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Português, Portugal

Frederico Varandas: “Que o SCP continue a ser dos Sócios e não sequestrado por claques”

Por Sporting CP
10 Fev, 2020

Presidente verde e branco falou sobre as agressões a membros do Conselho Directivo

Após as agressões a membros do Conselho Directivo que marcaram o dia de ontem, Frederico Varandas, presidente do Sporting Clube de Portugal, esteve esta segunda-feira no Jornal das 8 da TVI para comentar os incidentes ocorridos e aproveitou ainda para criticar a actuação das direcções das claques.  

"O problema deste Conselho Directivo é com as direcções destas claques. Eu fiz parte de uma claque e conheço pessoas que fazem parte delas e não têm este tipo de comportamentos. No caso da Juventude Leonina, há senhores que se julgam acima dos estatutos, presidentes e mandatos. Esse tem sido, não o único, mas um dos sérios problemas do Sporting CP. Eu não decidi entrar nesta guerra, tive de tomar uma decisão porque defender o Sporting CP obrigou-me a isso”.

“Temos de defender o Clube, mas a direcção não consegue fazer isso sozinha. Enquanto a maioria do Sporting CP for silenciosa, será muito mais difícil. Faço este apelo aos Sócios do Sporting Clube de Portugal porque eles sim são os donos do Clube. Nenhuma claque é dona do Clube. A minha missão é que o Sporting CP continue a ser dos Sócios e não sequestrado por claques", começou por dizer, explicando depois o que aconteceu no momento das agressões e garantindo que os culpados, caso sejam Associados do Clube, serão expulsos de Sócios.

"Não foi um incidente menor, foi algo premeditado. Dois elementos da Juventude Leonina, cujas caras já conseguimos identificar, agrediram ao pontapé um segurança ARD (assistente de recinto desportivo), agrediram Miguel Afonso, membro do Conselho Directivo, três vezes, e tentaram agredir também Filipe Osório de Castro. A filha de Miguel Afonso foi ainda cuspida três vezes na cara. O Sporting CP não pode pactuar com isto. As imagens vão ser entregues às autoridades e, se os agressores forem Sócios, serão expulsos”, assegurou.

Também o fim das regalias de que as claques usufruíam anteriormente foi um dos temas abordados com Frederico Varandas a acusar os membros dos grupos organizados de adeptos de desejarem “que o Clube perca”.

"Propusemos uma Gamebox a um preço de 120 euros para cada elemento que fosse Sócio do Sporting CP e da claque, mas exigimos que fosse vendido nas bilheteiras do Clube, para que o processo fosse o mais transparente possível. O que as claques querem é bilhetes de época sem nome para revendê-los mais tarde, mas nós dissemos que não. À terceira jornada, o Sporting CP jogou em Portimão, venceu, era líder e choveram insultos e ameaças. O que mudou foram os 300 ou 400 mil euros que eram dados às claques, acabámos com o negócio deles. Ontem, em Alvalade, o golo do Portimonense SC foi festejado pela claque do Sporting CP. Neste momento, temos uma claque que deseja que o Clube perca", referiu.

Por fim, o presidente verde e branco fez questão de deixar claro que não abdica do cargo e deixou ainda uma garantia.

“Não estou agarrado ao lugar e isso dá-me força. A minha missão é entregar o Clube melhor do que estava quando cheguei. Fui eleito pelos Sócios e o mandato tem a duração de quatro anos, vamos levá-lo até ao fim. Esse é o nosso objectivo. Mesmo com ruído e ameaças físicas, não nos vamos demitir!”, finalizou.

Foto César Santos

"Era o que faltava não poder representar o Sporting CP"

Por Jornal Sporting
29 Mar, 2017

Em entrevista concedida à TVI, Bruno de Carvalho comentou o castigo de 113 dias de suspensão dado pela FPF

Os temas foram aparecendo, pois a conversa é como a fita de uma cassete: parece que há sempre mais alguma coisa para desenrolar. Contudo, Bruno de Carvalho sabia qual o mote do seu discurso na entrevista concedida à TVI e conduzida por José Alberto Carvalho no Jornal das 8. "Este é o maior castigo a um Presidente desde o Apito Dourado", afirmou o líder reeleito do Sporting CP quanto à decisão tomada pela Federação Portuguesa de Futebol, que o suspendeu por 113 dias. 

"Sou punido por três infracções autónomas, mas o acórdão não analisa cada uma delas de forma individual e isso as pessoas não sabem. Trata-se de algo inaudito", começou por explicar, acrescentando logo de seguida mais pormenores relativamente ao processo disciplinar. 
 
"A minha defesa quis juntar vídeos à investigação, pois estavam a tratar declarações públicas. No entanto, nunca aceitaram, sendo que se basearam em notícias de jornal", continuou. Afinal, que palavras foram essas que motivaram o órgão federativo a ter mão tão severa? Bruno de Carvalho respondeu. 
 
"'O senhor Vítor Pereira [ex-presidente do Conselho de Arbitragem] já ultrapassou os limites do bom senso; O senhor Vítor Pereira permite que as notas dos árbitros que arbitram o Sporting CP - e neste caso estou apenas a referir-me às avaliações negativas, pois eram as únicas que apareciam - saiam na imprensa quando têm carácter confidencial; Esta pressão sob os árbitros já mete nojo'. Retirem daqui onde é que estou a atacar a classe em questão. Muito pelo contrário. Estou a atacar alguém que, daqui a uns tempos, verá o que lhe pode acontecer...", deixou no ar.
 
Quando a postura do Presidente leonino passou a ser tema, o dirigente foi peremptório ao dizer que "estão-me sempre a bater à porta de casa quando não convidei ninguém para entrar", mostrando a primeira página do Jornal Record onde se podia ler: "Benfica castiga Bruno de Carvalho". "O Benfica não castigou ninguém. Que eu saiba, o castigo veio da FPF", palavras de João Alberto Carvalho. E o diálogo prosseguiu, dessa vez em direcção àquilo que o representante dos leões nunca irá deixar de fazer - representar o Clube enquanto lhe concederem esse direito - e aos objectivos do próximo mandato. 
 
"Era o que faltava não poder representar o Sporting CP. Ainda há-de aparecer a pessoa capaz de me tirar o direito que os Sócios me deram", destacou, virando-se de seguida para o 'que falta jogar' (mais quatro anos de presidência).
 
"Disseram-me que não durava três meses. Aqui estou. Estamos concentrados e a crescer para que possamos ser campeões em tudo. É arriscado, mas de coração. Em relação à Liga, nada mais tenho a acrescentar a não ser que se deveria focar-se na gestão de negócios. A Federação, olhar para as selecções e para o futebol amador. Justiça, arbitragem, etc., deveriam ser independentes, estilo modelo inglês. Eu vou trabalhar, em conjunto com Jorge Jesus, para que o Sporting CP seja campeão mais do que uma vez no meu próximo mandado", finalizou. 
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