Taça de Portugal (voleibol) e Campeonato Nacional de XV (rugby)
Mais dois troféus foram entregues, esta terça-feira, no Museu Sporting ao presidente Frederico Varandas, para as vitrines de um espaço repleto de conquistas. As duas mais recentes corresponderam à Taça de Portugal de voleibol feminino e ao Campeonato Nacional de rugby de XV.
Duas conquistas que resultam do enorme talento das duas equipas, mas que reflectem também o que é o lema do Sporting CP, de Esforço, Dedicação, Devoção e Glória, nas palavras da capitã do voleibol, Daniela Loureiro, em declarações ao meios de comunicação do Clube.
“A primeira sensação é de dever cumprido, porque estamos aqui há cinco anos e estou a par do processo que foi construído pelo Sporting CP na modalidade partindo da III.ª Divisão até chegar à I.ª e já estávamos a lutar por este título há alguns anos. Foi uma felicidade termos trazido este troféu da Taça de Portugal para cá e felizmente estamos aqui para entregá-lo ao Museu”, realçou a líbero Leonina.
A jogadora destacou que a Taça de Portugal é um justo prémio e recompensa para a entrega e qualidade da equipa.
“O grupo tem-se empenhado muito, tanto nesta época, como nas anteriores também. Nesta estamos ainda na luta pela conquista do campeonato e é, sem dúvida, devido a todo o nosso esforço. A equipa tem trabalhado imenso e tem colocado muito empenho em todos os treinos e em todos os jogos”, realçando ainda o compromisso do grupo de dar tudo para tentar juntar o campeonato à Taça de Portugal.
A seguir, o treinador Rui Pedro Costa também partilhou a ideia de Daniela Loureiro: “A sensação mais importante é de dever cumprido. Na práctica, foram 12 anos sem ganhar e o Sporting CP dá-nos essas condições de, gradualmente, irmos crescendo. Nos últimos três anos temos estado nos momentos mais importantes do campeonato, não tínhamos conseguido ainda ganhar. Vir aqui é termos a consciência de que também fazemos história. Ganhar títulos, apesar de o Sporting CP ter milhares de títulos, é sempre especial. Acima de tudo, toda a gente sentiu que o esforço vale a pena, que o compromisso com o Clube e com aquilo que fazemos vale a pena. Chegar aqui ao Museu e ter este momento é muito gratificante”.
Jady Gerotto, central verde e branca que assinou o último ponto que garantiu a conquista frente à AJM/FC Porto, exaltou o espírito de equipa feminina de voleibol.
“Acho que a nossa equipa é a que tem mais garra do campeonato, porque nós não desistimos de nenhum ponto, não importa o que aconteça. É uma sensação incrível passarmos a fazer parte da história do Sporting CP. Não tenho palavras para descrever o que sentimos na hora do último ponto. Coloquei as mãos na cabeça e pensei: ‘Meus Deus, conseguimos’”, referiu a jogadora, reforçando também a importância psicológica deste troféu para reeditar brevemente a visita ao Museu.
Por sua vez, Paulo Cunha, coordenador do voleibol do Sporting CP, sublinhou o grande carácter exibido pela equipa feminina.
“É um momento histórico. É de facto muito saboroso conquistar a Taça de Portugal. Esta equipa é ainda mais do que Esforço, Dedicação, Devoção e Glória. É também alegria, solidariedade, compromisso e paixão. Esta equipa é muito especial e isso passa para os Sportinguistas”, assinalou.
Depois da equipa de voleibol e num dia cheio para o Museu, foi a vez de a equipa feminina de rugby do Sporting CP entregar ao presidente Leonino, Frederico Varandas, o troféu relativo ao sétimo Campeonato Nacional consecutivo da história para as Leoas.
“Vir aqui ao Museu é a melhor das tradições, porque é o culminar do nosso trabalho. Deixar aqui exposto mais um troféu, para toda a gente poder ver, faz-nos sentir que fazemos parte da história do Clube. Queremos continuar a fazer parte dela e quanto mais vezes viermos, melhor para nós”, afirmou a capitã Maria Teixeira.
A Leoa vincou ainda que o campeonato ganho há pouco mais de quinze dias dá força à renovação bem conseguida da equipa, com várias jogadoras provenientes da formação.
“É super especial continuar a vir aqui e trazer uma equipa em renovação é toda a validação do nosso trabalho, do constante crescimento que temos e que esperamos continuar a ter: conseguimos deixar um legado no Sporting CP de que nos possamos orgulhar. Eu, como uma das mais veteranas, orgulho-me muito da equipa que estamos a construir”, referindo também que a vontade é cada vez maior de trazer ainda mais títulos para o Museu.
Também a jogadora Margarida Arriaga e Cunha falou da emoção de voltar ao Museu para entregar mais um troféu.
“Os anos passam, mas é sempre uma grande emoção vir cá. É mostrar o trabalho que tivemos na época toda, especialmente nesta época, que foi muito difícil e este ano a conquista do campeonato teve um significado ainda mais forte e ainda maior. Estamos aqui com grande orgulho, de peito cheio pela entrega que viemos fazer ao Museu”, frisou.
Já Francisco Sande e Castro, treinador da equipa feminina de rugby do Sporting CP reforçou a importância de mais uma conquista: “Este resultado que nos permite estar aqui é fruto de muito trabalho. Este título teve um sabor especial, creio que foi um pouquinho mais difícil do que os outros, houve uma necessidade de superação das jogadoras e elas conseguiram cumprir com tudo o que lhes foi pedido e demonstrar uma grande entrega no momento decisivo”.
João Telhada, coordenador do rugby, enalteceu mais uma conquista da equipa feminina para o Museu. “É um orgulho impressionante. Estamos inseridos num clube que tem uma grande cadeia de confiança, desde o presidente até ao último jogador do banco e ao último director da equipa. É isso que dá um grande suporte e uma grande capacidade para podermos depois pôr em campo aquilo que mais desejamos, que são as vitórias a trazer títulos”, atentou.
