Leões batem SC Braga por 1-7 e conquistam o troféu pela terceira vez consecutiva

A equipa de futsal do Sporting Clube de Portugal conquistou, esta terça-feira, a Taça de Portugal 2019/2020 após derrotar na final da prova o SC Braga por 1-7, num jogo que teve lugar no Centro de Desportos e Congressos de Matosinhos. Foi a terceira vez consecutiva que os Leões venceram a prova e já conta com oito Taças de Portugal no palmarés.

Depois de ter eliminado o CR Leões de Porto Salvo nas meias-finais, Nuno Dias apostou em Guitta, Erick, Alex Merlim, Taynan e João Matos no cinco inicial para tentar bater o conjunto bracarense, equipa que passou a ser orientada por Bruno Guimarães há cerca de dois meses.  

Os primeiros instantes revelaram um domínio total do Sporting CP, que encostou o adversário às cordas e chegou por diversas vezes com perigo à baliza de Vítor Hugo, mas o guarda-redes adiou ao máximo a inauguração do marcador e revelou-se um osso duro de roer entre os postes da baliza minhota.

Sem surpresa, os Leões acabariam por abrir o activo por intermédio de Pauleta quando estavam decorridos apenas cinco minutos. Depois de uma recuperação de bola ainda no meio-campo Leonino, Erick arrancou em direcção à baliza adversária e descobriu o internacional português ao segundo poste, que teve apenas de encostar para o fundo das redes. Estava feito o primeiro da noite.

Cerca de um minuto depois, numa jogada de insistência, chegou o 0-2. Após um primeiro remate de Cardinal, a bola sofreu uma carambola antes de sobrar para Pany Varela que, de primeira, não perdoou e dilatou a vantagem diante de um SC Braga que demonstrava claras dificuldades em conter a avalanche ofensiva dos Leões.  

A meio da primeira parte, Rocha ficou muito perto do terceiro com um remate que esbarrou com violência na barra, mas pouco depois seria Guitta a desequilibrar com uma incursão no ataque que culminou num remate forte, de meia distância, travado a tempo da recarga certeira de Cavinato. Estava confirmado o terceiro golo Leonino.

Nos minutos que antecederam o período de descanso, já com Guitta a fixar-se no centro do terreno e a assumir quase sempre a primeira fase de construção, João Matos e Taynan ainda beneficiaram de duas oportunidades soberanas para distanciar ainda mais o Sporting CP no marcador, mas os remates encontraram pela frente Vítor Hugo e, mais uma vez, o ferro da baliza bracarense. Ao intervalo, vantagem merecida de 0-3 para os Leões.  

No regresso dos balneários, o SC Braga entrou mais atrevido na procura pelo golo e roubou algum protagonismo ao Sporting CP nos momentos iniciais da primeira parte.

Ainda assim, a primeira grande ocasião de golo pertenceu aos Leões, com Cavinato a servir Zicky Té ao segundo poste, na sequência de uma jogada de contra-ataque, mas o jovem formado em Alvalade não conseguiu dar a direcção certa ao remate.   

Na resposta, ainda antes de estarem cumpridos os primeiros cinco minutos, o SC Braga reduziu para 1-3 na conversão de um pontapé de penálti, o que fez com que os comandados de Nuno Dias reagissem e voltassem a controlar as hostes, embora com menos qualidade do que no primeiro tempo.

A nove minutos do último soar da buzina, e após avisos de Pany Varela e Cardinal, o Sporting CP construiu novamente uma vantagem de três golos num lance em que Guitta voltou a ser decisivo. Bem ao seu estilo, o guarda-redes ganhou metros até ao centro do terreno, lateralizando depois para Erick, que serviu na perfeição Pauleta. Estava consumado o bis do jogador Leonino e o 1-4 no marcador que tornava a missão do SC Braga cada vez mais impossível.

Pouco depois, Bruno Guimarães apostou no guarda-redes avançado, mas seria o conjunto verde e branco a dilatar novamente a distância no marcador com Erick a aproveitar uma perda de bola do SC Braga para rematar, ainda antes da linha de meio-campo e de baliza aberta, para o quinto golo da contagem.

Mesmo em vantagem numérica nos lances de ataque, o SC Braga acabou por não tirar partido dessa situação e, já nos derradeiros instantes, ainda sofreu mais dois golos, da autoria de Cardinal e Alex Merlim, que aproveitaram alguma desconcentração dos bracarenses para selar o resultado final em 1-7 e confirmar a conquista da Taça de Portugal.

Com este triunfo, o Sporting CP tornou-se na primeira equipa portuguesa a vencer este troféu três vezes consecutivas, passando a ser também o emblema com mais troféus no palmarés: oito num total de 23 edições.