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Goleadoras já funciona no Centro Social da Musgueira

Por Sporting CP
06 Nov, 2024

Projecto visa transformar a vida de raparigas e jovens adultas que vivem em bairros desfavorecidos

Já rola a bola no Centro Social da Musgueira com o carimbo do Sporting Clube de Portugal e do projecto Goleadoras, que pretende usar o futebol como uma ferramenta transformadora na vida de raparigas e jovens adultas que vivem em bairros desfavorecidos.

Implementado nos Estados Unidos, Colômbia e Venezuela, este projecto entrou agora na Europa através do Clube e já funciona neste bairro de Lisboa com várias raparigas de idades compreendidas entre os sete e os 17 anos.

“É um projecto muito importante e faz-nos todo o sentido porque o Goleadoras tem esta função de capacitação e empoderamento feminino, que é muito importante para nós e que nós tentamos desenvolver aqui diariamente, e porque lhes traz muitas oportunidades”, começou por dizer Ana Pinto, monitora no Centro Social da Musgueira, à Sporting TV, não tendo dúvidas: “É uma fusão muito boa, que nos enriquece a nós, ao projecto e, sobretudo, a elas”.

Nestes primeiros dias, a fundadora do Goleadoras, Eglantina Zingg, fez questão de estar presente e de falar com as jovens que compõem o projecto no Centro Social da Musgueira, dando-lhes conta daquilo que o Goleadoras pretende, nomeadamente ajudá-las a desenvolverem capacidades como a auto-estima, a liderança, união ou comunicação e ajudar no combate à desigualdade de género.

Inês é uma das jovens que, entretanto, se juntou ao projecto e não podia estar mais satisfeita: “Conheci o projecto no Centro Social da Musgueira, vi várias raparigas a virem, decidi experimentar e estou a gostar muito. Acima de tudo, é uma forma de passar o tempo e de estar com as minhas amigas, as que já tinha e as que já fiz aqui”.

Nuno João, treinador Leonino alocado ao projecto, também falou, referindo que “é muito importante uma instituição como o Sporting CP estar ligado a este género de acções” porque lhes dá uma força maior, ao mesmo tempo que “ajuda raparigas que vivem em contextos menos favorecidos e que, se calhar, têm um passado menos positivo”.

“Vamos ajudá-las a crescer, a viver emoções mais felizes, a construir um futuro saudável e, quem sabe, futebolístico também, assim como ajudá-las a viver em sociedade e a darem-se bem na vida”, disse o jovem técnico, que espera que o projecto continue a crescer e que conte cada vez com mais atletas.