Jorge Fonseca não se deixa afectar pela derrota
Após a derrota na final frente à Universidade Lusófona, o judoca Jorge Fonseca demonstrou desiludido pelo resultado na final mas satisfeito pelos combates feitos antes da final.
“Defrontámos uma equipa muito forte na final e há que levantar a cabeça. Senti-me prejudicado pela arbitragem mas isso não justifica este desaire porque também errei. No entanto, fiz bons combates nos primeiros confrontos e sinto-me preparado para as provas que aí vêm”, disse o atleta que afirmou sentir-se preparado para vencer em Baku, nos primeiros Jogos Europeus.
Sergiu Oleinic também não escondeu que a equipa foi surpreendida na final. “Não correu como esperávamos. Fomos surpreendidos na final. Cada elemento da nossa equipa errou pelo menos uma vez e pagámos caro por isso. Resta-nos continuar a lutar, temos muitos objectivos por alcançar”, rematou.
João Pina, antigo atleta olímpico ‘verde e branco’, marcou presença no Multiusos de Odivelas e deu um parecer sobre a prestação Sportinguista na prova. “Enquanto Sporting pensamos sempre em ganhar. Desta vez não deu, não correu bem. O combate do Jorge Fonseca acaba por ser decisivo e penso que aí existem alguns erros de arbitragem que não o beneficiaram, mas não vale a pena arranjar desculpas. Há que ter em conta que tanto ele como o Sergiu estão numa fase de preparação que nada tem a ver com esta competição. Estão com uma carga intensa de treinos e é normal que se ressintam. Mas o Jorge no seu combate também se deixou levar pelas emoções e prejudicou-o”, afirma o actual seleccionador nacional de cadetes, que não esconde o facto de ainda não ter visto um substituto à sua altura, por enquanto. “Temos atletas muito fortes e essa sucessão acontecerá com naturalidade, mais tarde ou mais cedo”, avança, fazendo referência a Miguel Alves, um dos jovens ‘leões’ que actualmente trabalha consigo na selecção de cadetes que prepara de momento o europeu da categoria.
Quanto aos femininos, Joana Ramos explicou o porquê do desfalque na equipa ‘verde e branca’. “Viemos com quatro atletas porque são as que temos disponíveis neste momento. Poderíamos ter contratado atletas estrangeiras como alguns clubes fizeram mas optámos por não fazê-lo e apresentar-nos com aquelas que fazem parte da equipa e que a representam durante todo o ano. Arriscámos e penso que, apesar do resultado, foi um bom teste, um bom treino para o que aí vem”, salienta a judoca que marcará presença nos primeiros Jogos Europeus que serão, em simultâneo, os Campeonatos da Europa da modalidade.
