Golo de Slimani nomeado para melhor do mês
11 Nov, 2015
Primeiro tento na goleada por 5-1 ao V. Guimarães já está a votos
O primeiro golo de Slimani frente ao V. Guimarães, na goleada do Sporting por 5-1 onde o argelino apontou o primeiro ‘hat-trick’ com a camisola ‘verde e branca’, é um dos cinco nomeados para melhor Golo do Mês Samsung da Liga NOS.
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Além do golo de cabeça do argelino, a culminar uma grande jogada de envolvimento pela direita do ataque com cruzamento de João Mário, estão também indicados Brahimi (FC Porto-Belenenses), Diego Carlos (Estoril-Rio Ave), Obiora (Académica-Moreirense) e Gonçalo Guedes (Tondela-Benfica).
Futebol iniciados A, 12.ª jornada
Futebol juvenis A, 10.ª jornada
Andebol iniciados A, 7.ª jornada
Andebol juvenis, 8.ª jornada
“Os campeões também se fazem assim”
08 Nov, 2015
Fredy Montero entrou na segunda parte e esteve no único golo da partida
Custou... mas foi: num campo complicado, frente a uma equipa organizada e já com uma unidade a menos por expulsão de Naldo, o Sporting conseguiu vencer por 1-0 graças a um golo de Slimani nos instantes finais numa jogada onde Fredy Montero teve também acção importante. No final da partida, o colombiano explicou o lance e garantiu que os ‘leões’ estão preparados para este tipo de partidas no Campeonato Nacional.
“Recebi um passe em profundidade do Bryan (Ruiz), para as costas da defesa. Tentei fazer um remate em arco mas acabou por ser o nosso goleador Slimani a marcar e a dar três pontos muito importantes. O Sporting está preparado para este tipo de jogos assim e, quando não podemos jogar bem, temos de lutar muito. Foi isso que fizemos. Os campeões também de fazem assim”, salientou o número 10 ‘verde e branco’ na zona de entrevistas rápidas após o final do encontro.
“Tínhamos posse de bola, não estava a ser suficiente mas acabámos por marcar um golo que deu três pontos. O treinador pediu-me para procurar e atacar os espaços porque era isso que estava a faltar e precisávamos de bola no centro e nas alas. Ganhámos, que é o mais importante, e consolidámos o primeiro lugar”, concluiu Fredy Montero.
Recorde-se que, depois do triunfo em Arouca por 1-0, o Sporting passou a somar 26 pontos no primeiro lugar do Campeonato Nacional da I Liga, mais cinco do que o FC Porto. Na próxima jornada, que se realiza apenas a 30 de Novembro (antes haverá paragem para Selecção, Taça de Portugal e Liga Europa), os ‘leões’ recebem o Belenenses.
“Fomos uma equipa com alma, coração e determinação”
08 Nov, 2015
Declarações de Jorge Jesus no final da vitória por 1-0 sobre o Arouca
O Sporting teve de sofrer para vencer em Arouca, mas disso Jorge Jesus já estava à espera. O técnico ‘leonino’ salientou o rigor defensivo demonstrado pela formação da casa, destacando que só uma equipa forte nos duelos individuais, cheia de querer e competitividade seria capaz de ultrapassar os comandados de Lito Vidigal. E foi o que aconteceu: mentalidade de campeão.
“Já sabia que ia ser um jogo difícil. Em nove jogos, o Arouca tinha uma derrota frente ao FC Porto e já tinha ganho três pontos a um candidato ao título. E esse jogo foi em Aveiro, não foi aqui. Aqui é mais difícil. É uma equipa muito organizada defensivamente, não é fácil marcar-lhes golos. Tínhamos de ter mentalidade de campeão para além da qualidade técnica e táctica. Precisávamos de ter alma nos lances divididos, intensidade e competitividade, que foi o que fizemos, mais na segunda parte do que na primeira”, começou por explicar o treinador dos ‘leões’, continuando: “Era preciso muita atitude no confronto directo porque a equipa do Arouca é muito agressiva do ponto de vista defensivo. O Lito Vidigal montou uma equipa muito boa a defender, dentro das características e dos objectivos que tem, das melhores do Campeonato. Não tivemos muitas oportunidades, mas conseguimos algumas fáceis de concretizar, enquanto o Arouca pouco fez ofensivamente porque controlámo-los bem e não os deixámos sair muitas vezes. O que nos importava era ganhar e fomos compensados pela qualidade do nosso trabalho e por acreditar mesmo com menos um jogador. Os jogadores do Sporting mereceram sair daqui vencedores porque foi um jogo muito competitivo e soubemos estar à altura da responsabilidade”.
Jorge Jesus explicou ainda as alterações que pediu à equipa durante o descanso e o porquê da substituição de Esgaio por Jefferson. No final, tudo correu pelo melhor.
“Ao intervalo, tínhamos de mudar algo nos processos ofensivos. A equipa estava a jogar muito fechada, a nossa linha avançada fechava muito o espaço e, como o Arouca é muito organizado, não estávamos a encontrar espaço para os nossos jogadores transportarem a bola. Era preciso mudar posicionamentos, atitudes de jogo em termos técnicos e isso resultou melhor na segunda parte do que na primeira, também porque o Arouca não teve tanta intensidade defensiva devido ao cansaço imposto por correrem atrás da bola”, revelou o técnico, antes de explicar a entrada de Esgaio para o corredor esquerdo: “O Jefferson sentiu um desconforto muscular nos últimos minutos da primeira parte. Não o senti confiante, não quis que agravasse uma possível lesão e fui obrigado a substitui-lo. É curioso que o Esgaio entrou muito bem e deu mais dinâmica ao corredor do que o Jefferson”.
“Foi uma vitória de uma equipa que, para ser campeã, tem de saber sofrer. Ganhámos porque fomos a equipa que queria ganhar, mas, essencialmente, porque fomos uma equipa com alma, coração e determinação. Quando não saiu bem em termos técnicos, houve entrega e muita determinação e continuamos a defender a liderança, que era o que queríamos”, concluiu Jorge Jesus, não esquecendo os Sportinguistas que se deslocaram até ao Municipal de Arouca: “Os adeptos merecem esta vitória. Às oito e meia da noite de domingo, longe de Lisboa, não é fácil vir cá. Eles merecem o triunfo e a alegria porque também foram eles que, nos últimos 20 minutos, empurraram a equipa para a vitória. Obrigado aos adeptos do Sporting”.
No final, tempo ainda para responder a questões relativas a Pinto da Costa e Lopetegui, presidente e treinador do FC Porto. “Eu é que estou a falar a verdade e o que ele (Lopetegui) possa dizer, para mim, não tem valor nenhum. Conheço o Pinto da Costa há muitos anos, existe muita amizade, mas, se foram ao fundo da questão, as declarações dele tinham a direcção de alguém”, afirmou.
Vitória do coração sobre a pouca razão
08 Nov, 2015
Slimani marcou o golo que ofereceu a vitória aos ‘leões’ mesmo ao cair do pano
Custou, mas foi. O Sporting saiu do Municipal de Arouca com os três pontos, após bater a formação da casa por uma bola a zero. Slimani apontou o golo isolado dos ‘leões’ aos 90 minutos, no final de um encontro onde o conjunto de Alvalade sentiu muitas dificuldades para criar lances que realmente ameaçassem a baliza defendida por Bracali.
Não foi uma primeira parte fácil para os ‘leões’. Cedo se percebeu que o Arouca tinha entrado em campo disposto a fazer suar um conjunto ‘verde e branco’ que, com um onze quase totalmente renovado quando comparado com o que subiu ao relvado na Albânia, viu os caminhos para a baliza de Bracali sempre fechados pela formação da casa. Com muita luta a meio-campo e pouco futebol no último terço do terreno, os primeiros dez minutos do encontro foram passados longe dos alvos, com a primeira aproximação ‘leonina’ a acontecer com um cruzamento de João Pereira agarrado com segurança pelo guardião arouquense.
O Sporting demonstrava dificuldades na construcção de jogadas ofensivas e, embora empurrasse o Arouca para o seu meio-campo defensivo, tinha pouco espaço para explanar o seu futebol. A equipa da casa limitava-se a suster a ofensiva ‘leonina’, tentando aproveitar toda e qualquer oportunidade para sair em contragolpe, como aconteceu quando Bracali lançou rapidamente o esférico na frente, tentando soltar Zequinha, mas Jefferson foi mais rápido e solucionou a situação. Apesar da maior pressão exercida pelos ‘leões’, o primeiro remate da formação de Alvalade só chegou à passagem do minuto 22, com João Mário, à entrada da área, a atirar para as mãos do guardião arouquense.
O futebol apoiado não estava a dar frutos e, um pouco como que fazendo a vontade ao adversário, o Sporting apostou num jogo mais directo, com Slimani a assumir o papel de principal referência atacante e a conferir profundidade ao futebol dos ‘leões’. Foi assim que João pereira descobriu Teo Gutiérrez a fugir pela direita, com o colombiano a servir Slimani no interior da área, mas o argelino falhou o remate e a oportunidade de golo esfumou-se. Já depois de Roberto obrigar Rui Patrício a aplicar-se para desviar um forte cruzamento do avançado arouquense, João Pereira voltou a aparecer no jogo para assistir Teo Gutiérrez no interior da área, mas o remate do avançado saiu torto e ao lado da baliza defendida por Bracali.
Só em cima do intervalo o Sporting conseguiu aproximar-se das redes do Arouca com real perigo. Na sequência de um livre, João Mário cruzou para a área, onde apareceu Paulo Oliveira a cabecear a bola com a direcção certa, mas Bracali esticou-se e realizou a melhor defesa do encontro, evitando que o defesa ‘leonino’ inaugurasse o marcador. Os comandados de Jorge Jesus insistiam e, na última jogada antes do descanso, Jefferson centrou o esférico para a área, com Adrien a atirar de cabeça e a fazer a bola passar muito perto do alvo. Ao intervalo, o marcador registava um nulo que espelhava as muitas dificuldades passadas pelo Sporting para chegar com perigo à baliza de Bracali, motivadas pelo rigor defensivo com que a formação de Lito Vidigal se apresentou no Municipal de Arouca e pela falta de soluções encontradas pelos ‘leões’ para furarem a densa barreira defensiva arouquense.
O segundo tempo recomeçou e com ele se manteve a toada dos primeiros 45 minutos. A partida disputava-se apenas no meio-campo do Arouca, mas nem por isso as oportunidades de golo apareciam. Entrar na grande área adversária não era tarefa fácil para os ‘leões’, que viam na meia distância uma alternativa válida para ameaçarem as redes de Bracali, como aconteceu ao minuto 53, quando João Mário, à entrada da área, atirou forte, mas por cima do alvo. O Arouca respondeu e Ivo Rodrigues, na sequência de uma bola parada, conseguiu o desvio em zona perigosa, mas o esférico passou ao lado dos postes defendidos por Rui Patrício. Na resposta, Bryan Ruiz inventou um cruzamento com conta, peso e medida, mas Slimani chegou atrasado e não conseguiu o desvio certeiro.
Até final, nada parecia correr bem aos ‘leões’: os passes longos eram mal medidos, as combinações curtas interceptadas e os remates tomavam a direcção errada. A dois minutos do final, Esgaio cruzou a bola para o coração da área, mas Montero dominou mal e a finalização acabou por não surgir. Seguiu-se um momento, no mínimo, estranho: Lito Vidigal, treinador do Arouca, entrou em campo protestando veemente com o árbitro da partida – como fez, aliás, várias vezes ao longo da partida – e até aí tudo bem, nada aconteceria ao técnico arouquense, como até então. O problema foi quando Naldo empurrou Lito Vidigal para o exterior do campo, o responsável arouquense caiu no chão e aí Cosme Machado já se apercebeu do que se passava junto ao banco da casa. O ‘leão’ foi expulso e Lito Vidigal seguiu o mesmo caminho, com alguns minutos de atraso, diga-se.
A jogar com dez, o coração falou mais alto. Em cima do minuto 90, Bryan Ruiz desmarcou Montero, que, no interior da área, atirou contra Hugo Basto, com a bola a sobrar para Slimani, que não perdoou e bateu Bracali, oferecendo a vitória aos ‘leões’. Nildo ainda tentou responder, mas o remate do brasileiro acabou nas mãos de Rui Patrício e o resultado não mais se alterou. O Sporting venceu com um golo tardio, que premiou a perseverança e a insistência ‘leoninas’ e ofereceu três preciosos pontos ao conjunto ‘verde e branco’, que assim mantém a liderança isolada do Campeonato, com mais cinco pontos do que o segundo classificado, FC Porto.
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