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Português, Portugal
Foto José Lorvão

Rui Borges: "Acabámos por ser felizes com todo o mérito"

Por Sporting CP
05 maio, 2025

Técnico fez a leitura do encontro em conferência de imprensa

Após uma vitória muito importante e conseguida à ‘última hora’ sobre o Gil Vicente FC (2-1), Rui Borges, treinador da equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal, analisou o jogo em conferência de imprensa, no Auditório Artur Agostinho, no Estádio José Alvalade.

Análise ao jogo
“Um jogo onde nos faltou alguma inspiração, de forma geral. Sofremos o golo no único lance de aproximação do Gil Vicente FC e deixou-nos algo intranquilos. Ao longo da primeira parte, tivemos tomadas de decisão erradas, a bola muito lenta… Estávamos tensos e ao intervalo tentámos ajustar um ou outro comportamento. Na segunda parte conseguimos que o Gil jogasse no último terço quase sempre. Foi um jogo difícil contra uma equipa a defender com 11 jogadores atrás da linha da bola. As substituições ajudaram a tranquilizar o jogo, com o Morten [Hjulmand] e o Zeno [Debast]. Fomos tentando, era um jogo para insistir. Melhoramos na reacção à perda, tivemos imensas recuperações e acabámos por ser felizes com todo o mérito e com toda a crença deste grupo que tem sido incrível”.

Dificuldades para rematar à baliza e mexidas tardias na equipa
“Houve uma equipa do outro lado a defender em cima da área com 11 jogadores, essa é a justificação. Não vamos fazer sempre cinco golos e rematar muitas vezes. A equipa adversária, se fosse tão competitiva como foi hoje, certamente teria mais pontos no campeonato. Vencemos, era o objectivo. Acho que as substituições deram alguma energia. Mexer tarde ou cedo é a sua opinião. Acho que mexi na hora certa porque ganhei o jogo. O acreditar de toda a família Sportinguista tem sido incrível. Em termos emocionais, a equipa está muito forte”.

Ilações para o dérbi
“Temos de trabalhar e focar-nos no jogo e naquilo que controlamos. É um jogo como outros, decisivo como era o de hoje, como será o último, talvez, consoante o resultado na Luz. Todos nós sentimos que estivemos desinspirados, mas é natual, a equipa nem sempre vai estar a ‘mil à hora’. Importa-me frisar a alma e a atitude competitiva que a equipa teve até ao fim do jogo, e só por isso é que ganhámos”.

A ‘estrelinha’ no jogo e a pressão do dérbi
“A minha ‘estrelinha’ é o meu avô, que está no céu. É uma ‘estrelinha’ grande e que está do meu lado. De resto, dá trabalho ganhar. A pressão existe desde que vim para aqui. Cheguei dias antes de um dérbi. Por isso, estou super tranquilo nesse sentido. Pode estar o título em causa, mas desde que sou treinador, os jogos grandes são aqueles em que sinto menos pressão, porque os jogadores estão motivados por eles próprios.”

O momento de emoção no 2-1
“Acabei por ir festejar com o grupo, porque acho que o merecia. Foi um extravasar de emoções. Às vezes tentamos manter-nos serenos, mas nem sempre estamos. A forma como os adeptos têm estado do nosso lado são emoções, também, que mexem connosco e o 2-1 foi a explosão de tudo isso, com o Edu e o estádio. A energia que se sente na família Sporting CP é indescritível. Feliz pelo Edu, que é um menino especial nesta casa, mas ficaria feliz se fosse outro a marcar também”.

Sobre a hipótese de ser Campeão Nacional
“Não tenho peso nenhum. A felicidade é treinar o Sporting CP. Dou muito valor a de onde eu vim, porque trabalhei imenso para estar aqui. Não é peso, é felicidade estar no Sporting CP. Estou a lutar por títulos, essa felicidade é muito maior que a pressão”.

Dificuldades para jogar por dentro e para ‘activar’ Gyökeres no jogo
“Defenderam à frente da área, o que é difícil para o Viktor e para qualquer avançado. Teve sempre dois centrais competitivos e rápidos, com coberturas de 2x1 e que lhe criaram essa dificuldade. Foram competentes, criaram-nos essas dificuldades. Tivemos demasiado interior e de ‘tabelas’, só que o espaço era tão curto que errámos mais. A inspiração nem sempre está no máximo”.

Foto Isabel Silva, José Lorvão

Leões de garra não desarmam na corrida pelo título

Por Sporting CP
04 maio, 2025

Reviravolta épica ao cair do pano sobre o Gil Vicente FC (2-1)

Foi e vai ser até ao fim. Para continuar no topo da classificação da Liga, a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal recebeu e venceu o Gil Vicente FC por 2-1, este domingo à noite, no embate da 32.ª e antepenúltima jornada.

Depois de um penálti ter adiantado os gilistas na primeira parte, o jogo tornou-se de querer e não poder para os Leões, a quem nada parecia sair até que chegaram uns últimos minutos de loucos em Alvalade. A obrigatória reacção chegou tarde, mas com estrondo: Maxi Araújo, aos 81’, fez o empate e já em período de descontos, Eduardo Quaresma foi o herói ao confirmar a reviravolta com um golaço que soltou a loucura em campo e nas bancadas.

Uma vitória tão suada como valiosa, porque há um dérbi de emoções fortes na próxima jornada que pode acabar em festa e com o título nas mãos quer de Sporting CP, quer de SL Benfica, que vão entrar no Estádio da Luz com os mesmos 78 pontos.

Neste regresso ao Estádio José Alvalade, de bancadas esgotadas e ao rubro desde antes do apito inicial, os Leões foram embalados – mais uma vez – por uma recepção ao autocarro multitudinária que deu voz à sua crença. E seria mesmo uma noite, acima de tudo, de crença.

Em campo, para enfrentar um Gil Vicente FC (14.º classificado) motivado pelo seu momento actual – vinha de duas vitórias sem sofrer golos – e a precisar, apenas, de um ponto para assegurar matematicamente a manutenção, Rui Borges fez apenas duas alterações no ‘onze’ Leonino – uma delas forçada. Jeremiah St. Juste entrou para o eixo do trio de centrais, suprindo o suspenso Ousmane Diomande (a cumprir ciclo de amarelos) e Hidemasa Morita foi titular, o que não acontecia desde 15 de Março, no lugar de Morten Hjulmand – estava a um amarelo de falhar o dérbi da próxima jornada, tal como Matheus Reis.

Cumprido um minuto de silêncio – regra em todos os jogos Leoninos do fim-de-semana - pelo falecimento de José Carlos, antigo futebolista e capitão dos Leões que foi, também, um dos ‘Heróis de 1964’, a equipa verde e branca entrou no jogo ‘ligada à corrente’ e quase se gritou golo logo a abrir, mas o remate de Trincão saiu ligeiramente desviado. E o Sporting CP, dominador, continuou a entrar na área gilista sucessivamente, mas sem o acerto necessário no último momento para causar ‘mossa’, e o ritmo, a seguir, baixou.

Do outro lado, o conjunto visitante aventurou-se numa transição, pela primeira vez, à passagem do quarto de hora e Zeno Debast teve de ir ao chão, de carrinho, para evitar males maiores na área. No entanto, à segunda tiveram aproveitamento máximo e chegaram ao 0-1. Com recurso as imagens, o árbitro Tiago Martins assinalou penálti de St. Juste e, aos 25 minutos, Félix Correia – fez a sua formação no Sporting CP – rematou para fora do alcance de Rui Silva.

Balde de água fria em Alvalade, mas prontamente as bancadas fizeram por ‘empurrar’ os Leões, que voltaram a crescer, mas ainda sem aliar às ideias as melhores execuções. Entre combinações algo imprecisas por dentro, com Viktor Gyökeres sempre muito marcado, foi um movimento de fora para dentro de Geny Catamo, ao atirar às malhas laterais, que voltou a criar a sensação de perigo.

Apesar do esforço constante, o Sporting CP continuou a pecar no último passe, não conseguiu ‘ferir’ a organização do Gil Vicente FC – há três jogos sem perder como visitante - e foi a perder para o intervalo.

Durante o descanso, a equipa de hóquei em patins do Sporting CP subiu ao relvado para os merecidos aplausos pela recente conquista da Taça de Portugal da modalidade.

Depois de algumas paragens que tornaram o reatamento do encontro mais atribulado, Pedro Gonçalves ainda ganhou espaço para, de fora da área, rematar em jeito pouco ao lado do poste, mas o emblema de Barcelos – sempre pronto para jogar com o relógio - também ameaçou com um cruzamento ‘venenoso’.

Com o jogo cada vez mais tenso e sem mudanças no marcador, passada a hora de jogo, Rui Borges arriscou e fez três substituições de uma assentada, lançando Hjulmand, Geovany Quenda e Conrad Harder por St. Juste (amarelado), Morita e ‘Pote’.

Mas nada saía bem aos desinspirados Leões, sempre com mais bola, mas também com os mesmos problemas da primeira parte para criar situações de finalização. Cada vez mais, só se jogou no meio-campo adversário, e muitas vezes nas imediações e dentro da própria área gilista, mas nem os inúmeros cruzamentos, nem as combinações tentadas chegavam ao destinatário pretendido.

No entanto, tanta insistência teria os seus frutos, primeiro, aos 81 minutos, quando chegou o 1-1. Um remate de Harder bloqueado sobrou para Maxi Araújo na área e o uruguaio, de primeira, encheu o pé para a desejada erupção do ‘vulcão’ de Alvalade. Estava, finalmente, encontrado o caminho para o golo e o empate, e renovada a crença o melhor ainda estava guardado para o fim.

Já com Biel em campo – por Geny – o Sporting CP foi em busca do tudo por tudo e ficou logo muito perto de dar a volta ao marcador, não tivesse o poste negado um grande golo a Francisco Trincão. Ainda assim, os Leões não esmoreceram e chegaram à reviravolta e à vitória em mais um momento de insistência – e que momento!

Já dentro dos muito apupados cinco minutos de compensação, na sequência de um canto, a bola sobrou para a entrada da área, onde estava Eduardo Quaresma e este, em arco, encheu-se de inspiração para um remate perfeito que só parou no fundo das redes, deixou o guardião Andrew Ventura pregado ao relvado, soltou a euforia em Alvalade, dentro e fora de campo, e o próprio defesa acabou lavado em lágrimas.

Embora a muito custo, a festa foi grande e verde e branca após o apito final, que confirmou o 15.º jogo consecutivo Leonino sem perder. E isto antes do dérbi mais aguardado e decisivo de que há memória.

Na Luz, este sábado (18h00), o duelo entre águias e Leões pode valer o título a qualquer um dos emblemas, mesmo com a última jornada ainda em falta. Neste jogo de cenários, o Sporting CP sagra-se logo Bicampeão Nacional em caso de vitória no dérbi, enquanto o empate serve para continuar no primeiro lugar, apesar da igualdade pontual – fruto do triunfo por 1-0 na primeira volta que garantiria a vantagem no confronto directo; o SL Benfica, para ser imediatamente campeão, tem de ganhar por uma margem de dois golos ou mais, de forma a inverter a derrota em Alvalade.

Sporting CP: Rui Silva [GR], Eduardo Quaresma, Jeremiah St. Juste (Morten Hjulmand, 63’), Gonçalo Inácio [C], Geny Catamo (Biel Teixeira, 83’), Zeno Debast, Hidemasa Morita (Geovany Quenda, 63’), Maxi Araújo, Francisco Trincão (Matheus Reis, 90+5’), Pedro Gonçalves (Conrad Harder, 63’), Viktor Gyökeres

Foto Sporting CP

Rui Borges: "Todos os jogos são decisivos"

Por Sporting CP
03 maio, 2025

Sporting CP recebe o Gil Vicente FC no domingo (20h30)

É o momento da recta final de todas as decisões. De volta ao Estádio José Alvalade, a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal vai enfrentar, este domingo (20h30), o Gil Vicente FC na 32.ª e antepenúltima jornada da Liga.

Na véspera do encontro, o treinador Rui Borges fez a habitual antevisão em conferência de imprensa e, no auditório da Academia Cristiano Ronaldo, em Alcochete, apontou o foco de forma exclusiva a esta partida, elogiou o actual momento de forma da equipa de Barcelos e abordou – sem ‘abrir o jogo’ – a aposta ou não em Morten Hjulmand, que está a um cartão amarelo de falhar o dérbi da próxima jornada, mas acima de tudo destacou a confiança no seu grupo e lembrou que o Sporting CP só depende de si para chegar ao título.

Foco exclusivo no Gil Vicente FC
“Olhamos sempre para o próximo [jogo]. Não vale a pena olhar para o futuro ou para o passado. Focamo-nos no Gil Vicente FC, uma equipa que vem de duas vitórias sem sofrer golos, está motivada e quase garantiu a presença na Liga da próxima época. Vem tranquila, faz mais golos fora e como visitante não perdeu nos últimos três jogos. Temos de estar em alerta, ser sérios e focados, tudo o que temos sido nos últimos jogos. Temos crescido a todos os níveis e agora queremos manter isso e exigir sempre um pouco mais”.

Aposta ou não em Morten Hjulmand, a um amarelo de cumprir suspensão
“O Morten e o Matheus [Reis], que foram muito falados durante a semana por estarem ‘à bica’ [para o dérbi], estão convocados para o jogo, é o que posso dizer. Estão na convocatória e disponíveis. Não vou dizer a equipa que joga, porque nunca o disse. É uma decisão que fica para nós, enquanto equipa técnica. Vamos procurar disputar e vencer o jogo, independentemente de quem jogue. Estamos a falar de jogadores do Sporting CP, que estão conscientes daquilo que podem ou não fazer e do que são”.

O facto de um empate garantir a manutenção ao Gil Vicente FC pode ter efeitos na abordagem ao jogo dos visitantes?
“Acima de tudo, acredito que virá um Gil Vicente FC tranquilo para disputar o jogo. O seu treinador [César Peixoto] diz várias vezes que gosta de valorizar o jogo, por isso é uma equipa que gosta de jogar e ter a bola. Certamente ficará na Liga. Precisa de um ponto para o conseguir matematicamente, mas está praticamente conseguido. Acho que é uma equipa que vem sem essa pressão e nós temos de ver aquilo que o Gil Vicente FC tem sido ao longo do tempo. Defensivamente tem estado mais coesa e nós temos de encontrar maneira de ultrapassar essa barreira, independentemente de ser bloco médio, baixo ou alto. Temos de estar preparados para todos os momentos do jogo”.

Dérbi na Luz ainda não está em mente
“Na cabeça do treinador só está o Gil Vicente FC, e na cabeça dos jogadores também acredito que sim. É essa a resposta que têm dado. Dependemos apenas e só de nós, e o jogo mais importante é com o Gil Vicente FC. Se estivermos com a cabeça no futuro vai sair-nos caro. Agora, todos os jogos são decisivos”.

Possíveis opções para o jogo e a confiança no grupo
“Vou pensar no jogo de amanhã e, acima de tudo, pela confiança que tenho no grupo. Há jogadores que estão a voltar, como o Morita e o ‘Pote’, que são importantes e só estamos a conseguir tê-los melhor neste momento. São jogadores em quem confio e que precisamos também. É lógico que olhamos para tudo e é importante olhar para todos os factores que existem num jogo. Há uma comunicação interna e vamos tomar a melhor decisão para o jogo de amanhã. Estou completamente tranquilo, porque vamos jogar com 11 jogadores. Lá atrás [no tempo], jogámos em Barcelos com o Zeno [Debast] e [Alexandre] Brito no meio-campo e ganhámos. Vou-me queixar por não ter o Morten nesta fase? Faz parte, é o que é o futebol.”

Importância da diferença de golos num eventual desempate
“Pode ser decisivo, mas na minha cabeça está ganhar, porque assim não precisamos dos golos. Só dependemos de nós.”

A “energia boa” no Clube
“A equipa está focada, a pensar no Gil Vicente FC, motivada e com uma energia muito boa. Isso sente-se em jogo, juntamente com a energia que os nossos adeptos nos têm passado. Não me canso de dizer que têm sido fantásticos. Para amanhã, Alvalade está esgotado e espero que [o apoio] seja igual ao que tem sido.”

Foto José Lorvão

Rui Borges: "A atitude competitiva tem de lá estar"

Por Sporting CP
28 Fev, 2025

Técnico realçou a forma como a equipa “mudou o ‘chip’ mental”

Alcançadas as meias-finais da Taça de Portugal, após a vitória em casa do Gil Vicente FC por 0-1, Rui Borges, treinador do Sporting CP, fez a leitura da partida em conferência de imprensa, considerando que teve duas partes muito diferentes.

“Estava chateado com a primeira parte. Nem era pela nossa falta de capacidade com bola, porque até estávamos a falhar muitos passes sem grande pressão. Podemos agradecer ao Rui [Silva] que fez boas defesas para chegar ao intervalo com 0-0. Mais do que a qualidade, a táctica ou a técnica, a nossa atitude competitiva esteve muito abaixo do que é exigido pelo clube”, apontou, realçando mesmo que “foi a pior primeira parte desde que aqui estamos”.

No entanto, “na segunda mudou o ‘chip’ mental”, realçou Rui Borges e isso fez toda a diferença, atentou. “Podemos jogar mal, mas a atitude competitiva tem de lá estar e a segunda parte foi clara nisso. Muito competitivos, intensos, pressionantes e não deixamos o Gil Vicente FC chegar ao nosso meio-campo. Fizemos o 0-1, podíamos ter feito o segundo e o único momento que o Gil Vicente FC tem na nossa baliza foi no empate que foi anulado”, resumiu, sublinhando que os segundos 45 minutos foram “claramente uma demonstração de atitude competitiva”.

Além do passo em frente que significou na prova-rainha, o treinador frisou que a vitória foi “importante” e “dá confiança” ao grupo. “Sobretudo aos miúdos que têm jogado e aos que não têm tido tantos minutos e têm jogado, porque vamos precisar de todos os jogadores”, acrescentou.

“Tínhamos de ser capazes, os jogadores tinham de o perceber e fomos capazes”, elogiou Rui Borges, sem esconder também que a abordagem adversária surpreendeu e “condicionou um pouco”, mas acima de tudo “mais do que uma questão táctica era de atitude”, reforçou.

Depois, o treinador verde e branco explicou a estreia de Kauã Oliveira e a aposta de Zeno Debast novamente no meio-campo, onde foi determinante, sublinhando que a ideia passou por “tentar adaptar o mínimo possível e procurar o conforto dentro da disponibilidade que tínhamos”.

“O Kauã treina connosco todos os dias, não tem tido muitos minutos com a equipa B e vem de uma lesão grave, mas tem-me agradado”, destacou, completando: “O miúdo estava feliz, mas acima de tudo é mérito pelo que faz no dia-a-dia”.

Já sobre o reforço belga, realçou o “conforto” que dá a equipa. “Para o colocarmos atrás, teríamos de pôr outro miúdo no meio e a equipa poderia perder algum equilíbrio”, referiu, antes de enaltecer, por sua vez, “mais um grande jogo” do jovem Alexandre Brito, “com simplicidade, ‘ligado’ ao jogo e tranquilo”, detalhou.

Desta forma, Rui Borges vai voltar a estar nas ‘meias’ da Taça de Portugal, onde já esteve à frente do Académico de Viseu FC em 2019/2020. E, por isso, “as sensações são boas”, afirmou. “O sonho de disputar a final da Taça de Portugal está incutido em toda a gente e eu não fujo à regra. Está mais perto, mas ainda faltam dois jogos difíceis”, lembrou, antes de olhar para o que se segue, prometendo apenas “trabalho”.

“Vamos ter mais tempo para trabalhar melhor e como gostamos, mas não vai ser em 15 dias que vai mudar tudo. A paragem será importante para ter mais gente para trabalhar, para o grupo ficar mais competitivo para, numa fase final, estarmos mais capazes de dar resposta à exigência e dificuldade deste final de época no campeonato e na Taça de Portugal”, concluiu Rui Borges.

Foto José Lorvão

Leão de duas caras ficou com o último bilhete para as ‘meias’ da Taça

Por Sporting CP
27 Fev, 2025

Golo decisivo de Debast culminou reacção na segunda parte (0-1)

A equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal garantiu, esta quinta-feira à noite, um lugar nas meias-finais da Taça de Portugal após ter vencido o Gil Vicente FC por 0-1, em Barcelos, na eliminatória dos ‘quartos’.

Cinco jogos depois (4E 1D), foi no Minho que os Leões de Rui Borges reencontraram o ‘Norte’ para regressar às vitórias. Foi uma exibição de duas caras, mas depois de uma primeira parte apática em que o Gil Vicente FC foi mais ameaçador, o Sporting CP reentrou mais agressivo e inspirado e um pontapé de longe de Zeno Debast acabou por decidir tudo – embora com um susto muito perto do fim.

Pela terceira vez nas últimas quatro edições, o Sporting CP chega pelo menos às ‘meias’ da prova-rainha e agora o Rio Ave FC, a duas mãos, é o último ‘degrau’ a ultrapassar para repetir a ida ao Jamor da época passada.

Numa noite fresca mas sem chuva no Estádio Cidade de Barcelos, o treinador Rui Borges lançou um ‘onze’ com três alterações relativamente ao apresentado em Vila das Aves (2-2 com o AVS Futebol SAD): Ricardo Esgaio e Matheus Reis supriram as ausências de Eduardo Quaresma, que se juntou à larga lista de lesionados, e do castigado Ousmane Diomande, enquanto Conrad Harder foi o ponta-de-lança escolhido em detrimento de Viktor Gyökeres, que começou no banco de suplentes, tal como Geny Catamo – de volta às opções desde o dia 2 de Fevereiro.

Novamente com muita juventude nas opções, Alexandre Brito voltou a ser titular no meio-campo, Kauã Oliveira fez a sua estreia, Afonso Moreira voltou a ter minutos e os jovens José Silva, Eduardo Felicíssimo e Manuel Mendonça fizeram parte da ficha de jogo.

Pela frente esteve um Gil Vicente FC - orientado pelo interino José Pedro Pinto – vindo de uma dura série de cinco derrotas consecutivas - e três jogos sem marcar - na Liga, onde é actualmente 14.º classificado, mas mostrou-se atrevido literalmente desde o primeiro minuto. Então, o avançado Jorge Aguirre, em posição frontal, testou logo os reflexos de um atento e eficaz Rui Silva, mas rapidamente responderam também os Leões, com remates cruzados e perigosos de Debast e, a seguir, Harder – por pedir canto, e com razão, o dinamarquês viu logo cartão amarelo.

E com o decorrer dos minutos os galos confirmaram a sua capacidade quer para dividir o jogo, quer para dificultar a criação de oportunidades ao Sporting CP, que foi tendo sempre mais bola, mas pouca progressão e raras aproximações à baliza de Brian Araújo.

Além disso, foram os gilistas – muito rápidos e objectivos no ataque - a dispor das melhores oportunidades assim que se ultrapassou a meia hora de jogo. Na primeira, fruto de um ressalto na área, Aguirre isolou-se, mas Rui Silva salvou com uma ‘mancha’ e, pouco depois, Zé Carlos apareceu de rompante para atirar por cima da trave. Mais clara ainda, já a fechar a primeira parte, foi a oportunidade desperdiçada por Félix Correia, que sozinho ao segundo poste acertou muito mal na bola – embora a jogada tenha nascido numa aparente falta sobre Francisco Trincão.

O 0-0 ao intervalo acabou por revelar-se benévolo para os Leões e Rui Borges, que não esperou mais, apostou de imediato em Gyökeres – por Harder - para o segundo tempo, onde tudo mudou. E até podia ter começado logo da melhor maneira, porque o árbitro Cláudio Pereira assinalou prontamente penálti a favor do Sporting CP, porém após indicação do VAR e revisão das imagens reverteu a decisão por considerar que o braço de Jesús Castillo estava em posição natural.

Ainda assim, a equipa verde e branca aproveitou um canto para ameaçar, de cabeça, pelo capitão Gonçalo Inácio e mostrou-se pressionante e acutilante na frente como não conseguira até então.

Com o jogo a decorrer, nesta fase, quase em exclusivo no meio-campo dos barcelenses, o Sporting CP chegou ao golo. Faltava ‘rasgo’ ao futebol verde e branco para desmontar a defesa adversária, então acabou por ser à base da força que se desbloqueou o marcador aos 68 minutos. Descaído sobre a esquerda, Gyökeres serviu Debast no meio e o defesa reconvertido em médio rematou de longe e a bola fulminante, que ainda sofreu um desvio num defesa, só parou no fundo das redes.

Feito o 0-1, os Leões atiraram-se aos galos de forma avassaladora e podiam ter dilatado logo a vantagem, porque oportunidades não faltaram num intervalo de poucos minutos, onde houve também uma expulsão do lado do Gil Vicente FC – Zé Carlos viu o segundo amarelo e o respectivo vermelho por rasteirar um desmarcado Maxi Araújo quando se preparava para entrar na área.

Um cruzamento de Trincão encontrou o ‘matador’ sueco sozinho ao segundo poste, mas Brian Araújo negou o golo, algo que repetiu a seguir tanto ao avançado como ao extremo numa dupla oportunidade. Pelo meio, no livre directo que originou a expulsão, Gyökeres rematou em arco e a bola passou muito perto do ângulo.

Só ficou a faltar o 0-2, que também não chegou quando Trincão tentou a sua sorte com um remate colocadíssimo a partir da direita e que saiu perto do poste. Então, já Rui Borges tinha feito duas substituições: Geny Catamo regressou aos relvados (por Fresneda) e o jovem Kauã Oliveira fez a sua estreia absoluta pela equipa principal (saiu o amarelado Alexandre Brito).

Mais eficaz foi, no entanto, a equipa da casa, mesmo em inferioridade numérica, que foi aproveitando as bolas paradas para tentar reentrar na eliminatória e já aos 88 minutos quase o conseguiu. O capitão Rúben Fernandes até marcou, mas após uma demorada revisão do VAR foi descortinado o fora-de-jogo e o empate não subiu ao marcador. Superado o susto, já nada mudou nos derradeiros minutos, onde o jovem Afonso Moreira ainda entrou para o lugar de Geovany Quenda.

Ficou, assim, garantido no Minho o último bilhete para as meias da Taça de Portugal, depois de Rio Ave FC, FC Tirsense e SL Benfica terem reservado as outras vagas, e os Leões continuam na corrida pelo troféu da prova-rainha que não ruma a Alvalade desde 2018/2019.

O foco, agora, vira-se de imediato para o campeonato, prova a que o Sporting CP regressa já na segunda-feira (20h15) para receber o GD Estoril Praia no Estádio José Alvalade.

Sporting CP: Rui Silva [GR], Iván Fresneda (Geny Catamo, 82’), Ricardo Esgaio, Gonçalo Inácio [C], Matheus Reis, Maxi Araújo, Zeno Debast, Alexandre Brito (Kauã Oliveira, 82’), Francisco Trincão, Geovany Quenda (Afonso Moreira, 90+3’), Conrad Harder (Viktor Gyökeres, 46’)

Sporting CP
3 - 1
Gil Vicente FC
Época 23/24 - 09/04/2024

BACKSTAGE SPORTING | Gil Vicente FC x Sporting CP

Gil Vicente FC
0 - 4
Sporting CP
Época 23/24 - 12/04/2024
Foto José Lorvão

Rúben Amorim: "Não há noites perfeitas, mas hoje esteve lá perto"

Por Sporting CP
12 Abr, 2024

Técnico reagiu à vitória categórica frente ao Gil Vicente FC

Após a goleada do Sporting CP por 0-4 em casa do Gil Vicente FC, Rúben Amorim, treinador dos Leões, fez o rescaldo do encontro em conferência de imprensa, falando primeiro sobre o ambiente e a fase positiva que a equipa está a viver.

“No mesmo estádio onde fomos eliminados da Taça de Portugal por uma equipa da III Divisão [Varzim SC] e onde não conseguimos ganhar [0-0 com o Gil Vicente FC] no ano passado, passado um ano estamos a viver isto, que não acabou, mas há este sentimento entre nós e isso revela que o clube está muito saudável. Agora, peço o mesmo para Vila Nova de Famalicão, num jogo que pode ser um passo importante para nós”, começou por dizer na sala de imprensa do Estádio Cidade de Barcelos, antes de analisar o desenrolar do jogo.

“Entrámos com uma velocidade muito grande, pressionámos muito a saída do Gil Vicente FC, fomos ganhando bolas e criando situações, controlámos a profundidade do Depú e definimos bem na primeira parte. Resolvemos logo aí o jogo. A segunda parte foi mais de gestão, podíamos ter tido mais qualidade, mas houve mais mexidas e experimentámos outras coisas. Arriscámos mais um bocado, porque há jogadores que precisámos que joguem e correu bem”, resumiu o treinador verde e branco, que realçou também a importância de marcar sempre mais golos para manter essa vantagem em caso de um eventual empate pontual.

“O querer mais deles é a minha obrigação, tem de ser o meu papel. Não sinto que estamos com uma grande vantagem, vejo o ambiente e a festa dos adeptos, mas sinto sempre o nervosismo de que nada está feito e é muito importante a diferença de golos, porque estamos empatados no confronto directo [com o SL Benfica]. Não sei o que vai acontecer, portanto temos de fazer muitos golos”, apontou Amorim, considerando ainda que houve “coisas que faltaram com o SL Benfica” e hoje a equipa esteve “muito melhor”.

Apesar disso, o treinador do Sporting CP sublinhou a importância da entrada logo a marcar para o desfecho tranquilo da partida. “O jogo resolveu-se rápido, as bolas entraram e tudo se torna mais fácil, mas há jogos que não começam assim. O importante é manter a calma, a qualidade da equipa e estar preparados para dias maus também”, referiu Rúben Amorim, frisando, a seguir, que, embora tivesse “uma ideia diferente” de como o Gil Vicente FC se apresentaria, o triunfo conseguido “tem que ver com a fome dos jogadores para ganhar jogos e para ganhar o campeonato”, traçou. “Não há noites perfeitas, mas hoje esteve lá perto”, acrescentou.

São já seis as vitórias seguidas do Sporting CP na Liga, onde segue líder isolado. Numa fase como esta, o papel do treinador deve ser “tentar equilibrar as coisas”, de acordo com as palavras de Amorim. “Quando estamos mal temos de ser os primeiros a influenciar o grupo, com essa energia para o levantar, e agora é o contrário. Toda a gente está muito contente, por isso tenho de ser muito exigente em todos os momentos”, atirou, embora tenha estendido esse papel a toda a estrutura: “Não é só o treinador, temos uma estrutura que já passou por muito e, por isso, não damos nada por garantido”.

Já sobre as tarjas exibidas nas bancadas a pedir a continuidade de Rúben Amorim no comando técnico dos Leões, o treinador apontou para o futuro próximo. “Estarei cá para o FC Famalicão, para seguirmos em frente, também com o Vitória SC e assim sucessivamente”, disse, completando: “Não sinto que acabei o ciclo, tenho vontade e, acima de tudo, não há porta grande para sair. Nós estamos numa pequeninha, que foi a época passada, porque esta não acabou. Queremos ganhar e, depois, seguir em frente com o resto”.

Quando questionado sobre a ausência de Matheus Reis da ficha de jogo, adiantou que o defesa brasileiro “sentiu uma dor no último treino” e, além disso, pode ser uma “baixa importante” nos “próximos dois jogos”, apontou, embora ressalvando próximas avaliações clínicas.

Para fechar a conferência de imprensa, Amorim já olhou para o jogo que se segue, frente ao FC Famalicão para voltar a acertar o calendário dos Leões, dois meses depois. “Antes não contava, agora é o contrário: é o jogo que pode dar-nos um passo muito importante para o que falta. Fizemos a nossa gestão, é um jogo muito difícil e os jogadores sentem que pode ser um jogo muito importante nas contas do campeonato”, concluiu o técnico.

Foto José Lorvão

Primeira parte de luxo resolveu com brilho em Barcelos

Por Sporting CP
12 Abr, 2024

Ímpeto dos Leões devorou galos em menos de 45 minutos (0-4)

A equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal deslocou-se a Barcelos, esta sexta-feira à noite, e goleou o Gil Vicente FC por 0-4 no encontro que inaugurou a 29.ª jornada da Liga Portugal. Dois golos de Francisco Trincão, um de Ousmane Diomande e um auto-golo construíram o triunfo em menos de 45 minutos no Norte do país.

Num esgotado Estádio Cidade de Barcelos, recheado de muitos Sportinguistas em ambos os fundos, uma entrada verde e branca demolidora (0-2 aos 11 minutos) rapidamente se tornou numa primeira parte avassaladora (0-4 ao intervalo) que acabou por dar, de forma célere, tranquila e categórica, a sexta vitória consecutiva aos Leões de Rúben Amorim, que seguem firmes no primeiro lugar.

Para enfrentar um Gil Vicente FC em plena mudança no comando técnico, que nesta partida ficou ao encargo do interino Carlos Cunha, Rúben Amorim, do lado verde e branco, apresentou um onze inicial com quatro alterações relativamente ao utilizado no dérbi da anterior jornada. Com os suspensos Nuno Santos e Morten Hjulmand junto a Antonio Adán e Matheus Reis nas ausências confirmadas, Ricardo Esgaio – como ala esquerdo -, Eduardo Quaresma, Ousmane Diomande e Daniel Bragança - como capitão - regressaram à titularidade, ocupando os lugares que tinham sido de Matheus Reis, Jeremiah St. Juste, Sebastián Coates e Hjulmand.

Foi com muito verde e branco e um apoio sonoro nas bancadas que se iniciou o encontro, onde também a equipa Leonina começou cedo a mandar e – com muita eficácia - a marcar, logo em dose dupla ainda dentro dos primeiros 11 minutos para gáudio dos muitos Sportinguistas presentes.

Na sequência de um remate de fora da área de Hidemasa Morita devolvido pelo poste, o extremo Francisco Trincão recuperou a bola, tirou os defesas do caminho e, com um pontapé cruzado, teve melhor pontaria e colocou a bola no fundo da baliza - não sem que antes esta batesse no mesmo poste. E menos de cinco minutos depois, chegou o 0-2. Um cruzamento perfeito de ‘Pote’ encontrou Diomande, solto, no segundo poste e o cabeceamento do internacional costa-marfinense também fez balançar as redes.

Não podia ter sido melhor a entrada em jogo dos Leões de Amorim, que mesmo assim não tiraram o pé do acelerador e continuaram à procura de mais, com Trincão sempre como protagonista. Antes dos 20 minutos, o camisola 17 atirou ligeiramente por cima da trave e, depois, não conseguiu dar a melhor continuidade a um belo passe de Morita sobre a defesa gilista. Pelo meio, Pedro Gonçalves ainda testou os reflexos do guardião Andrew.

Seriam muitas as dificuldades da formação da casa, quer com bola para tentar ‘ferir’ o Sporting CP, quer sem ela para contrariar a dinâmica e ímpeto verde e branco. Assim, foi de forma natural que, passada a meia hora de jogo, a turma de Alvalade fez o terceiro em Barcelos e, precisamente, por Trincão – totalmente ligado à corrente. Após ter recuperado a bola no meio-campo adversário, Bragança conduziu o vertiginoso contra-ataque pelo corredor central e no momento certo, já dentro da área, serviu o extremo canhoto, que finalizou o cara-a-cara com simplicidade para o seu oitavo golo na Liga.

A fome dos Leões, no entanto, não ficou saciada por aqui e antes do intervalo fixaria ainda um expressivo 0-4 no marcador. ‘Pote’, agora a partir da esquerda, voltou a cruzar com qualidade para a área e Viktor Gyökeres, de cabeça, atirou à trave, mas a bola ressaltou de imediato em Andrew e entrou.

A sexta vitória consecutiva do Sporting CP ficou, aqui, não só encaminhada como resolvida, agravando o mau momento gilista, emblema que está assente no 14.º lugar (28 pontos) e soma sete jornadas seguidas sem vencer.

Já no reatamento da partida, Gyökeres foi o principal agitador – e alvo – no ataque verde e branco, que passou a contar com Geny Catamo pela esquerda e Esgaio na direita, enquanto o Gil Vicente FC mostrou-se algo mais atrevido com um par de cruzamentos que atravessaram a área de Franco Israel sem qualquer desvio.

Pouco depois da hora de jogo, Amorim fez as primeiras substituições ao introduzir Coates e Marcus Edwards – por Inácio e Pedro Gonçalves. Através de um pontapé de canto, o conjunto de Barcelos criaria a sua primeira oportunidade de golo, mas Israel respondeu à altura ao cabeceamento. Já na resposta Leonina, Edwards podia ter feito melhor, mas não aproveitou uma bola em zona privilegiada na cara do golo.

Dentro das quatro linhas, o ritmo do jogo foi naturalmente mais baixo, com a turma de Alvalade a gerir com segurança e confortável no marcador, mas nas bancadas o festival Sportinguista continuou de forma ininterrupta. Mais tarde, o lateral Iván Fresneda entrou e voltou a ser utilizado, a par de Paulinho, que pisou um estádio que já foi o seu entre 2013 e 2017, seguindo-se, minutos depois a entrada também do médio Koba Koindredi.

Na recta final, o duelo teve mais correria de parte a parte, partiu-se por vezes, mas já nada mudaria no resultado. Em tempo de compensação, Depú ainda assustou Franco Israel, porém, cinco jogos depois, o Sporting CP voltou a manter a sua baliza a zeros.

Soado o apito final, os Leões de Rúben Amorim deram continuidade à série vitoriosa e seguem destacados na liderança da classificação com 74 pontos, mais sete que o SL Benfica (67), que ainda tem de jogar nesta jornada, ao mesmo tempo que o Sporting CP continua com um jogo em atraso – a cumprir já daqui a quatro dias.

É na terça-feira (20h15) que o Sporting CP vai deslocar-se a casa do FC Famalicão para acertar o calendário e disputar o jogo em atraso da jornada 20 da Liga – mais de dois meses depois da data inicial, a 3 de Fevereiro.

Sporting CP: Franco Israel [GR], Geny Catamo (Iván Fresneda, 70’), Eduardo Quaresma, Ousmane Diomande, Gonçalo Inácio (Sebastián Coates, 62’), Ricardo Esgaio, Hidemasa Morita, Daniel Bragança [C], Francisco Trincão (Paulinho, 70’), Pedro Gonçalves (Marcus Edwards, 62’), Viktor Gyökeres.

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