Your browser is out-of-date!

Update your browser to view this website correctly. Update my browser now

×

Ganhar, ganhar ou... ganhar!

Por Juvenal Carvalho
29 Set, 2022

Que dizer mais desta modalidade que já não tenha sido dito neste percurso único, em que o nosso futsal ganha troféus como respira... de forma natural? Direi que tudo já foi dito nesta saga em que ganhar, ganhar, ou ganhar é um lema de todo o sempre da sua existência.

Desta vez, para diferenciar um pouco de tudo aquilo que é recorrente, e que acaba com o inevitável 'capitão' João Matos de troféu no ar, rodeado dos seus colegas de equipa, começo pelo fim daquela que foi mais uma... apenas mais uma conquista do nosso futsal, no caso a quinta Supertaça consecutiva deste fabuloso grupo de trabalho.

E porque falo de começar pelo fim? Pelo simples facto de ver os jogadores − quase todos, dos mais velhos aos mais novos já ganharam tudo a nível nacional e internacional de Leão ao peito − a festejarem como se aquele fosse o seu primeiro troféu da carreira. A mesma alegria contagiante de sempre, a provar que nada do sucesso é por acaso. Nesta modalidade, o processo de integração dos novos é também natural. Parece que sempre foram da casa. É assim, tem sido sempre assim.

E ainda neste começo pelo fim, que lindo foi ver Bernardo Paçó, que acabaria por ser o herói dos heróis, a apontar para o símbolo, aquele que nos arrebata a todos, depois de defender o último pontapé de penalidade marcado pelo eterno rival. O do Leão rampante. Aquele que com Esforço, Dedicação e Devoção abre por si só o caminho para a Glória.

Ver Nuno Dias, com os olhos a brilhar dizer que estava a festejar este título como se fosse o primeiro, porque adora ganhar, ver todos os jogadores festejarem no fim do jogo como se aquela taça fosse o primeiro 'brinquedo' da sua vida.

Ver ainda o vogal do Conselho Directivo para a área das modalidades, Miguel Afonso, ser completamente arrebatador no discurso, como só ele, − e isto são palavras de quem como eu com ele priva há mais de três décadas, bem como com sua família − num elogio ao treinador Nuno Dias e ao grupo de trabalho que foi, por tão envolvente, viral nas redes sociais. Foi mesmo emocionante, ouvi-lo dizer que são horas, são dias, são semanas, são meses, são anos de um trabalho fantástico desta equipa, num discurso que teve ainda recados assertivos para quem tenta desvalorizar, sem o conseguir, este grupo de trabalho, que é 'só' a base da selecção nacional que ganhou tudo − literalmente tudo − que havia para ganhar. Foi também comovente, porque saiu de dentro de todo o grupo de trabalho, como grito emocional, a dedicatória deste troféu ao fisioterapeuta Andrew Durães, a passar por um momento muito complicado da sua vida.

É neste #ondevaiumvãotodos num mote transversal às modalidades do Clube, que o Sporting Clube de Portugal se distingue. Daqui, deste espaço, que tenho o privilégio de escrever, digo também eu. Força, Andrew. Quero ver-te a erguer o próximo troféu. Sim, ele vai aparecer em breve. Porque a conquista é o ADN do nosso Clube, e tu − desculpa o trato − tens que estar no meio da próxima festa.

Passada mais esta conquista, já no próximo fim de semana, vai iniciar-se mais um Campeonato Nacional, com a recepção no 'João Rocha' ao Eléctrico FC. Será com respeito por esse opositor, como aliás por todos os outros, que confio seja o início de mais uma caminhada para outra época plena de sucesso. Foi assim pelo fim, mas sabendo que nesta modalidade − e não só − existe sempre um princípio, um meio e um fim. Este, invariavelmente ganhador!