Sporting CP joga esta terça-feira (20h15) em Famalicão

A equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal defronta, nesta terça-feira, o FC Famalicão em jogo em atraso da 20.ª jornada do Campeonato Nacional. Rúben Amorim mostrou-se satisfeito por acertar o calendário e deixou elogios à formação famalicense, que recentemente mudou de treinador, mas antes deixou uma mensagem ao treinador do SC Braga, Rui Duarte, que perdeu o filho mais velho.

“Em nome do Sporting CP e de toda a nossa equipa quero mandar um abraço ao Rui Duarte, que está, certamente, a passar a pior coisa na vida de alguém. Um abraço nosso e que tenha força para seguir em frente”, disse o técnico Leonino, passando depois à antevisão ao jogo em Famalicão.

“Vai ser um jogo muito complicado contra uma equipa que não perdeu nos últimos três jogos e frente a um treinador a quem nós no ano passado não conseguimos ganhar. O FC Famalicão é uma equipa muito agressiva, muito perigosa no último terço, forte nas transições e tem um jogador especial na área e no jogo de cabeça. Olhámos para eles e também fomos ver os jogos do FC Arouca [a antiga equipa de Armando Evangelista]. Sabemos que tanto podem pressionar mais alto, como podem ter uma linha de cinco, seis ou até sete a defender e tudo isso vai criar muitas dificuldades à nossa equipa. Portanto, estamos à espera de um jogo difícil, mas queremos muito ganhar e alagar a nossa vantagem. Foi uma semana muito tranquila e estamos preparados para este jogo”, disse Rúben Amorim, admitindo que este encontro será diferente do que teria sido se tivesse sido disputado em Fevereiro: “Agora tem um carácter um bocadinho mais decisivo do que tinha na altura, mas a abordagem vai ser parecida, mesmo que algumas nuances sejam diferentes devido à característica dos treinadores. Seja como for, a única coisa que há em comum é que será muito difícil vencer em Famalicão, mas nós estamos preparados para isso”.

Rúben Amorim sabe da importância deste jogo e, se após o adiamento não quis falar sobre esta partida, agora só pensa nela, mas considera que “a partir de agora, todos os jogos são decisivos”.

“Este é muito importante, e não há como esconder, mas todos são. Até porque mais do que nós acreditarmos, e sabermos que é possível sermos campeões, sabemos que ao vencermos podemos tirar um bocadinho mais de esperança aos adversários e isso tem muito impacto naquilo que vai ser o desenrolar do campeonato. Nós já estivemos do outro lado, no nosso segundo ano, em que andámos sempre à espera que o FC Porto perdesse, e foi difícil até ao fim. Portanto, nós não podemos dar esperança aos nossos adversários e temos de ganhar para ganharmos ainda mais força”, referiu.

Em Famalicão, o técnico Leonino continuará sem contar com Matheus Reis, mas não disse mais nada quanto às escolhas iniciais, dizendo que, como sempre, vai “escolher os melhores em função do momento”. Nesse sentido, o treinador verde e branco disse que Viktor Gyökeres dá à equipa mais do que golos, desvalorizando o facto de não marcar há quatro jogos.

“Ele já fez uma época fantástica e não precisa de estar stressado com os golos. As pessoas esperam que ele marque três golos por jogo e quando não marca ele sente um bocadinho isso, mas isso até é bom porque revela que tem fome de golos. Acredito que se ele aproveitar mais o jogo, a bola vai ter com ele e entra na baliza. Ele quer muito marcar, mas tem de aproveitar mais o jogo”, disse, referindo depois: “Mesmo a marcar, sempre disse que a equipa não dependia só dele, mas precisamos muito dele porque mesmo sem marcar ele dá muitas coisas à equipa”.

Rúben Amorim falou ainda do momento da equipa verde e branca, dizendo que, de facto, atravessa um bom momento: “Acho que na viragem do ano tivemos ali um clique qualquer. A última derrota, se não estou em erro, foi em Guimarães, e a partir daí entrámos numa sequência muito boa. Aumentámos a qualidade do jogo e a fluidez e por isso é que também marcámos muitos golos”.