundamental para os bons jogos que temos feito”, diz.

O ala salienta o bom trabalho que os ‘verde e brancos’ têm feito como o elemento-chave para o bom momento que atravessam. “Temos feito um grande trabalho no dia-a-dia e esse é o segredo do sucesso, além do facto de nos estarmos a conhecer todos melhor, o que faz com que já saibamos o que o outro jogador vai fazer. Isso ajuda muito. Estamos num grande momento, já há cinco jogos que não sofremos golos, somos o melhor ataque e a melhor defesa e espero que nos mantenhamos assim”.

O último jogo, em que o Sporting bateu em casa o SL Olivais por 7-0, é visto pelo jogador como um exemplo de como o Sporting se deve apresentar na quadra. “Essa partida comprova o trabalho que estamos a fazer. Mantivemos o ritmo, não sofremos golos e tivemos sempre o domínio. A chave foi a paciência, termos tido uma boa posse e termos sabido fazer os golos nas ocasiões. Isso facilitou muito a nossa prestação e a nossa vitória”.

O encontro realiza-se amanhã, a partir das 15h, no Pavilhão da Escola EB 2,3 de Gualtar.

Uma marca do ecletismo do Sporting

Por Jornal Sporting
03 Dez, 2015

O golfe em destaque n’O Grande Livro das Modalidades

A gala de encerramento da época do golfe ‘leonino’, que se realizou no passado fim-de-semana no Casino Estoril, contou com um ilustre convidado: Carlos Xavier, antigo jogador ‘verde e branco’. Central, lateral direito, médio ofensivo, podia jogar onde o treinador quisesse e sempre com a mesma qualidade. Dono de uns “pés de veludo”, sobretudo o direito, com o qual desmarcava colegas com passes teleguiados e, segundo dizia John Toshack, antigo técnico do Sporting, “conseguia abrir uma garrafa de Sumol”.

Terminou a carreira em 1996, após 12 anos de ligação ao Sporting (com um interregno de três para jogar na Académica, com o irmão, e na Real Sociedad de Espanha), abraçou um novo desporto e é agora um dos 205 Associados que compõem a secção de golfe do Clube.

“A ligação ao golfe surgiu pouco depois de ter terminado a minha carreira como futebolista, em 1998. Na altura tinha umas escolas de futebol e nas férias fazíamos um programa chamado ‘Férias Desportivas’, onde íamos com os miúdos para a Quinta da Beloura para fazermos ténis, futebol e golfe. Um dia estavam os miúdos com o professor e eu aproveitei e fui bater umas bolas”, conta o ex-futebolista ao Jornal Sporting.

O golfe é esta semana o protagonista d’O Grande Livro das Modalidades, onde se conta a história da secção, desde a sua fundação, em Maio de 2012, até à época que agora terminou com a conquista de dois importantes troféus nacionais, o Tejo Golfe Tour e o Campeonatos de Clubes sem Campo.

Leia a reportagem completa nesta edição do Jornal Sporting, que já está nas bancas.

Conquistar o Mundo empurrado pelo carinho dos portugueses

Por Jornal Sporting
03 Dez, 2015

Reportagem com João Soldado, o primeiro campeão mundial ITTADS de ténis de mesa

“Sempre acreditei que o João faria alguma coisa bonita no ténis de mesa, mas nunca pensei que fosse logo na primeira competição internacional e com a conquista de um Campeonato do Mundo”, confessa António Soldado, pai de João Soldado – o primeiro campeão do Mundo ITTADS de ténis de mesa e melhor jogador da prova.

Para tal proeza, o jovem deslocou-se até Bloemfontein, na África do Sul, onde se disputava a edição inaugural da prova, em simultâneo com o terceiro Campeonato do Mundo IAADS de atletismo. “Estava muito calor. A viagem de avião e autocarro deixou-o nervoso. O problema dele é controlar a ansiedade e precisava de se sentir acarinhado e motivado por quem está à sua volta. Se tiver esse conforto, ultrapassa a barreira psicológica e joga como jogou”, conta o pai, que acompanhou o ‘leão’ na missão.

Leia a reportagem completa nesta edição do Jornal Sporting, que já está nas bancas.

Uma amizade que deu mestrado

Por Jornal Sporting
03 Dez, 2015

Reportagem com os treinadores do futsal, Nuno Dias e Paulo Luís

Não é um Campeonato, mas é como se fosse; é também uma prova de regularidade, exige trabalho que se farta e dá um título – neste caso de mestre. O treinador principal do futsal, Nuno Dias, e o seu adjunto, Paulo Luís, acabaram de concluir o mestrado na Universidade da Beira Interior, sob a orientação de Bruno Travassos, treinador do Fundão, e terminaram com classificações de campeão: Nuno Dias com 17 valores e Paulo Luís com 18. Ambos garantem que as interrogações levantadas foram mais importantes que as conclusões, mas a verdade é que essas conclusões já estão a ser transportadas para o método de treino no Sporting.

Nuno Dias defendeu a tese com o tema ‘Representatividade dos exercícios de treino em relação do jogo no futsal’. “Queria saber se existe um transfer entre as tarefas de treino que escolhemos e a origem do golo em jogo”, explica o técnico. Já Paulo Luís trabalhou o tema ‘Controlo do treino e avaliação do desempenho em futsal’, pretendendo testar a utilização de um método de controlo de treino e jogo (utilizado pelos dos treinadores no Sporting), para melhorar a compreensão da relação entre os dois contextos.

Leia a reportagem completa nesta edição do Jornal Sporting, que já está nas bancas.

Sporting está de volta à estrada!

Por Jornal Sporting
03 Dez, 2015

Clube reactiva ciclismo e terá equipa já na próxima temporada

O Sporting Clube de Portugal irá participar na próxima época desportiva de ciclismo profissional, um regresso a uma modalidade com grandes pergaminhos e tradição no Clube que corresponde ainda a um grande anseio dos Sócios e Adeptos.

O ciclismo no Sporting do Clube de Portugal remonta aos inícios do século XX (1911), quando António Soares Júnior, então campeão na modalidade, se inscreveu na União Velocipédica Portuguesa, instituição que mais tarde daria lugar à Federação Portuguesa de Ciclismo. Soares Júnior viria posteriormente a ser presidente do Clube em três ocasiões (1918/20, 1921/22 e 1927/28).

Grandes nomes do ciclismo nacional e internacional envergaram as cores 'verdes e brancas', como são os casos dos míticos Alfredo Trindade, Joaquim Agostinho ou Marco Chagas.

O ciclismo chegou a ser a segunda modalidade mais popular do Clube tendo mesmo uma pista, primeiro no Stadium de Lisboa e posteriormente no Estádio José Alvalade.

Com um vasto palmarés, o Sporting Clube de Portugal conta com mais de 150 títulos (em estrada e pista), destacando-se as presenças na Volta a França e na Volta a Portugal. Nesta última soma 13 vitórias colectivas e nove individuais.

“Estamos num grande momento”

Por Jornal Sporting
01 Dez, 2015

Nuno Dias satisfeito com goleada sobre Olivais (7-0)

No final do duelo com o Olivais, em que o Sporting voltou a golear sem sofrer golos, o técnico Nuno Dias destacou o bom momento da sua equipa e a exibição do guarda-redes Cristiano, que até ao ano passado equipou de ‘leão’ ao peito.

“O Cristiano esteve muito bem, foi adiando o que poderia ter sido um resultado ainda mais dilatado. Acima de tudo, quero reforçar a ideia que estamos num grande momento. A equipa consegue controlar o jogo quase do princípio ao fim, o que não é fácil. Já levamos 159 minutos, quase quatro jogos, sem sofrer golos e isto não tem só a ver com a forma como defendemos bem, mas acima de tudo como não perdemos a bola, não dando origem a transições e situações de finalização do adversário. É um misto das duas: a equipa está a defender muito bem, a controlar muito bem os momentos e a posse da bola e, quando o faz, não dá origem a roubo, a contra-ataque”, comentou.

“Em dois lances individuais o Merlim conseguiu desatar o jogo com dois golos de belo efeito e ainda bem que ele, neste momento, está completamente recuperado da lesão que o apoquentou e não o deixou mostrar todo o seu valor. Hoje teve uma excelente exibição e não só ele, a equipa está de parabéns”, continuou o treinador ‘verde e branco’.

Nuno Dias faz um balanço positivo da primeira volta e aponta já baterias para o encontro da próxima semana, frente ao Gualtar. “Queremos sempre golear sem sofrer golos. Sabemos que é difícil e só encarando o jogo de forma muito séria, como hoje, é que é possível. Terminámos muito bem a primeira volta, com uma excelente exibição, com um excelente resultado, e agora é preparar já a deslocação de domingo a Gualtar, um jogo que será difícil”.

Paralelamente, o treinador reforçou a vontade do Sporting de conquistar a primeira edição da Taça da Liga, que se realiza em Janeiro. “É a primeira edição e quanto mais troféus houver para se conquistar, melhor é para todos. Espero que seja mais um objectivo alcançado da nossa parte. Mas até lá ainda temos muito que correr, que trabalhar e muito que jogar”.

O melhor estava guardado para o final

Por Jornal Sporting
30 Nov, 2015

Sporting vence Belenenses por 1-0 no último suspiro, com golo de William Carvalho, de grande penalidade

Custou, mas foi. O Sporting recebeu e venceu o Belenenses por uma bola a zero em encontro a contar para a 11.ª jornada do Campeonato Nacional. Os ‘leões’ foram donos e senhores do jogo durante os 90 minutos, mas foi já para lá do tempo regulamentar que William Carvalho desfez a resistência adversária e ofereceu a vitória ao Sporting, na conversão de uma grande penalidade.

Depois do triunfo em Moscovo, o Sporting estava de volta a casa e disposto a provar que no reino de Alvalade quem manda é o ‘leão’. Empurrado pelo seu público e motivado pelos recentes resultados positivos, o conjunto ‘verde e branco’ desde cedo assumiu as rédeas do jogo e entrou ao ataque. Logo aos quatro minutos, Montero descobriu bem Bryan Ruiz a desmarcar-se nas imediações da baliza do Belenenses e serviu o costa-riquenho, que cruzou atrasado para a entrada da área, onde apareceu Adrien a rematar, mas o tiro do capitão ‘leonino’ foi travado pela defensiva visitante e a primeira oportunidade do encontro esfumou-se. Pouco faltou para que Montero voltasse a encontrar um companheiro seu em boa posição, mas, desta feita, o passe a rasgar do colombiano para Slimani, que aparecia solto nas costas da linha mais recuada do Belenenses, acabou por ser interceptado por Hugo Ventura, que se apressou a sair da baliza para aliviar o perigo.

Os ‘leões’ tinham conseguido uma boa entrada em campo e, sempre atentos às tentativas de contragolpe adversárias, tomavam conta do esférico, empurrando o Belenenses para o seu meio-campo defensivo, de onde o encontro pouco saía. A pressão ofensiva exercida pelo Sporting era uma constante e, à passagem do minuto 18, quase deu frutos: Montero – em evidência na metade inicial do primeiro tempo – arranjou espaço à entrada da área adversária e atirou o primeiro remate ‘verde e branco’ enquadrado com o alvo, mas Hugo Ventura esticou-se bem e negou o golo ao avançado colombiano.

A formação comandada pelo ex-‘leão’ Ricardo Sá Pinto estava bem organizada defensivamente e mostrava-se capaz de tapar os caminhos para a sua baliza, o que fazia com que o Sporting, embora fosse dono e senhor da bola, nem sempre a conseguisse levar com perigo até às imediações de Hugo Ventura, ou que optasse pelo remate de meia-distância, como fez William Carvalho, aos 36’, quando enviou a bola por cima da baliza adversária. Pouco depois, foi Bryan Ruiz a protagonizar a melhor oportunidade do primeiro tempo através de uma bela jogada individual em que ultrapassou vários opositores e, à saída de Hugo Ventura, atirou para o ligeiro desvio do guardião português para pontapé de canto. A intensidade de jogo dos ‘leões’ era cada vez maior, assim como o seu caudal ofensivo, com o golo da vantagem a ficar novamente perto na última oportunidade antes do intervalo, mas o cabeceamento de Slimani a cruzamento de Adrien não levou a direcção desejada e as equipas desceram aos balneários com o nulo no marcador.

O segundo tempo começou e logo surgiu a primeira tentativa ‘leonina’ de abrir o activo, com Slimani a ganhar nas alturas, mas a cabecear por cima do alvo. O público de Alvalade pedia o golo e o conjunto ‘verde e branco’ bem o procurava, mas nem Montero, com um remate desviado para canto, nem Jonathan Silva, que atirou de longe mas ao lado, conseguiram acertar com as redes de Hugo Ventura, que à passagem da hora de jogo viu a cartolina amarela, fruto da quantidade de tempo perdido de cada vez que a bola tinha de ser resposta em jogo.

E foram exactamente Montero e Jonathan Silva a protagonizar novo lance de muito perigo para o Sporting, quando o argentino realizou um excelente passe largo para o colombiano, já no interior da área, ‘matar’ no peito e atirar cruzado, levando a bola a passar a centímetros do alvo.

Já com Gelson Martins e Matheus Pereira em campo, os ‘leões’ mantinham o encontro com uma toada de sentido único, mas não logravam atingir o golo. O Belenenses não conseguia incomodar Rui Patrício, mas mantinha-se bem organizado defensivamente, dificultando a tarefa ofensiva do Sporting e fazendo correr o tempo a seu favor. João Mário, na sequência de um livre directo, voltou a ameaçar, mas o remate teve o mesmo destino de tantos outros e acabou por sair pela linha de fundo. Aos 75 minutos, foi Matheus Pereira quem insistiu e furou bem, entrando na grande área e rematando com muito perigo, mas à malha lateral da baliza de Hugo Ventura. O brasileiro formado na Academia do Sporting voltou a ficar muito perto do golo, pouco depois, quando apareceu bem no coração da área para desviar um cruzamento de Gelson Martins, mas, novamente, com a direcção errada.

Aos 82 minutos, o Belenenses, numa das poucas iniciativas ofensivas de que dispôs, conseguiu chegar à área ‘leonina’ através de um contragolpe conduzido por Luís Leal, que terminou com o remate do avançado ao lado da baliza de Rui Patrício. Dois minutos mais tarde, foi a vez do recém-entrado Tanaka cruzar para a cabeça de Slimani, mas Hugo Ventura agarrou o remate do argelino.

Já depois de Artur Soares Dias descobrir maneira de dar cartolina amarela a Slimani e obriga-lo a falhar o próximo encontro, Matheus Pereira voltou a tentar chegar ao golo da vitória, mas o tiro à entrada da área saiu por cima da trave. Mas o melhor estava guardado para o final: aos 90+1’, Tonel tirou a bola da cabeça de Slimani com a mão e, na sequência da grande penalidade, William Carvalho enganou Hugo Ventura e marcou finalmente o golo que trouxe justiça ao marcador.

Foi a vitória da paciência, do querer e do acreditar até final. Um golo que valeu três preciosos pontos e permitiu ao Sporting conservar o primeiro lugar, após um encontro onde foi necessário suar muito para ultrapassar um bem organizado Belenenses. Mas o Sporting fê-lo. Porque no reino de Alvalade quem manda é o ‘leão’.

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