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Foto Sérgio Martins

Dia do Leão assinalado em Alvalade

Por Sporting CP
07 maio, 2023

Homenagem aos viveram e pereceram com o emblema do Sporting CP ao peito

7 de Maio, o Dia do Leão. Uma data que jamais será esquecida porque homenageia Sportinguistas que faleceram em apoio ao Sporting Clube de Portugal.

Uma data triste, que motivou lágrimas e emoção junto de amigos daqueles que não resistiram a acidentes fatais: a 7 de Maio de 1997, José Gonçalves e Paulo Ferreira caíram de um varandim do Estádio José Alvalade antes de um clássico entre Sporting CP e FC Porto para a Liga e faleceram e, em 1996, Rui Mendes foi atingido mortalmente por um very-light lançado por um adepto do SL Benfica na final da Taça de Portugal.

7 de Maio, que este ano calhou num domingo, foi relembrado, através da entrega de uma coroa de flores depositada por Frederico Varandas, presidente do Sporting CP, acompanhado por ouros elementos dos corpos sociais, como Alexandre Ferreira, do Conselho Directivo, e Pedro Almeida Cabral, da Mesa da Assembleia Geral.

Foi depois respeitado um minuto de silêncio em memória das pessoas que falecerem em apoio ao Sporting CP, na presença de Luís Resende e de António Dionísio, Sportinguistas que sobreviveram á queda do varandim do estádio e que, com o rosto marcado pela emoção, falaram aos meios de comunicação do Sporting CP.

“É um dia que não se esquece e por isso estamos aqui. Para mim é como ir ao cemitério visitar um familiar que morreu porque eu também podia ter perdido a vida há 28 anos, como também o António Dionísio e outros tantos. Eu e o António Dionísio fazemos questão de vir sempre aqui dia 7 de Maio. Não tenho palavras para explicar isto. Foi um dia trágico. Faleceram duas pessoas, caíram cerca de 60 pessoas, graças a Deus os outros conseguiram salvar-se. O Zé e o Paulo, que Deus os tenha em descanso e estão a olhar por nós e pelo Sporting Clube de Portugal. Todos os presidentes têm vindo neste dia 7 de Maio e a mim cai-me bem. Isso para mim é muito importante, felizmente têm vindo acompanhar-nos num momento que é difícil. O Sporting CP fazia parte da vida destas pessoas e faz parte da minha”, disse, visivelmente emocionado, Luís Resende, grato também pela solidariedade do Sporting CP.

António Dionísio, que também sobreviveu à queda do Varandim, jamais esquece o 7 de Maio. “É um dia que irei recordar para o resto da minha vida e sempre que me for permitido vir aqui neste dia vou cá estar. Desde 1996 para cá, sempre que há homenagem, pela queda do varandim e também pelo Rui Mendes [adepto atingido por um very-light] e todos os que faleceram de Leão ao peito, estou sempre presente. O Sporting CP era vida para estas pessoas e também para mim é uma forma de vida”, referiu, recordando o dia trágico. “Tinha 17 anos, ninguém imaginava o que ia acontecer. O Zé e o Paulo são eternos. Jamais os irei esquecer”, sublinhou, num dia em que o conforto dos abraços evocou com emoção a memória daqueles que perderam a vida de Leão ao Peito, vidas nas quais o Sporting CP tinha um lugar especial nos corações.