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Português, Portugal
Foto César Santos

"Excelente corrida, mas com vitória seria diferente"

Por Jornal Sporting
09 Jul, 2017

Vidal Fitas ressalvou o pódio de Nocentini e de Frederico Figueiredo, garantindo boa preparação para a Volta a Portugal

Desde 2011 que não havia uma equipa a conseguir ter dois ciclistas no pódio. Seis anos depois, Vidal Fitas repetiu a sua própria façanha, valorizando o desempenho colectivo do Sporting-Tavira: "Foi uma excelente corrida. É evidente que com a vitória seria diferente. Segundo e terceiro não é um resultado que nos possa deixar desiludidos. Estar a poucos segundos do vencedor, com dois ciclistas no pódio não é para qualquer equipa e, por isso, ficámos satisfeitos".

Quando questionado se ficou a faltar o triunfo de etapa para um sabor ainda mais doce, o director-desportivo valorizou a estratégia e a luta pelos principais lugares, evidenciando a convicção de que falta muito para a Volta a Portugal, prova com características bem distintas: "Sim, nesse aspecto… Conseguimos dois segundos lugares nas etapas mais importantes [2.ª em Montejunto e a 5.ª no Parque Eólico da Carvoeira], mas talvez tenha faltado um triunfo. Ainda assim, o importante é que a equipa tenha estado na discussão da corrida e das etapas decisivas. Isto [Troféu Joaquim Agostinho] não serve de referência para aferir quem pode ou não ganhar a Volta a Portugal".

Rinaldo Nocentini destacou a satisfação pelo segundo posto, adiantando que se considera num nível inferior ao de 2016, quando ali vencera a primeira corrida pelo Sporting-Tavira, justamente pelo foco na Volta a Portugal: "Corremos bem. Sabemos que Amaro Antunes estava forte. Não era fácil ganhar a corrida. Sabia que este ano estava um pouco menos forte do que o ano passado, uma vez que a preparação está a ser feita para que consiga estar melhor na Volta a Portugal". 

Frederico Figueiredo fechou as entrevistas e agradeceu as oportunidades. Terceiro no Grande Prémio Internacional de Torres Vedras depois de bons resultados nas clássicas de Março e Abril: "Penso que fizemos uma boa corrida aqui. A adaptação tem sido boa. O Vidal [Fitas] tem-me dado oportunidades para conseguir bons resultados. Penso que a época nos está a correr bem. Já conseguimos algumas vitórias e agora vamos concentrar-nos no objectivo da época que é a Volta a Portugal". 

 

Foto César Santos

Nocentini segundo na etapa e na geral

Por Jornal Sporting
09 Jul, 2017

Italiano subiu um posto por troca com o companheiro Frederico Figueiredo, carimbando dois leões no pódio

Cinco dias de competição na região Oeste, cerca de 650 km de prova e apenas 15 segundos distanciaram Rinaldo Nocentini do primeiro posto no Grande Prémio Internacional Torres Vedras - Troféu Joaquim Agostinho.

O italiano abordou os 162 km finais, com início em São Martinho do Porto e final no Parque Eólico da Carvoeira, com expectativas de revalidar o triunfo de 2016, mas as bonificações do segundo lugar não bastaram para retirar a amarela de Amaro Antunes (W52- FC Porto), terceiro classificado na última tirada.

Na duríssima subida final caçou-se o último de 11 fugitivos (Barbio) em plenas inclinações de 15%. Ligeira descida e 200 metros de explosão para João Benta (RP Boavista) que desferiu um ataque imparável, confirmando-se como quarto classificado. Nocentini apontou a roda ao segundo lugar e destronou Frederico Figueiredo. O italiano ficou a 15 segundos de Antunes, enquanto o companheiro Frederico ficou a 18’, depois de se quedar em quarto na última etapa. O Sporting-Tavira conseguiu assim dois elementos no pódio, feito particularmente raro numa prova de mais do que um dia. Curiosamente, a última vez que acontecera em Torres Vedras fora em 2011 com o Clube de Ciclismo Tavira a colocar Ricardo Mestre no trono e Marque no bronze. Vidal Fitas era o director-desportivo.

Faltaram ataques na serra de Montejunto e, na chegada ao Parque Eólico, Amaro Antunes defendeu-se. Benta que até já venceu a corrida em 2015 levou o prémio de consolação e o algarvio da W52-FC Porto susteve a explosão de Rinaldo Nocentini. Onde um está, outro tem estado. 

Antes da Volta a Portugal disputam-se o Grande Prémio Anicolor (23 de Junho) e a Volta a Albergaria (30 de Junho).

Classificação dos ciclistas do Sporting-Tavira

2.º Rinaldo Nocentini, a 15 segundos

3.º Frederico Figueiredo, a 18 segundos

30.º Alejandro Marque, a 11.18 minutos

66.º Jesus Ezquerra, a 41.21 minutos

86.º Shaun Nick-Bester, a 1:03.19 horas

88.º Valter Pereira, a 1:04.26 horas

93.º Mario Gonzalez, a 1:07.50 horas

 

 

 

Foto DR

Maior símbolo do ciclismo português faria 74 anos

Por Jornal Sporting
07 Abr, 2017

Joaquim Agostinho continua na memória leonina e a principal referência da modalidade

Joaquim Agostinho celebraria esta sexta-feira o seu 74.º aniversário e é merecedor de uma homenagem fruto do seu protagonismo no ciclismo português. Mesmo iniciando a carreira com apenas 25 anos, e logo no Sporting Clube de Portugal pela mão de João Roque, Agostinho obteve 96 triunfos no palmarés, sagrando-se campeão nacional por seis vezes (1968 a 1973).

Natural de Torres Vedras, destacou-se naturalmente na Volta a Portugal. Participou em cinco edições, venceu três classificações gerais (1970, 1971 e 1972) e triunfou em 18 tiradas, oito das quais na edição de 1971. 
Internacionalmente, Agostinho participou em 12 Voltas a França e quatro Vueltas. Em 1974, foi segundo na prova espanhola com duas tiradas ganhas e a 11 segundos do primeiro posto. No Tour, é ainda o luso com mais triunfos (quatro) e o que mais perto esteve de fazer história, com dois terceiros lugares (1978 e 1979). Foi ainda segundo na prova de uma semana Critérium do Dauphiné.

Na quinta etapa da 10.ª Volta ao Algarve (1984), Agostinho, que liderava a prova, sofreu uma queda a 300 metros da meta que lhe provocou uma fractura craniana. A inexistência de capacetes na modalidade e o atraso no diagnóstico (10 horas desde o acidente até chegar a Lisboa, após atendimentos em Loulé e Faro) ditaram a fatídica morte, aos 41 anos, confirmada após 10 dias de coma.

Joaquim Agostinho continua a ser o maior símbolo do ciclismo português e o Sporting CP, o seu primeiro e último Clube da carreira, não esquece a grandeza da sua pedalada. 

 

 

Sporting está de volta à estrada!

Por Jornal Sporting
03 Dez, 2015

Clube reactiva ciclismo e terá equipa já na próxima temporada

O Sporting Clube de Portugal irá participar na próxima época desportiva de ciclismo profissional, um regresso a uma modalidade com grandes pergaminhos e tradição no Clube que corresponde ainda a um grande anseio dos Sócios e Adeptos.

O ciclismo no Sporting do Clube de Portugal remonta aos inícios do século XX (1911), quando António Soares Júnior, então campeão na modalidade, se inscreveu na União Velocipédica Portuguesa, instituição que mais tarde daria lugar à Federação Portuguesa de Ciclismo. Soares Júnior viria posteriormente a ser presidente do Clube em três ocasiões (1918/20, 1921/22 e 1927/28).

Grandes nomes do ciclismo nacional e internacional envergaram as cores 'verdes e brancas', como são os casos dos míticos Alfredo Trindade, Joaquim Agostinho ou Marco Chagas.

O ciclismo chegou a ser a segunda modalidade mais popular do Clube tendo mesmo uma pista, primeiro no Stadium de Lisboa e posteriormente no Estádio José Alvalade.

Com um vasto palmarés, o Sporting Clube de Portugal conta com mais de 150 títulos (em estrada e pista), destacando-se as presenças na Volta a França e na Volta a Portugal. Nesta última soma 13 vitórias colectivas e nove individuais.

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