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Clube

Alteração de horário

Por sporting
10 Abr, 2013

A conferência de imprensa do Sporting Clube de Portugal prevista para hoje realizar-se-á, afinal, às 18h00, no Auditório Artur Agostinho, no Estádio José Alvalade.

A conferência de imprensa do Sporting Clube de Portugal prevista para hoje (10 de Abril), às 12h00, realizar-se-á, afinal, às 18h00, no Auditório Artur Agostinho, no Estádio José Alvalade.

‘Leões’ acarinhados

Por sporting
09 Abr, 2013

Os jogadores do Sporting, Bruma e Joãozinho, estiveram na Escola Básica do 1.º Ciclo das Galinheiras, na tarde de terça-feira, numa visita bastante solicitada.

Os jogadores do Sporting, Bruma e Joãozinho, estiveram na Escola Básica do 1.º Ciclo das Galinheiras, na tarde de terça-feira, numa visita bastante solicitada. Mais uma iniciativa da Fundação Sporting que reuniu várias crianças em torno dos dois «leões», enquanto estes iam distribuindo autógrafos e sorrisos e, posando para as fotografias. No final da visita, ambos ficaram satisfeitos pelo carinho e apreço das crianças que iam gritando pelo Sporting. “Estas acções são sempre boas, até porque sentimos muito o apoio dos jovens e das crianças. Não estamos aqui só para jogar futebol dentro de campo, também temos de levar o bom nome do Sporting para fora dele”, disse Bruma. Texto: M.W. Fotos: César Santos

‘Leões’ acarinhados

Por sporting
09 Abr, 2013

Os jogadores do Sporting, Bruma e Joãozinho, estiveram na Escola Básica do 1.º Ciclo das Galinheiras, na tarde de terça-feira, numa visita bastante solicitada.

Os jogadores do Sporting, Bruma e Joãozinho, estiveram na Escola Básica do 1.º Ciclo das Galinheiras, na tarde de terça-feira, numa visita bastante solicitada. Mais uma iniciativa da Fundação Sporting que reuniu várias crianças em torno dos dois «leões», enquanto estes iam distribuindo autógrafos e sorrisos e, posando para as fotografias. No final da visita, ambos ficaram satisfeitos pelo carinho e apreço das crianças que iam gritando pelo Sporting. “Estas acções são sempre boas, até porque sentimos muito o apoio dos jovens e das crianças. Não estamos aqui só para jogar futebol dentro de campo, também temos de levar o bom nome do Sporting para fora dele”, disse Bruma. Texto: M.W. Fotos: César Santos

Mensagem do presidente Bruno de Carvalho

Por sporting
08 Abr, 2013

Caras Sócias e Sócios, Quero agradecer-vos a resposta que deram ao nosso apelo para estarem presentes em Alvalade, no passado sábado. Foi, sem dúvida, um belo dia em família, onde se respirou alegria e unidade. A vitória alcançada reflecte o crer e a entrega que queremos em todos os jogos até ao apito final. Mas temos que ter sempre presente que a humildade e a concentração não podem ser descuradas. O rigor tem que fazer parte de toda a nossa acção. Voltámos a vencer, o que é muito bom, mas temos que ter consciência que foram apenas mais três pontos e ainda nos faltam cinco finais. Temos que estar todos juntos com a equipa e sermos o 12º jogador já no próximo jogo. Mas este fim-de-semana desportivo trouxe-nos, felizmente, outras alegrias: as vitórias do futsal, a fazer o pleno em todas as categorias e a manter-se na liderança dos benjamins aos seniores. No hóquei patins, a importante vitória alcançada permite-nos olhar para o futuro dependendo apenas de nós próprios. Quero ainda salientar a vitória no Rugby, que possibilitou a passagem às meias-finais, e o apuramento para a fase intermédia do nacional feminino da 2º divisão, da equipa sénior de basquete. Quero deixar também uma palavra de apreço e incentivo a todos aqueles que nos representaram nas diferentes modalidades. O próximo jogo em Alvalade vai ser de festa: iremos celebrar o facto de termos atingido os 100 000 sócios. Vamos abrir as portas a todos os sócios com as quotas em dia, bastando para tal irem à bilheteira e levantarem o respectivo bilhete, permitindo-lhes assistir ao jogo e a um conjunto de iniciativas e animações. Pelo nosso lado, continuaremos com o máximo de rigor e empenho a cumprir o nosso programa e a introduzir as reformas necessárias, cujos efeitos práticos se começam já a fazer sentir. Viva o Sporting Clube de Portugal! Saudações Leoninas e um abraço, Bruno de Carvalho Presidente do Conselho Directivo do Sporting Clube de Portugal e da Sporting, Futebol SAD

Mensagem do presidente Bruno de Carvalho

Por sporting
08 Abr, 2013

Caras Sócias e Sócios, Quero agradecer-vos a resposta que deram ao nosso apelo para estarem presentes em Alvalade, no passado sábado. Foi, sem dúvida, um belo dia em família, onde se respirou alegria e unidade. A vitória alcançada reflecte o crer e a entrega que queremos em todos os jogos até ao apito final. Mas temos que ter sempre presente que a humildade e a concentração não podem ser descuradas. O rigor tem que fazer parte de toda a nossa acção. Voltámos a vencer, o que é muito bom, mas temos que ter consciência que foram apenas mais três pontos e ainda nos faltam cinco finais. Temos que estar todos juntos com a equipa e sermos o 12º jogador já no próximo jogo. Mas este fim-de-semana desportivo trouxe-nos, felizmente, outras alegrias: as vitórias do futsal, a fazer o pleno em todas as categorias e a manter-se na liderança dos benjamins aos seniores. No hóquei patins, a importante vitória alcançada permite-nos olhar para o futuro dependendo apenas de nós próprios. Quero ainda salientar a vitória no Rugby, que possibilitou a passagem às meias-finais, e o apuramento para a fase intermédia do nacional feminino da 2º divisão, da equipa sénior de basquete. Quero deixar também uma palavra de apreço e incentivo a todos aqueles que nos representaram nas diferentes modalidades. O próximo jogo em Alvalade vai ser de festa: iremos celebrar o facto de termos atingido os 100 000 sócios. Vamos abrir as portas a todos os sócios com as quotas em dia, bastando para tal irem à bilheteira e levantarem o respectivo bilhete, permitindo-lhes assistir ao jogo e a um conjunto de iniciativas e animações. Pelo nosso lado, continuaremos com o máximo de rigor e empenho a cumprir o nosso programa e a introduzir as reformas necessárias, cujos efeitos práticos se começam já a fazer sentir. Viva o Sporting Clube de Portugal! Saudações Leoninas e um abraço, Bruno de Carvalho Presidente do Conselho Directivo do Sporting Clube de Portugal e da Sporting, Futebol SAD

Joaquim Agostinho nasceu há 70 anos

Por sporting
07 Abr, 2013

Artur Moreira Lopes, presidente honorário da Federação Portuguesa de Ciclismo, recorda esta enorme figura.

Este domingo, 7 de Abril, comemoram-se os 70 anos do nascimento de Joaquim Agostinho, o melhor ciclista português de todos os tempos e um dos grandes nomes da história do Sporting Clube de Portugal. Agostinho foi campeão de Portugal seis anos consecutivos, entre 1968 e 1973, venceu a Volta a Portugal de 1970 a 1972 e correu a Volta a França por 13 vezes, chegando a ganhar a mítica etapa Alp d'Huez, em 1979. Em Maio de 1984 faleceu de forma trágica, depois de ter estado dez dias em coma, na sequência de uma queda fatal na Volta ao Algarve, provocada após um choque com um cão. Artur Moreira Lopes, presidente honorário da Federação Portuguesa de Ciclismo, conviveu com essa grande figura da história do Sporting e recorda-o como um desportista de excepção e uma pessoa fantástica. “Joaquim Agostinho foi o melhor ciclista português de todos os tempos. E para além dessa sua dimensão como atleta, era uma das figuras mais simpáticas do pelotão. Todos os corredores do seu tempo eram unânimes nos elogios que lhe teciam”, refere. Artur Moreira Lopes sublinha “a sua lealdade extrema e as enormes qualidades humanas, pois estava sempre pronto para ajudar os outros, fossem colegas de equipa ou adversários”. Por isso, “era muito respeitado por todos, desde as figuras mais importantes das instituições até aos mecânicos”. O vice-presidente da UCI (União de Ciclismo Internacional) lamenta o trágico falecimento de Agostinho, ocorrido a 10 de Maio de 1984, 10 dias depois da queda que sofreu numa etapa da Volta ao Algarve. “É inconcebível que tenha morrido daquela forma, tão jovem [41 anos]! Ainda por cima uma queda provocada por um cão, ele que tantas vezes levava esses animais para casa…Curiosamente nesse dia horrível ele até envergava a camisola amarela”, recorda. Artur Moreira Lopes esteve presente no funeral desta figura mítica do Sporting e lembra-se bem do ambiente vivido. “Posso dizer que quando o seu corpo chegou ao Estádio José Alvalade, a cauda do cortejo fúnebre tinha acabado de sair da Basílica da Estrela. Era uma multidão de milhares e milhares de pessoas, que quiseram prestar-lhe uma última homenagem”, lembra. O presidente honorário da Federação Portuguesa de Ciclismo coloca Joaquim Agostinho “ao nível dos melhores desportistas de sempre em Portugal, como Carlos Lopes, Eusébio, Figo e Cristiano Ronaldo”. Razões para tal sucesso? “Para ele, andar de bicicleta era como beber um copo de água. E ele só começou a correr com 23 ou 24 anos… Era um sobredotado, uma força da natureza!”

Joaquim Agostinho nasceu há 70 anos

Por sporting
07 Abr, 2013

Artur Moreira Lopes, presidente honorário da Federação Portuguesa de Ciclismo, recorda esta enorme figura.

Este domingo, 7 de Abril, comemoram-se os 70 anos do nascimento de Joaquim Agostinho, o melhor ciclista português de todos os tempos e um dos grandes nomes da história do Sporting Clube de Portugal. Agostinho foi campeão de Portugal seis anos consecutivos, entre 1968 e 1973, venceu a Volta a Portugal de 1970 a 1972 e correu a Volta a França por 13 vezes, chegando a ganhar a mítica etapa Alp d'Huez, em 1979. Em Maio de 1984 faleceu de forma trágica, depois de ter estado dez dias em coma, na sequência de uma queda fatal na Volta ao Algarve, provocada após um choque com um cão. Artur Moreira Lopes, presidente honorário da Federação Portuguesa de Ciclismo, conviveu com essa grande figura da história do Sporting e recorda-o como um desportista de excepção e uma pessoa fantástica. “Joaquim Agostinho foi o melhor ciclista português de todos os tempos. E para além dessa sua dimensão como atleta, era uma das figuras mais simpáticas do pelotão. Todos os corredores do seu tempo eram unânimes nos elogios que lhe teciam”, refere. Artur Moreira Lopes sublinha “a sua lealdade extrema e as enormes qualidades humanas, pois estava sempre pronto para ajudar os outros, fossem colegas de equipa ou adversários”. Por isso, “era muito respeitado por todos, desde as figuras mais importantes das instituições até aos mecânicos”. O vice-presidente da UCI (União de Ciclismo Internacional) lamenta o trágico falecimento de Agostinho, ocorrido a 10 de Maio de 1984, 10 dias depois da queda que sofreu numa etapa da Volta ao Algarve. “É inconcebível que tenha morrido daquela forma, tão jovem [41 anos]! Ainda por cima uma queda provocada por um cão, ele que tantas vezes levava esses animais para casa…Curiosamente nesse dia horrível ele até envergava a camisola amarela”, recorda. Artur Moreira Lopes esteve presente no funeral desta figura mítica do Sporting e lembra-se bem do ambiente vivido. “Posso dizer que quando o seu corpo chegou ao Estádio José Alvalade, a cauda do cortejo fúnebre tinha acabado de sair da Basílica da Estrela. Era uma multidão de milhares e milhares de pessoas, que quiseram prestar-lhe uma última homenagem”, lembra. O presidente honorário da Federação Portuguesa de Ciclismo coloca Joaquim Agostinho “ao nível dos melhores desportistas de sempre em Portugal, como Carlos Lopes, Eusébio, Figo e Cristiano Ronaldo”. Razões para tal sucesso? “Para ele, andar de bicicleta era como beber um copo de água. E ele só começou a correr com 23 ou 24 anos… Era um sobredotado, uma força da natureza!”

Homenagem aos 90 anos de sócia

Por sporting
07 Abr, 2013

A sócia n.º 5 do Clube, Maria de Lourdes Borges de Castro, celebrou, este sábado (dia 6 de Abril), 90 anos como associada do Sporting.

A sócia n.º 5 do Clube, Maria de Lourdes Borges de Castro, celebrou, este sábado (dia 6 de Abril), 90 anos como associada do Sporting. Aos 90 anos, este rosto tão conhecido da família «leonina» foi homenageada, durante o intervalo do jogo entre o Sporting e o Moreirense (3-2), pelos órgãos sociais do Clube e por todos os sócios e adeptos presentes no Estádio José Alvalade. Maria de Lourdes Borges de Castro frequenta a vida do Clube desde os sete anos de idade. Sobrinha de um dos sócios fundadores e filha de um dos primeiros associados do Clube viu o Sporting jogar em todos os campos e conheceu todas as equipas desde 1930. Uma mulher muito à frente do seu tempo, já foi reconhecida pelo universo sportinguista com o galardão Rugidos de Leão e com o Prémio Stromp. Este ano, dá novo recorde ao Clube, como sendo a associada mais antiga de qualquer clube em Portugal.

Homenagem aos 90 anos de sócia

Por sporting
07 Abr, 2013

A sócia n.º 5 do Clube, Maria de Lourdes Borges de Castro, celebrou, este sábado (dia 6 de Abril), 90 anos como associada do Sporting.

A sócia n.º 5 do Clube, Maria de Lourdes Borges de Castro, celebrou, este sábado (dia 6 de Abril), 90 anos como associada do Sporting. Aos 90 anos, este rosto tão conhecido da família «leonina» foi homenageada, durante o intervalo do jogo entre o Sporting e o Moreirense (3-2), pelos órgãos sociais do Clube e por todos os sócios e adeptos presentes no Estádio José Alvalade. Maria de Lourdes Borges de Castro frequenta a vida do Clube desde os sete anos de idade. Sobrinha de um dos sócios fundadores e filha de um dos primeiros associados do Clube viu o Sporting jogar em todos os campos e conheceu todas as equipas desde 1930. Uma mulher muito à frente do seu tempo, já foi reconhecida pelo universo sportinguista com o galardão Rugidos de Leão e com o Prémio Stromp. Este ano, dá novo recorde ao Clube, como sendo a associada mais antiga de qualquer clube em Portugal.

O defesa que quase não via cartões

Por sporting
04 Abr, 2013

As recordações de Carlos Pereira, antigo jogador do Sporting (e mais tarde treinador) que passou 15 anos sem ser castigado.

Carlos Pereira conhece o Sporting como poucos. Enquanto jogador, esteve ao serviço do nosso Clube durante 13 anos e como treinador, trabalhou na formação «leonina» e foi adjunto de Paulo Bento na equipa técnica da formação principal, entre Outubro de 2005 e Novembro de 2009. Treinou ainda o Belenenses e o Alverca. Irmão de Aurélio Pereira, principal responsável pelo Departamento de Recrutamento do Sporting, viu a sua dedicação aos «leões» reconhecida em 2008, ano em que lhe foi atribuído o Prémio Stromp, na categoria Especial. “A minha chegada ao Sporting, quando tinha 13 anos, surgiu da forma habitual aos miúdos daquela altura: sabíamos das datas dos treinos de captações e lá íamos nós mostrar-nos aos treinadores... O meu irmão já lá estava e eu queria seguir-lhe os passos. Juntei-me ao pé da porta 10-A com muitos outros rapazes e fui escolhido essencialmente devido à minha altura, pois era dos mais altos, embora naturalmente aliado a alguma habilidade. E quem fez a selecção foi nem mais nem menos do que o grande José Travassos”, recorda. Na altura, o jovem Carlos estava longe de imaginar que anos mais tarde iria tornar-se futebolista profissional. “O nosso pai deu-nos uma educação muito rígida e sempre nos transmitiu a ideia que o mais importante era a escola. Confesso que nunca pensei que ele nos desse autorização para jogar no Sporting”, confessa. Mas afinal como foi possível convencer o severo senhor Pereira? “Tivemos a sorte de termos um tio que era um grande sportinguista que ficou uns dias na nossa casa, coincidindo com os nossos treinos de captação. Ele acabou por convencer o meu pai, que nos concedeu autorização para jogarmos no Sporting”, explica. Carlos Pereira foi progredindo nos escalões jovens do Sporting e passou a sénior em 1968/69, ao serviço da equipa de reservas, onde esteve mais uma época. Actuou ainda pelo União de Tomar e com 23 anos cumpriu o sonho de ascender à principal equipa «leonina». Foi uma progressão paciente mas bem calculada. “Fui sendo preparado para ser o substituto do Hilário, pois ele foi cimentando a ideia de se retirar e por isso até recusei um convite para jogar na Académica, onde poderia conjugar o futebol com os estudos na Universidade. Mas fiquei com ligação ao Sporting, que me cedeu uma época ao União de Tomar. Regressei e fui lançado pelo treinador Ronnie Allen como substituto do Hilário”, lembra. De resto, Hilário foi alguém muito importante na sua carreira. “Tenho enorme estima por ele, é como se fosse da minha família. Ajudou-me muito, deu-me imensos conselhos naquela fase, em que ele ainda estava integrado no plantel, embora pedindo para não jogar. No fundo, funcionava como um segundo treinador para mim e um ombro amigo sempre presente, foi como um pai para mim e estou-lhe muito grato para todo o sempre”, elogia, agradecendo ainda a ajuda que lhe foi prestada por nomes como Fernando Mendes, Carvalho, José Carlos e Pedro Gomes. Para quem não o viu jogar, Carlos Pereira explica que tipo de futebolista era: “Defendia melhor do que atacava, mas naquela altura os laterais eram mais cautelosos. E seguia o exemplo do Hilário, que preferia jogar pelo seguro. Ele era o meu modelo e copiei a sua forma de jogar, com uma vantagem: eu era canhoto, enquanto ele era destro”. E apesar de ser defesa, destacava-se pela correcção com que marcava os adversários. “Recebi o Cartão de Mérito Desportivo, que me dava entrada em todos os estádios do país, pois ao longo de 15 anos não recebi um único castigo disciplinar, devido a cartões amarelos ou vermelhos. E atenção que eu jogava muito de carrinho, só que sempre com lealdade”, salienta. Por outro lado, garante que noitadas e excessos não eram com ele: “Fui um profissional que sempre se cuidou em casa, com muito treino invisível. E nunca cheguei atrasado a um treino”. No final da carreira como futebolista, Carlos Pereira abraçou o cargo de treinador. “Eu era um jogador muito comunicativo e habituei-me a dar instruções aos meus companheiros. Isso, aliado a alguma capacidade de liderança, foi porventura o que me levou ao cargo de treinador. No Belenenses, tive uma lesão em 1982, numa época marcante, porque o clube desceu pela primeira vez de divisão. Nessa fase em que não podia jogar, a direcção entendeu que eu poderia ser o treinador, juntamente com o Nelo Vingada. Entusiasmado pelo Artur Jorge, que me dizia que eu poderia dar um bom técnico, lá me decidi a aceitar…”, conta. Na formação «leonina», Carlos Pereira teve a oportunidade de orientar promessas que viriam a tornar-se grandes jogadores. “O Cristiano Ronaldo, por exemplo. E lembro-me de uma fantástica equipa de iniciados que foi campeã nacional só com vitórias, na qual pontificavam Figo, Peixe, Porfírio, Abel Xavier Andrade e Paulo Santos”, salienta, lembrando que também foi campeão nacional nos escalões de juvenis e juniores, com outras equipas. Carlos Pereira salienta ainda o “excelente trabalho” realizado pelo seu irmão Aurélio Pereira, “o principal rosto deste sucesso” e por “muitos profissionais que trabalham na Academia, nomeadamente todos aqueles que têm a função de escolher os jogadores”. Carlos Pereira fez parte da equipa técnica liderada por Paulo Bento, que entre 2005 e 2009 esteve ao serviço do nosso Clube, tempos que recorda com saudade. “Foram quatro anos positivos, terminámos sempre em segundo lugar e em dois deles discutimos o título nacional com o FC Porto até ao final. Ganhámos duas Taças de Portugal e duas Supertaças e chegámos a duas finais da Taça da Liga. E lembro que havia muito pouco dinheiro para fazer contratações, enquanto nos nossos cofres entraram elevadas quantias com a transferência de alguns jogadores”, enaltece. Texto: André Cruz Martins Foto: Melissa Duarte

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