Sporting CP perdeu com o Barcelona (4-3), sofrendo o último golo a poucos segundos do fim e perdendo assim a possibilidade de conquistar a Masters Cup
Depois de derrotar no sábado o Inter Movistar por 4-3, o Sporting CP perdeu neste domingo à tarde frente ao Barcelona precisamente pelo mesmo resultado. Com um golo dramático de Esquerdinha a somente sete segundos do final, os leões deixaram de poder conquistar a Masters Cup, mas confirmaram a boa imagem deixada no primeiro encontro.
Ainda que com jogadores diferentes dos escolhidos para o cinco inicial frente ao Inter Movistar – desta vez, Nuno Dias optou por Marcão, Caio Japa, Deo, João Matos e Divanei –, o conjunto verde e branco voltou a entrar muito bem e podia ter marcado bem cedo no jogo. Já depois de um remate ao lado de Pedro Cary, uma incursão de Marcão até ao meio-campo ofensivo gerou superioridade numérica e, por três vezes consecutivas, a equipa leonina ficou perto do primeiro. Na resposta, o conjunto catalão não se ficou e também ameaçou o golo, mas Marcão, agora entre os postes, voltou a mostrar-se a grande nível, defendendo por duas ocasiões com os pés.
A partida prosseguiu equilibrada, mas com o Barcelona a mostrar mais competência no momento ofensivo, sobretudo pela forma como conseguia sair das zonas de pressão altas dos leões, e foi precisamente em dois desses momentos que, primeiro, atirou à barra e, depois, conseguiu mesmo o golo inaugural, por Dyego, aos 11’. A perder, a equipa de Alvalade reagiu, conseguiu tornar-se mais eficaz no momento defensivo e, assim, a recuperar mais bolas, o que tornou o jogo mais difícil para o Barcelona. Com bola, a equipa leonina foi sempre perigosa, aproveitando bem as subidas de Marcão, e ficando por mais do que uma ocasião perto do golo, que surgiu mesmo para o Sporting CP, aos 16’, com Dieguinho a trabalhar muito bem e a finalizar de pé esquerdo.
O golo trouxe, nos últimos minutos da primeira parte, um jogo mais aberto e oportunidades de lado a lado. As melhores seriam para os espanhóis, que chegaram mesmo a acertar na barra, mas quem não marca, sofre, e foi isso que aconteceu: após uma bola parada, Cardinal rematou de primeira e, com um desvio pelo meio, chegou ao 2-1 a somente 26 segundos do intervalo. No regresso dos balneários, o futsal de grande nível prosseguiu tal qual havia acontecido na primeira parte, e a primeira grande ocasião surgiu para o Sporting CP, que acertou no poste na sequência de uma rápida transição que Cavinato não conseguiu transformar em golo.
Com o Barcelona à procura do empate e os leões a tentar um golo que desse maior segurança, as estratégias das equipas pouco se alteraram, e foram os catalães a ser mais felizes, dado o equilíbrio que se verificou. Aos 29’, Adolfo, o mesmo que havia desviado o remate de Cardinal para a própria baliza, finalizou desta feita para as redes correctas e empatou o encontro; depois, aos 32’, Dyego bisou, momentos depois dos leões atirarem de novo ao poste, fruto de uma belíssima jogada ofensiva do guarda-redes André Sousa.
Já a utilizar praticamente a tempo inteiro o guarda-redes avançado, o Sporting CP não deu o jogo por perdido e, mais uma vez com um grande trabalho de Dieguinho, o empate chegou a três minutos do fim. Com o conjunto espanhol a arriscar o tudo por tudo nos instantes finais, acabou por não ser com o guarda-redes avançado que fez o golo, mas numa perda de bola de João Matos a segundos do fim, que deram origem ao golo de Esquerdinha, que terminou com as possibilidades verdes e brancas de vencer a Masters Cup.
