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Português, Portugal
Foto José Cruz

"É um sentimento de vitória que sabe a derrota"

Por Jornal Sporting
28 Ago, 2017

Inês Pereira lamentou a eliminação da Champions League e apontou o foco para a Supertaça portuguesa

Foi com um sentimento inglório que Inês Pereira falou no final do encontro frente ao WFC Hajvalia, que ditou uma goleada do Sporting CP por 4-1. Apesar do resultado, as verdes e brancas não se apuraram para a fase seguinte da UEFA Women's Champions League, situação que não impediu a guarda-redes leonina de vincar o orgulho na equipa. 

"Fomos a formação que demonstrou mais futebol. Há que realçar a atitude das jogadoras. Demonstrámos sempre atitude e compromisso. É um sentimento de vitória que sabe a derrota, porque não conseguimos alcançar o primeiro lugar", afirmou, deixando desde logo um comentário à partida do próximo domingo (3 de Setembro), data em que que as campeãs nacionais disputam a Supertaça portuguesa frente ao Sp. Braga. 
 
"Há que trabalhar porque a Supertaça está aí. Temos bons reforços e jogadoras que evoluíram bastante desde a temporada passada. O único objectivo é vencer", vincou.
Foto D.R.

Goleada ao WFC Hajvalia (4-1) não impediu eliminação

Por Jornal Sporting
28 Ago, 2017

Apesar do triunfo, Sporting CP está fora da UEFA Women's Champions League

Nuno Cristóvão pediu às jogadoras para cumprirem a sua parte e foi isso que aconteceu na derradeira jornada do grupo 8. Mesmo sabendo que a continuação da prova não dependia, exclusivamente, do resultado frente ao WFC Hajvalia (último classificado), o técnico defendeu, na antevisão ao encontro, que era preciso vencer para poder sonhar com o apuramento. As metades não se completaram, já que apesar da goleada por 4-1 das campeãs nacionais, o MTK Budapest não conseguiu superar o BIIK Kazygurt (3-0). 

Na primeira parte, Diana Silva e Ana Leite fizeram os golos leoninos (11'  e 41', respectivamente), tendo sido Shala a autora do tento adversário (17'). Para a etapa complementar, ficou guardado o 'bis' de Tatiana Pinto. Através da cobrança de uma grande penalidade, a médio do Sporting CP fez o 3-1 (62'), vantagem que viria a alargar dois minutos depois, fixando o resultado final nos 4-1 - prova da diferença de qualidade entre as duas formações. 
 
Termina assim a estreia do Sporting CP em provas europeias femininas. No próximo domingo, as leoas disputam a Supertaça portuguesa contra o Sp. Braga. O jogo irá realizar-se em Coimbra pelas 15h. 
Foto Mário Vasa

"Só com uma vitória podemos pensar na próxima fase"

Por Jornal Sporting
28 Ago, 2017

Na antevisão à partida desta segunda-feira, frente ao MFC Hajvalia, Nuno Cristóvão traçou um só objectivo: vencer

Esta quinta-feira (28 de Agosto), a equipa de futebol feminino do Sporting CP disputa o último jogo da fase de grupos da UEFA Women's Champions League. Depois de uma derrota (2-1, BIIK Kazygurt) e de uma vitória (2-0, MTK Hungria), as verdes e brancas decidem o futuro na prova contra o WFC Hajvalia, do Kosovo. No entanto, e tal como referiu Nuno Cristóvão na antevisão à partida, as campeãs nacionais não dependem exclusivamente delas. Devido ao resultado do primeiro desafio, as leoas, em caso de triunfo, têm de esperar por uma derrota do BIIK Kazygurt frente ao MTK Hungria, conjuntura que lhes permite ascender ao primeiro lugar do grupo 8 (esta situação só se altera caso o MTK vença por 3-0, situação que daria a passagem aos húngaros). Existe, ainda, a remota possibilidade do Sporting CP fazer melhor segundo. Conhecedor do cenário actual, o técnico leonino deixou uma mensagem assertiva. 

"Só com uma vitória podemos pensar na próxima fase. O número de golos nem importa, pois o resultado com o último classifcado do grupo não conta para a condição de melhor segundo. Como se costuma dizer: até ao lavar dos cestos é vindima. Se não tivesse esperança não estaria aqui", começou por referir, deixando também alguns apontamentos quanto à condição física das suas jogadoras, que vão disputar três partida numa semana. 
 
"Vou tentar gerir o plantel, até porque há qualidade para isso. Não podemos alterar sete jogadoras, porque existem rotinas que se precisam de manter e o adversário não é assim tão fraco como querem pintar", analisou. 
 
Por último, o treinador do Sporting CP vincou a importância da alteração do clima para o rendimento da formação. "Vai estar menos calor, o que nos permitirá impor maior velocidade e intensidade". 
 
O encontro disputa-se às 16h. 
 
 
Foto José Cruz

"Dizem que o VAR tira emoção? Dá emoção"

Por Jornal Sporting
27 Ago, 2017

No rescaldo do triunfo frente ao Estoril (2-1), Jorge Jesus aplaudiu o recurso à nova tecnologia

Foram minutos finais absolutamente frenéticos aqueles que se viveram no Estádio José Alvalade na quarta jornada da Liga NOS. Quando o marcador apresentava o resultado de 2-1, Sporting CP e Estoril marcaram, mas foram os verdes e brancos que mais festejaram, já que o VAR anulou o empate dos canarinhos em cima do último apito. Na conferência de imprensa, Jorge Jesus sublinhou a importância da nova ferramenta, ainda que primeiramente tenha deixado uma mensagem muito positiva para os seus jogadores e para os Sportinguistas. 

"O mês de Agosto tem sido diabólico: fizemos seis jogos em 21 dias sem mexer muito no 11. Sabia que não iria haver muita capacidade física para atingir níveis satisfatórios. Por isso, a mensagem foi passada no sentido de dar tudo o que tínhamos na primeira meia hora. A ganhar 2-0, os jogadores foram controlando a partida. Parabéns a eles, mas também aos adeptos, que perceberam tão bem quanto eu que a equipa precisava de ajuda. Muito obrigada", sublinhou, passando depois à análise dos últimos lances do encontro. 

"Dizem que o VAR tira emoção? Dá emoção. Foi determinante. Agora, também é preciso referir que há jogadas em que não é preciso recorrer à nova ferramenta. O fiscal de linha não viu que os jogadores do Estoril estavam um metro atrás da linha do Sporting CP?", questionou. 

Por último, o técnico leonino abordou a ausência de William Carvalho da lista de convocados, defendendo que, apesar do médio estar recuperado da lesão, decidiu deixá-lo fora das opções. "Treinou dois dias. Achei que ainda não estava em condições", conclui, dando por terminada a conferência.

Foto José Cruz

Flávio Pacheco e Luís Costa conquistaram Taça de Portugal

Por Jornal Sporting
22 Ago, 2017

Atletas de paraciclismo do Sporting CP juntaram o troféu ao título de campeões nacionais

No passado domingo (20 de Agosto), Flávio Pacheco e Luís Costa conquistaram a Taça de Portugal nas suas classes, H4 e H5, respectivamente. 

A prova decorreu em Alcobaça integrada no circuito de S. Bernardo, sendo que os atletas do Sporting CP juntaram assim o troféu ao título de campeões nacionais. 
Foto Mário Vasa

"Jogar no João Rocha vai dar um friozinho na barriga"

Por Jornal Sporting
10 Ago, 2017

Em entrevista ao Jornal Sporting, Felipe Borges mostrou-se ansioso por vestir a Listada verde e branca na nova casa das modalidades

JORNAL SPORTING – Sendo brasileiro, e tendo em conta que o futebol é o desporto rei, o que o levou a escolher o andebol?
FELIPE BORGES – [Risos] Como qualquer brasileiro, comecei por jogar futebol e também experimentei o futsal na escola – o meu pai queria era que eu jogasse à bola. Só depois apareceu o andebol. O meu professor de educação física disse-me uma vez numa aula: ‘Borges, vem jogar’. Fui e ganhei o gosto. Destaquei-me de tal forma que num torneio um treinador de uma equipa da zona me convidou para fazer testes.

Como foi essa primeira experiência com a bola na mão e não nos pés?
Tinha 10 anos e foi uma grande diversão. Muito divertido mesmo. Comecei a ver que poderia ter futuro.

O bichinho do futebol não voltou a morder-lhe os calcanhares?
Cheguei a jogar nas camadas jovens do Corinthians. Era médio, uma vez que adorava correr. Treinava muito, mas acabei por deixar, até porque o treinador não me dava muita atenção. Como era forte e dinâmico, acabei por encaixar perfeitamente no andebol.

Hoje, já com 32 anos, conta com mais de 100 internacionalizações pela selecção do Brasil, tendo ainda no currículo sete participações em Mundiais e uma nos Jogos Olímpicos…
Sabia que um dia ia alcançar estes feitos. Ainda tenho o sonho de continuar e conquistar cada vez mais coisas. Estou muito orgulhoso do meu percurso e por ter um papel principal na selecção brasileira – fui dos primeiros a chegar à Europa.

Apesar de ter um nome consagrado na modalidade, é verdade que não gosta de ser chamado de Felipe Borges?
[Risos] Quando cheguei a Espanha, onde joguei no Balonmano Aragon, todos me chamavam “Borges”. Só que uma vez, num jantar, um colega de equipa egípcio apelidou-me de Samba. Perguntei-lhe: “Porquê Samba?”. E ele dizia-me que era por ser brasileiro. O que é certo é que a alcunha pegou. E até prefiro [risos].

Samba [risos], o que sentiu quando o telefone tocou e do outro lado estava o Sporting?
Fiquei bastante feliz. O Sporting tem um excelente projecto e foi bastante claro nas suas ideias. Aceitei logo. Espero corresponder e ajudar a equipa a atingir os seus objectivos, demonstrando toda a minha qualidade.

As impressões têm sido positivas?
Já tinha acompanhado alguns jogos na última época. O plantel é bastante bem estruturado. Nota-se que tem uma disciplina táctica muito boa. Estou a gostar bastante. É muito interessante jogar num clube onde nos cruzamos com outras modalidades. Trocamos experiências e acompanhamos os jogos uns dos outros.

E como foi o primeiro contacto com a equipa técnica liderada pelo técnico Hugo Canela?
Muito boa. Apesar de serem novos nestas funções, estão a dar-se muito bem. A primeira experiência é sempre complicada, mas já têm conceitos técnicos e tácticos definidos. Se seguirmos as suas ideias, vamos ter bons resultados.

Ficou surpreendido com este forte apoio do Clube às modalidades?
Claro, basta aceder ao site do Sporting e ver as notícias actualizadas todos os dias sobre as modalidades: se estão viajando, se estão treinando… Essa informação não é só boa para nós, como também para todos os adeptos.

Disse recentemente numa entrevista que tinha assistido ao jogo do título frente ao Benfica, na última temporada. Sentiu o apoio incondicional dos Sportinguistas?
São espectaculares. Estão sempre presentes, a empurrar a equipa para a frente, até ao último minuto. É quase como se estivessem a jogar connosco.

Além do sotaque, que características acrescenta à equipa?
Era mais fácil perguntar aos meus colegas [risos]. Sou um jogador de grupo, que gosta de ajudar e que luta até ao fim e nunca desiste.

Podemos dizer que dá um toque de ‘samba’ ao plantel?
[Risos] Um pouco de sangue latino, sim.

Será colega de posição de outros nomes fortes como Nikcevik e Pedro Solha. Acredita que a concorrência interna seja favorável à vossa evolução?
Será uma rivalidade saudável. Todos têm a sua qualidade. Quero é que eles melhorem, que joguem cada vez mais, de forma a fazerem-me esforçar por ser melhor.

Até onde pode ir esta equipa?
O maior objectivo é conquistar o campeonato outra vez. Não só para nós, como para o Clube. O ano passado muitos disseram que tivemos sorte, por isso esta época queremos provar que foi fruto do nosso trabalho, da nossa dedicação e da nossa qualidade.

Ansioso por jogar no Pavilhão João Rocha?
Vai ser top! Um ambiente totalmente diferente. Vai dar um friozinho na barriga.

Por último, quer deixar uma mensagem a todos os Sócios e adeptos do Clube?
Que venham a todos os jogos, como sempre fazem. E que saibam que têm aqui um amigo a lutar por todos os Sportinguistas durante 60 minutos.

Foto César Santos

"Alguma eventual saída terá de ser por valores irrecusáveis"

Por Jornal Sporting
07 Ago, 2017

Em declarações à Sporting TV, Bruno de Carvalho abordou a primeira fase do mercado de transferências

Esta segunda-feira (7 de Agosto de 2017), Ristovski assinou pelo Sporting CP, naquele que, segundo Bruno de Carvalho, deverá ser o último movimento do Clube no mercado de transferências. Numa altura em que os leões já deram o pontapé de saída na Liga NOS (vitória por 2-0 frente ao Desp. Aves), o Presidente verde e branco admitiu que o plantel está fechado, salvaguardando-se, obviamente, de possíveis "casos excepcionais". 

"A estrutura que trabalha comigo está de parabéns. Hoje [segunda-feira], com o Ristovski, conseguimos uma equipa com equilíbrio e maturidade, mas também irreverência. Para isso, conta também a aposta na formação. Neste momento, o nosso plantel está fechado", vincou o líder dos leões em declarações exclusivas à Sporting TV. 
 
Nas palavras de Bruno de Carvalho, só poderão surgir surpresas caso cheguem a Alvalade propostas bastante elevadas. "Alguma eventual saída terá de ser por valores irrecusáveis. Temos isso assegurado até porque, no nosso plano, não quisemos que entrassem erros da época passada, em que chegaram jogadores no último dia de mercado", continuou. 
 
No que à questão 'formação' diz respeito, o Presidente do Sporting CP desvalorizou os comentários de um 'desinvestimento' nos atletas made in Alcochete, acrescentando que os Sócios e adeptos têm de se manter focados no seu caminho. "Isso é um mito criado por quem tem de arranjar forma de atacar. Não nos preocupemos com o que dizem. O importante é focar-mo-nos na reconquista da alma Sportinguista".
 
Para terminar, uma mensagem dedicada à Onda Verde, que invadiu a Vila das Aves na primeira jornada do campeonato. "Foi um apoio inigualável. Precisamos de continuar com esta moldura humana. Não podemos entrar em euforias nem em depressões. Temos esse dever de militância. Claro que, para mim, empatar é perder, mas isto é uma maratona. Estarmos unidos torna-se fundamental", rematou. 
Foto D.R.

Matias Platero assina pelo Sporting CP

Por Jornal Sporting
07 Ago, 2017

Defesa argentino de 29 anos deixou o Reus para se juntar ao plantel verde e branco

Matias Platero é o novo reforço da equipa de hóquei em patins do Sporting CP. Para os fãs da modalidade, o defesa argentino de 29 anos trata-se de uma cara bem conhecida, já que se sagrou campeão europeu ao serviço do Reus na temporada transacta. 

No currículo, Matias leva já títulos conquistados em dois países diferentes. Em Espanha, no Reus, emblema que representou logo aos 17 anos, conquistou o Mundial de clubes e o campeonato (2009). Quanto à sua passagem por Itália, vestiu as cores do Lodi durante três épocas, vencendo a Taça italiana (2011), troféu que voltaria a levantar com a camisola do Valdagno (2013). 
 
Desde as camadas jovens que a sua qualidade não escapou aos radares da selecção argentina. A esse nível, sagrou-se campeão do mundo de sub-20 (2006), título alcançado também em sénior no ano de 2015 (França). Um palmarés invejável do mais recente reforço verde e branco para atacar a época 2017/2018. 
Foto Mário Vase

"Sporting CP não fez mais do que a sua obrigação"

Por Jornal Sporting
06 Ago, 2017

Depois do primeiro triunfo da época (2-0), frente ao Desp. Aves, Jorge Jesus analisou a partida

Na pré-temporada, Jorge Jesus não escondeu. No início do campeonato, a mensagem não se alterou. O principal objectivo dos verdes e brancos é sagrarem-se campeões nacionais e, por isso, na opinião do técnico, a vitória por 2-0 na jornada inaugural da Liga NOS, frente ao Desp. Aves, só pode ser avaliada de uma forma: "Sporting CP não fez mais do que a sua obrigação". 

Na análise pós-vitória, o treinador leonino abordou as duas partes do encontro marcadas, também, pela disponibilidade física da equipa do Aves, que cedeu mais na etapa complementar. "Fazendo um relato deste jogo, o Sporting CP venceu com todo o mérito. Na segunda parte, porque também explorámos muito os flancos, o adversário teve de correr, cansar-se, por isso foi mais fácil. Com a entrada de dois jogadores com outras características, o Battaglia e o Podence, demos outra velocidade à partida", sublinhou, explicando depois a utilização inédita de Bruno Fernandes e Adrien Silva no mesmo 11.
 
"São atletas com características diferente. Entre colocar o Podence e o Bruno escolhi o segundo porque tem mais posse de bola, mais golo e boa finalização à entrada da área. Enquanto o Daniel agita as defesas, mas não é finalizador. Quando entrou, entrou muito bem, tal como o Battaglia, que deu maior agressividade e tranquilidade ao nosso jogo", concluiu.  
 
A próxima jornada do Sporting CP disputa-se no próximo dia 11 (sexta-feira) às 20h30 no Estádio José Alvalade.
Foto Mário Vasa

Ir às Aves e ver Gelson voar

Por Jornal Sporting
06 Ago, 2017

Estreia do Sporting CP na Liga NOS 2017/2018 e 'bis' de Gelson, que valeu a vitória frente ao Desp. Aves por 2-0

Quantas vezes dissemos: “Chuta, Gelson!”? E ele dava ao lado, o colega fazia abanar as redes e o menino franzino sorria. De assistência em assistência, Gelson Martins habitou-nos a colocar a bola no sítio certo para ‘o outro’ lá ir encostar. Essa característica valeu-lhe o título de jogador com mais passes acertados para golo na LIGA NOS 2016/2017 – 10, para sermos precisos.

Passaram sensivelmente quatro meses. Gelson continua a levar nas costas o número 77 e a equipar de verde e branco. No entanto, à primeira jornada do novo campeonato, decidiu ouvir as vozes da bancada e sorrir… como ‘artilheiro’. Frente ao Desportivo das Aves, ‘bisou’, passando o papel que costumava ter a Acuña e Battaglia. O Sporting deslocou-se ao terreno de um adversário cujo nome nos deixa tentados a fazer trocadilhos com animais que possuem asas, mas foi o menino franzino que voou numa exibição para inglês ver (só ver, entenda-se).

Na conferência de imprensa que antecedeu o desafio da ronda inaugural, Jorge Jesus deixou a dica no ar: “posso utilizar Bruno Fernandes e Adrien Silva no mesmo sistema táctico”. Tanto pode, que utilizou. Num esquema de 4x4x2 em que o ex-Sampdoria se posicionou atrás de Bas Dost, William e Adrien tomaram conta do meio-campo. Nas alas, Piccini e Fábio Coentrão mais atrás, enquanto o ‘homem-golo’ e Acuña ocuparam terrenos dianteiros. Rui Patrício, invariavelmente apoiado pelo conhecido ‘siiiim’ esteve guardado por Mathieu e Coates, uma dupla que lhe valeu ‘segurança apertada’. Desta defesa, veio também o primeiro sinal de perigo por parte do Sporting. Coates, ao estilo daquilo que já nos habituou a época passada – investidas no ataque de quem parece gostar de respirar outros ares -, cruzou como nenhum outro tinha conseguido, ainda que Dost não tenha chegado de cabeça. Na recarga, Bruno Fernandes encheu o pé para intervenção apertada de Adriano Fachini (19’). Sim, este foi o minuto do primeiro lance digno de registo, prova da forma competente como o opositor se posicionou em campo e tentou condicionar o jogo leonino. Instantes depois, mais uma vez de longe, Acuña voltou a aquecer as luvas de Fachini, que sacudiu por cima. Do outro lado, Rui Patrício também quis mostrar serviço e travou as intenções de Braga, cedendo canto. Dizem, por aí, que agitação nas duas áreas é sinónimo de golo iminente. Talvez tenham razão.

A jogada que antecede o 1-0 a favor dos leões prova bem que um ‘momento de aperto’ pode transformar-se rapidamente numa conjuntura positiva – isto não acontece só no futsal. Aos 23’, a defensiva verde e branca sacudiu o pontapé de canto cobrado pelo Aves. Não conseguimos anotar quantos foram os metros que Acuña correu colado à lateral esquerda, mas podemos dizer que só precisou de levantar a cabeça um milímetro para ver a movimentação de Gelson. “Mete”, pensámos. Ele meteu. “Corre”, gritámos, após o número 77 ficar com via aberta para a baliza contrária. “Chuta, Gelson!”. Chutou. Calma. Não antes de bailar em frente ao adversário directo, deixando-nos à beira de um ataque de nervos. “Golo!”, explodiram as bancadas.

Com a vantagem, o Sporting adormeceu. O livre de Adrien para outra boa defesa de Fachini foi a única criação agradável desenhada pela equipa de Jorge Jesus até ao intervalo. Alexandre Guedes e Falcão tentaram ‘molhar a sopa’ numa altura em que a bola parecia queimar na posse da formação leonina. Contudo, o marcador manteve-se favorável aos forasteiros.  

Apito de Tiago Martins para o início da etapa complementar e ‘bomba’ na barra do Desportivo das Aves. O ‘atirador? Acuña, ficando a ‘um triz’ de fazer levantar o estádio. O remate do ‘meio da rua’ obrigou qualquer Sportinguista a levar as mãos à cabeça. Há medida que o cronómetro avançou, os leões tornaram-se donos e senhores da partida, contando para isso a entrada de Battaglia, que teve pernas para correr para todos os lados – Adrien saiu, claramente desgastado - e de Daniel Podence, talhado para os desequilíbrios.

Parecendo que não, aqueles que desequilibraram (para não variar) foram os adeptos leoninos. “E faz o golo allez, allez. E faz o golo allez, allez”. Posto isto, adivinhe quem sorriu. Gelson Martins, claro. Aos seus pés, veio parar uma bola atabalhoada proveniente de Battaglia. Chamou-lhe ‘um figo’ e fez o 2-0 (75’). Um ‘bis’ para começar que deixou água na boca para o que aí vem. Neste caso, é o Vitória de Setúbal no Estádio José Alvalade. Preparem-se, pois Bas Dost não ficou satisfeito com a exibição individual.

 

 

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