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Português, Portugal

Ganhar Taça de Portugal onde já se conquistou a Europa

Por Jornal Sporting
01 Abr, 2016

Reportagem com seis jogadores que venceram a Taça Challenge em Almada

Diz-se que não se deve regressar onde se foi feliz, sob pena de deteriorar as lembranças de um local que guardamos como positivo na memória. No próximo fim-de-semana, contudo, a equipa de andebol do Sporting irá entrar em campo com o pensamento em contrariar esta tendência. A Final Four da Taça de Portugal disputar-se-á em Almada, no pavilhão onde o Clube atingiu o que até então mais nenhuma equipa portuguesa conseguiu: um título europeu. Foi em 2010, há seis anos, e pela frente estavam os polacos do MMTS Kwidzyn. Dessa equipa, mantêm-se Pedro Portela, Bosko Bjelanovic, Pedro Solha, João Pedro Pinto, Fábio Magalhães e Bruno Moreira. Cada um deles com a sua forma de reviver um dia que foi especial para todos mas, em comum, a recordação de um pavilhão sem lugares vazios nem segundos de silêncio. 

“Se faz diferença o jogo ser lá? Para uns sim, para outros talvez não”, confidencia João Pedro Pinto, esclarecendo que a ele não será indiferente o regresso: “Para mim faz alguma diferença, porque foram momentos únicos que passámos e é óptimo voltar onde fomos muito bem recebidos. Esse fim-de-semana, da Taça Challenge, para mim foi marcante. No mesmo fim-de-semana fui campeão nacional de juniores ”, recorda o jogador que, no momento, leva quatro conquistas consecutivas na Taça de Portugal, três pelo Sporting (2012, 2013 e 2014) e a última no ABC (2015), onde jogou a época anterior. “No ano passado não estava cá, mas no ABC, onde ganhámos a Taça. É importante o Sporting ganhar sempre, em qualquer modalidade. Estamos em duas competições diferentes e diferenciamo-las bem. Depois das derrotas, como é o caso, erguemos a cabeça e focamos mais no trabalho. A concentração acaba por ser muito maior porque queremos regressar às vitórias”, afirma.

Dos seis jogadores ‘leoninos’ que faziam parte do plantel em 2010, um dos que tem uma história mais marcante é Bruno Moreira. Na altura, recorda agora em entrevista, atravessou um ano muito complicado: uma lesão grave fê-lo parar durante sete longos meses e, para poder participar na final europeia com que todos sonharam durante a temporada, apressou a recuperação, saltou etapas e dispôs-se a muitos sacrifícios. Quando lhe pedimos que nos contasse aquilo de que se recorda desse dia de Maio de 2010, percebe-se que tudo valeu a pena. “Sobretudo a moldura humana no pavilhão. Estavam muitos Sportinguistas sedentos daquela vitória europeia. Havia uma grande envolvência, desde a saída da Academia até à chegada ao pavilhão. Tinha vindo de uma lesão de sete meses e fui eu que marquei o último golo daquele jogo e disso nunca mais me vou esquecer. Até hoje me arrepio a falar disso e a pensar nesse momento. Esforcei-me muito para poder estar nesse jogo, adiantei a minha recuperação, saltei algumas etapas para lá estar, tive de trabalhar a dobrar e no final acabei por ser recompensado por marcar esse livre de sete metros”, conta o pivot. A receita para o regresso às conquistas, vários anos depois, não será muito diferente daquela que o número seis ‘verde e branco’ teve de adoptar para poder participar naquela final. “Sim, é um pouco assim. Trabalhar o dobro, fazer tudo a mil por cento. Sabemos que enfrentamos boas equipas que querem ganhar como nós. Para as conseguir vencer, temos de trabalhar nos limites e estar super concentrados em todos os jogos. Só assim se formam campeões”, considera.

Pedro Portela, que no último encontro esteve próximo de uma eficácia de 100% na finalização, ao conseguir 12 golos em 13 remates, tem sido um dos principais destaques da equipa. O ponta direita atravessa um bom momento individual mas, apesar disso, reconhece que há onde melhorar para conseguir reconquistar o título que o Clube venceu por três vezes nos últimos quatro anos: “Sabemos o que conseguimos fazer, o andebol que praticamos e o que temos de mudar. Acho que podemos fazer melhor do que fizemos no último jogo. A equipa está confiante e com vontade de fazer uma grande Final Four. Mostrámos em Braga que temos capacidade para ganhar em qualquer campo, lá que nunca é fácil e onde poucas equipas ganharam”. Sobre o regresso a um palco especial, os sentimentos são positivos e as recordações próximas das que tem quando pensa... no futebol. “O pavilhão estava lotado. Saímos de Alcochete e chegámos ao recinto com um ambiente parecido ao que se vive no futebol. Ter três mil pessoas a cantar por nós é espectacular e algo que gostávamos de repetir. Com um grande apoio conseguiremos trazer a Taça”, diz convictamente o jogador ‘leonino’.

As comparações entre equipas de anos diferentes são sempre difíceis de se fazer. São contextos distintos, com treinadores diferentes e épocas também elas com algumas características incomparáveis. No entanto, quando questionados acerca daquilo que mais havia mudado, todos exaltaram a experiência ganha por cada um e que naturalmente trespassa para o colectivo na hora de jogo. Bosko Bjelanovic, agora com 30 anos, é um espelho disso mesmo. “Ficámos todos muito mais homens. Éramos uma equipa muito jovem, com muitos miúdos – eu próprio tinha 23 ou 24 anos. Tornámo-nos mais experiente e ficamos a ganhar com isso. Já o Sporting continua o mesmo: um grande Clube, com organização de topo. Nada mudou. Nem os objectivos nem a fome de ganhar”, sustentou o andebolista internacional por Portugal. 

Pedro Solha e Fábio Magalhães, outros dois dos que já em 2010 jogavam de ‘leão’ ao peito, partilham da opinião de Bosko. O primeiro, quase em jeito de brincadeira mas com um discurso lógico, menciona a recente renovação como prova de que pior não ficou. “Espero estar mais maduro, tal como a equipa. Quero crer que sou melhor jogador hoje do que em 2010. A renovação por dois anos é sinal de que não piorei”, explica, entre sorrisos. Já Fábio Magalhães entrega aos seus colegas e treinadores parte do mérito pela sua evolução: “Aprendi algo com todos os atletas e treinadores que passaram pelo Sporting. A equipa também tem mais experiência, com muitos jogadores de casa que sabem o que é o Sporting e isso é importante”, diz, prosseguindo acerca da importância que os adeptos podem voltar a ter, como no dia 23 de Maio, frente ao MMTS Kwidzyn: “O pavilhão estava a abarrotar, com muita gente. Foi muito gratificante. Desde o caminho da Academia até ao pavilhão, com pessoas na rua, nos carros, a acenarem-nos todas vestidas à Sporting. Se os adeptos voltarem a aparecer será por certo uma vantagem e seria muito importante esse apoio”.

A equipa ‘leonina’ entrará em campo, no sábado às 15h, para disputar as meias-finais da Taça de Portugal que tem sido dominada pelos ‘leões’ nos últimos anos. Para estes seis, o Complexo Municipal dos Desportos não é mais do que uma segunda casa que nunca viram de cores que não o verde e o branco. O apelo à massa associativa fica feito: é hora de expandir a Onda Verde até Almada para que, unidos, jogadores e adeptos possam voltar a ser felizes e conquistar Portugal onde outrora conquistaram a Europa. 

"Não estivemos ao nosso melhor nível na defesa"

Por Jornal Sporting
26 Mar, 2016

Reacção de Pedro Portela à derrota do Sporting CP frente ao ABC por 32-29

Pedro Portela teve hoje uma actuação impressionante na recepção ao ABC, terminando o encontro com 12 golos em 13 remates tentados. Ainda assim, a inspiração do ponta direita acabou por ser insuficiente para a vitória do Sporting CP, numa exibição menos conseguida da formação ‘verde e branca’ sobretudo em termos defensivos.

“Era importante ganhar este jogo e preparámos muito bem esta partida. Queríamos muito fazer o 2-0 já nesta eliminatória mas não conseguimos e agora teremos de ver os erros que cometemos para irmos a Braga conseguir mais uma vitória”, comentou o número 4 português na zona de entrevistas rápidas da Sporting TV.

“Num encontro em que sofremos 32 golos, claro que defendemos mal e não estivemos ao nosso nível. Teremos de melhorar esse aspecto. Agora temos de começar a pensar já na Final Four da Taça, onde vamos encontrar uma defesa tão ou mais agressiva do que o ABC, como é o Madeira SAD. Em termos de Campeonato, Sporting CP e ABC são duas equipas muito equilibradas e é possível irmos ganhar novamente a Braga”, rematou Pedro Portela ao Canal do Clube.

Meia-final empatada após desaire com ABC

Por Jornal Sporting
26 Mar, 2016

Derrota por 32-29 no jogo 2 devolve 'factor casa' ao conjunto de Braga

A equipa de andebol do Sporting CP não conseguiu hoje dar continuidade ao triunfo alcançado em Braga após prolongamento no primeiro jogo da meia-final do ‘playoff’ do Campeonato Fidelidade Andebol 1, perdendo no Casal Vistoso frente ao ABC por 32-29 num encontro equilibrado, com vantagens divididas mas onde os ‘leões’ estiveram abaixo do normal em termos defensivos, sobretudo na baliza (desfalcada por Cudic). Assim, o conjunto ‘verde e branco’ falhou o primeiro ‘set point’ de acesso à eliminatória da competição.

O início do encontro até apontava para um desfecho diferente: apostados em conseguir o 2-0 na meia-final, os comandados de Zupo Equisoain entraram melhor, com a defesa 6:0 muito agressiva sobre o portador da bola e o ataque a contornar com mestria o 3:2:1 preparado por Carlos Resende. No entanto, após vantagens de 3-1 e 4-2, um eclipse total em termos ofensivos durante seis minutos, com falhas técnicas e remates falhados, deu ao ABC a possibilidade de fazer uma parcial de 6-0, colocando o resultado em 10-5 aos 17 minutos (aos 8-5 ainda houve uma paragem técnica mas sem efeitos imediatos).

A vantagem deu outro conforto aos minhotos mas, aproveitando as superioridades numéricas e com algumas trocas na equipa (Svensson rendeu o hoje titular Luís Oliveira, ao passo que João Paulo Pinto assumiu a posição de central no lugar de Carlos Carneiro), o Sporting CP foi conseguindo reduzir a desvantagem até à ponta final diabólica nos últimos três minutos, que permitiu recuperar de 15-11 para o 15-15 no descanso fruto também da subida da linha central defensiva, que colocou em apuros o ABC. Pedro Portela, com oito golos, e Pedro Solha, com quatro, eram os melhores marcadores.

O segundo tempo começou de novo com os ‘leões’ a entrarem melhor e a conseguirem vantagens de dois golos que eram anuladas pelos visitantes e recuperadas pelos visitados até aos últimos dez minutos, altura em que a formação ‘verde e branca’ deixou o ABC fazer o 27-25 antes de mais alguns golos ‘fáceis’ em situações de superioridade que deitaram tudo a perder até à derrota final, com a defesa ‘verde e branca’ a claudicar em momento fulcrais e jogadas já antes desenhadas pelo conjunto bracarense.

Pedro Portela, com 12 golos, foi o melhor marcador ‘leonino’, seguido de Pedro Solha (sete) e João Paulo Pinto – que teve uma boa entrada em jogo, com seis tentos – numa equipa que acusou não só as faltas de Cudic e Bosko na parte defensiva mas também a tarde menos inspirada da primeira linha ofensiva, sobretudo Fábio, Frankis e Carneiro.

Com este resultado, Sporting CP e ABC têm uma vitória cada na meia-final. O terceiro jogo está marcado para dia 16 de Abril no Pavilhão Flávio Sá Leite, em Braga, sendo que, já no próximo fim-de-semana, os ‘leões’ disputam a Final Four da Taça de Portugal em Almada, começando por defrontar na meia-final o Madeira SAD.

Noticia em actualização

“Sete golos na segunda parte é inexplicável”

Por Jornal Sporting
04 Out, 2015

Análise de Zupo Equisoain à derrota do Sporting frente ao FC Porto

Depois de ter liderado o encontro durante 57 minutos, de estar a ganhar por 25-19 com 14 minutos da segunda parte, de sair ao intervalo na frente por 19-14 e de ter beneficiado de uma vantagem de sete golos no primeiro tempo, o Sporting acabou por perder frente ao FC Porto por 27-26, na sexta jornada da fase regular do Campeonato Fidelidade andebol 1. No final, Zupo Equisoain mostrou-se altamente descontente com o rendimento ofensivo dos ‘leões’ durante a segunda parte do encontro.

“Fizemos uma primeira parte quase perfeita, com diferenças de cinco e seis golos, e a jogar bem no ataque, na defesa e no contra-ataque. Na segunda parte, perder o jogo e só fazer sete golos é inexplicável. Não consigo entender. Pouco a pouco o adversário foi diminuindo a diferença e acabaram por ganhar”, comentou o técnico espanhol da zona de entrevistas rápidas após o final do encontro.

“Começámos muito fortes e bem, como queríamos, mas não conseguimos manter o nível físico na segunda parte nem mantivemos a mesma intensidade. O FC Porto só marcou também 13 golos na segunda parte, pelo que é inexplicável termos perdido este jogo. Até no último lance tivemos azar, com o guarda-redes do FC Porto a defender e a evitar o empate. O adversário jogou de forma igual na segunda parte, nós é que demos o jogo – é essa a reflexão que posso fazer, a nossa segunda parte foi muito má”, referiu antes de abordar já o próximo jogo com o Madeira SAD: “Será um jogo complicado e teremos de estar 100% focados. Vamos fazer tudo para que esta derrota não nos afecte, ainda há muito Campeonato e jogos para ganhar”.

Também Fábio Magalhães e Pedro Portela mostraram o seu desalento por terem deixado fugir uma vitória que pareceu certa até aos últimos minutos da partida.

“Não é fácil explicar uma derrota assim. Começámos bem, muito fortes como tinha de ser, estivemos o jogo todos na frente com vantagens de cinco, seis e sete golos e nunca podemos perder um encontro assim, marcando apenas sete golos na segunda parte. O que faltou? Frieza, talvez força nas pernas. Mas não pode acontecer. Agora vamos ter na quarta-feira mais um jogo muito difícil na Madeira mas temos de esquecer esta derrota, corrigir os erros e mandar a bola para a frente”, salientou o lateral.

“Fizemos uma primeira parte muito boa ao contrário da segunda, em que cometemos muitos erros. Não podemos marcar apenas sete golos na segunda parte se queremos ser campeões. Falhámos muito na concretização e em momentos em que não podíamos ter falhado. Agora temos de levantar a cabeça e é nossa obrigação responder da melhor forma já na quarta-feira. A jogar como fizemos na primeira parte é difícil uma equipa conseguir travar-nos. Mantemos o objectivo de sermos campeões”, concluiu o ponta.

“Estou muito satisfeito”

Por Jornal Sporting
29 maio, 2015

Pedro Portela renova contrato até 2018

O atleta ‘leonino’, Pedro Portela, renovou o seu contrato com o Sporting até 2018. O jogador ‘verde e branco’ mostrou-se muito satisfeito com o acordo.

“Estou muito satisfeito por estender o meu contrato”, começou por referir Pedro Portela. “Sei que daqui para a frente teremos um andebol diferente e muito mais forte e eu quero fazer parte desse projecto”, acrescentou.

O atleta ‘verde e branco’ fez ainda um balanço da época. “Estivemos a disputar todas as competições, no entanto, não conseguimos vencer nenhuma delas. Foi muito difícil para nós terminar a época sem alcançar as metas”, confessou. “Estamos no Sporting, temos de ganhar e é para isso que vamos continuar a trabalhar. O nosso objectivo é conquistar todos os títulos que pudermos”, rematou.

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