Terminada a partida frente ao Vilaverdense FC, com uma vitória por 4-0, Micael Sequeira, treinador da equipa principal feminina de futebol do Sporting Clube de Portugal, fez a análise do encontro aos meios de comunicação Leoninos.
“Foi um jogo de sentido único e, por isso, foi pena não termos feito mais golos, porque tivemos situações claras. É importante realçar, mais uma vez, a consistência da equipa. Estamos a evoluir e temos de continuar a trabalhar”, considerou o técnico, além de realçar o caminho que ainda há por trilhar, apesar da série de seis vitórias seguidas.
“Contente pelas jogadoras, mas é um processo e vamos à procura de ganhar cada vez mais consistência e jogar cada vez melhor”, apontou.
Por sua vez, Diana Silva, autora de um dos golos da tarde, revelou-se “feliz por contribuir, mas sobretudo pela vitória”, enalteceu, antes de fazer o rescaldo da partida.
“Fizemos o nosso trabalho. A vitória é o mais importante, mas há coisas a melhorar, sobretudo aspectos ofensivos e a velocidade de jogo. Defensivamente temos sido consistentes e isso também é positivo”, resumiu a avançada, que agora parte para ajudar a selecção nacional num importante objectivo.
“É o jogo que vai decidir se vamos estar no Europeu ou não. É muito importante”, sentenciou Diana Silva.
Sporting CP não deu hipóteses ao Vilaverdense FC em jogo em atraso (4-0)
E vão seis vitórias consecutivas. A equipa principal feminina de futebol do Sporting Clube de Portugal recebeu e venceu o Vilaverdense FC por 4-0, esta sexta-feira à tarde, no jogo em atraso da terceira jornada da Liga.
Rapidamente as Leoas impuseram a sua superioridade (2-0 aos 13 minutos) e obrigaram a frágil equipa de Vila Verde – só com derrotas até ao momento - a um jogo de sentido único no Estádio Aurélio Pereira.
Acertado o calendário com sucesso, o Sporting CP passa a somar 24 pontos no terceiro lugar e aproximou-se de SC Braga (25 pontos) e SL Benfica (27) no topo da tabela.
Para enfrentar o último classificado da Liga, Micael Sequeira fez três alterações no ‘onze’ que tinha goleado o Clube de Albergaria (8-0) no jogo anterior: Andreia Bravo, Jacynta Gala e Ana Capeta entraram para a titularidade, ocupando os lugares que tinham sido de Brenda Pérez, Cláudia Neto e Maísa Correia. Entre as muitas ausências por lesão estiveram Telma Encarnação, Fátima Pinto, Ria Bose, Mariana Rosa, Gabriela Vinhas, Brittany Raphino e Maísa Correia.
Era expectável um domínio acentuado das Leoas logo a abrir e nem foi preciso muito para inaugurar o marcador. Numa das primeiras aproximações à baliza, Miri O’Donnell flectiu da esquerda para dentro e atirou uma ‘bomba’ ao ângulo para fazer o 1-0 aos quatro minutos – segundo jogo consecutivo a marcar para a avançada de 18 anos.
O Sporting CP continuou a criar oportunidades e antes do quarto de hora chegou ao segundo golo a partir de uma bola parada. De cabeça, Ana Capeta correspondeu de forma certeira ao pontapé de canto de Andreia Bravo e dilatou rapidamente a vantagem verde e branca – foi o sétimo golo da camisola 10 na temporada (seis na Liga).
Já depois de ver gorada a possibilidade de um penálti a favor – revertido após longa revisão das imagens – a equipa comandada por Micael Sequeira baixou o ritmo, até então mais vertiginoso, e mostrou uma versão mais controladora, mas também menos acutilante.
Até ao intervalo, as melhores oportunidades nasceram dos pés de Miri O’Donnell – sempre pronta a desequilibrar -, mas se primeiro cruzou para um cabeceamento ligeiramente ao lado de Capeta, a seguir rematou forte e de longe para defesa de Natasha Mondino.
E ainda a fechar a primeira parte, quando as Leoas voltaram a ser mais perigosas, Ana Capeta desperdiçou um cara-a-cara ao tentar assistir Joana Martins. Por seu turno, a equipa de Vila Verde, no distrito de Braga, não incomodou Hannah Seabert – para a as Leoas seria mesmo o sexto jogo consecutivo também sem sofrer golos.
Para o segundo tempo, a formação verde e branca trouxe três caras novas - Brenda Pérez, Cláudia Neto e Diana Silva -, mas o mesmo plano de intenções. E só um fora-de-jogo no limite negou o 3-0 às Leoas após uma triangulação perfeita, por dentro, entre Ana Borges, Cláudia Neto e Diana Silva.
Com o jogo sempre controlado, o Sporting CP continuou a monopolizar a posse de bola, mas com a intensidade a diminuir ao longo dos minutos e o número de oportunidades também. Diana Silva, ainda assim, revelou-se a mais perigosa das Leoas no segundo tempo, mas por duas vezes as suas intenções esbarraram na guardiã adversária.
No entanto, o 3-0 surgiu mesmo, já com Megane Sauvé e Vera Cid em campo do lado Leonino. Cláudia Neto cruzou para a área e, agora beneficiando de um corte defeituoso na área, Diana Silva não perdoou e, aos 83 minutos, assinou o seu primeiro golo nesta edição da Liga.
O marcador, ainda assim, só ficaria completo já em período de compensação, quando Filipa Morais tentou um corte e fez um auto-golo para o 4-0 final. Assim, de forma indiscutível e sem qualquer réplica do lado visitante, a equipa verde e branca cumpriu a sua missão neste jogo em atraso.
As Leoas de Micael Sequeira voltam a jogar depois da pausa para compromissos internacionais, entrando em cena na Taça de Portugal com a visita ao Guia FC na terceira eliminatória.
Leoas enfrentam Vilaverdense FC 'afundado' no último lugar
Para acertar o calendário, a equipa principal feminina de futebol do Sporting Clube de Portugal recebe o Vilaverdense FC, esta sexta-feira (15h00), no encontro em atraso da terceira jornada da Liga.
Por esta altura, as Leoas comandadas por Micael Sequeira somam 21 pontos no terceiro lugar e têm na mira a sexta vitória consecutiva na prova e a possibilidade de aproximação ao SC Braga (25 pontos) e ao SL Benfica (27).
Na antevisão à partida, o treinador verde e branco não tem dúvidas que o actual bom momento da equipa "traz consequências positivas". "Trabalhamos sempre centrados na tarefa que as jogadoras têm de cumprir e o resto vem por acréscimo, tanto ofensivamente como defensivamente", começou por dizer aos meios de comunicação Leoninos, embora acredite que “o nível ainda vai subir mais”.
"É um Sporting CP à imagem das suas jogadoras, porque elas é que o permitem pela sua capacidade para jogar a este nível. Naturalmente, nós estamos cá para treinar e potenciá-las e felizmente elas estão a cumprir isso na perfeição", resumiu Micael Sequeira, que ainda não vai poder contar com Telma Encarnação, Fátima Pinto, Catriona Sheppard, Ria Bose, Mariana Rosa e Gabriela Vinhas, bem como Brittany Raphino e Maísa Correia, após terem saído lesionadas do último jogo (8-0 ao Clube de Albergaria).
"O importante agora é que as jogadoras que vão jogar representem as que estão em falta e possam dedicar-lhes a vitória e um bom jogo", apontou, além de confidenciar que a ausência da jovem formada no Clube “vai durar mais tempo”.
Pela frente, no Estádio Aurélio Pereira, estará um ‘aflito’ Vilaverdense FC, que soma por derrotas todos os seus sete jogos na Liga, no entanto o técnico das Leoas reforçou a importância de não ‘baixar a guarda’. “Precisamos de ter concentração máxima”, alertou.
"Estes jogos são sempre muito difíceis, até por um possível relaxamento, mas isso cabe-nos a nós, equipa técnica, e fizemos essa abordagem durante a semana. Não podemos facilitar, nem hoje, nem nunca. O jogo vai começar 0-0 e nós queremos criar consistência no processo para que a qualidade de jogo continue a aparecer", sublinhou.
Micael Sequeira considerou ainda que a formação da zona de Braga “está a melhorar o seu processo aos poucos”, porém a abordagem verde e branca ao jogo é clara: "Temos de impor o nosso jogo e vamos procurar fazer isso desde o início".
E essa qualidade de jogo, reiterou, é também importante para continuar a atrair Sportinguistas para as bancadas. "Acredito que as pessoas vão aparecer, porque a equipa está a ser proactiva e nós jogamos muito para os adeptos. Não basta ganhar, temos de jogar bem, precisamente para isso. Acredito que futuramente vamos ter sempre mais gente", considerou, por fim.
Depois, Miri O’Donnell, uma das caras novas do plantel para esta temporada, também fez um ponto de situação pessoal e colectivo da temporada, além de perspectivar a próxima jornada.
Desde logo, a avançada norte-americana de 18 anos considerou que os bons resultados conseguidos até agora são um reflexo "da dedicação e do trabalho duro que temos feito diariamente", destacou.
De seguida, Miri O’Donnell recuperou as sensações da última jornada, na qual se estreou como titular e apontou ainda o seu primeiro golo no Sporting CP. "Entrei algo nervosa, mas tive sempre o apoio das minhas colegas de equipa e senti-me muito confortável. [O golo] Foi surreal para mim e é definitivamente um momento que nunca vou esquecer", enalteceu, visivelmente satisfeita.
Já sobre o duelo com o Vilaverdense FC, a jovem avançada reforçou a mensagem do treinador e manteve o foco naquilo que as Leoas podem e têm de fazer em campo. "Sabemos que [o Vilaverdense FC] não está a ter sucesso na Liga, mas para nós isso não muda nada. O nosso objectivo e foco são os mesmos. Certamente vão entrar motivadas para tentar ganhar, mas nós estamos focadas em nós e no nosso futebol", frisou, antes de revelar que está “a adorar” os seus primeiros meses em Portugal e no Sporting CP.
"Não podia ter pedido algo melhor. Estou realmente feliz, a equipa é como uma família. Nunca me senti tão próxima de uma equipa como aqui e acho que temos essa química notória, tanto dentro como fora de campo", reflectiu a fechar.
Terminado o encontro frente ao Vilaverdense FC (0-2) e levantado o troféu de campeão nacional da II Divisão, Mariana Cabral, treinadora da equipa B feminina de futebol do Sporting Clube de Portugal, considerou o título um prémio merecido para o plantel.
"É uma forma muito bonita e feliz [de acabar a época] para uma equipa jovem que merece muito, porque tiveram um ano muito duro e difícil. Estiveram muito tempo paradas, a própria competição foi encurtada e depois disto tudo é uma maneira bonita de fechar a época", começou por dizer à Sporting TV, antes de destacar a importância desta final para a evolução das jovens jogadoras: "Tivemos aqui meninas de 15, 16 e 17 anos e este tipo de experiências de jogar num estádio grande, num relvado e contra uma equipa muito boa, com dez estrangeiras e que fez um grande investimento para subir à Liga BPI, são experiências muito boas para o crescimento destas jovens".
A formação secundária Leonina foi criada em 2018 e tem-se afirmado como uma verdadeira fábrica de talentos que vão alimentando a equipa principal. Durante esta época foram utilizadas 36 jogadoras e a chave desse sucesso, considerou Mariana Cabral, é a aposta que é feita, independentemente das idades.
"Temos qualidade nas nossas jovens e não há problema nenhum em apostar nelas, porque é algo que faz parte do ADN Sporting CP no feminino, no masculino e em todas as modalidades", referiu, sublinhando depois os desafios acrescidos vividos ao longo da semana para preparar esta final: "Foi uma semana difícil, preparámos este jogo, que devia ter sido jogado no domingo e disputou-se hoje, em dia da semana, quando algumas jogadoras tinham escola. O Sporting CP ajudou-nos muito e felizmente tivemos este desfecho feliz, que faz tudo valer a pena".
A equipa B feminina do Sporting Clube de Portugal sagrou-se, esta quarta-feira à noite, campeã nacional da II Divisão ao ter derrotado o Vilaverdense FC por 0-2 na final, disputada no Estádio Dr. Magalhães Pessoa, em Leiria. Assim, o jovem conjunto de Mariana Cabral, que em 2021/2022 assumirá a equipa principal, encerrou a época com o título nacional e somando por vitórias todos os jogos realizados.
Com o apito inicial em Leiria, depois de um desvio traiçoeiro para a baliza do Vilaverdense FC, o primeiro grande aviso no encontro saiu dos pés de Margarida Caniço, mas no cara-a-cara Nyla Peterkin, guardiã do conjunto nortenho, levou a melhor sobre a avançada Leonina.
Com o desenrolar dos minutos, o Vilaverdense FC também respondeu e, depois de um livre directo que saiu ligeiramente ao lado, aos 38 minutos só a mancha de Carolina Jóia, guarda-redes verde e branca, manteve o 0-0, que seguiu para o segundo tempo.
Jogado a bom ritmo na primeira parte, o encontro foi reatado na mesma toada. Embora, logo ao abrir, Kleydiana Borges tenha ficado perto de colocar o Vilaverdense FC em vantagem, o golo inaugural pertenceu às Leoas. Depois do toque artístico de Margarida Caniço, Francisca Silva, jovem lateral-direita, atirou de pé esquerdo de fora da área e viu o remate sobrevoar a guarda-redes adversária antes de fazer balançar as redes. Festejos a verde e branco e, à passagem da hora de jogo, o Sporting CP assumiu a dianteira no marcador da final.
Apesar de jovem, a equipa de Mariana Cabral continuou segura em campo e foi gerindo a vantagem, mantendo o domínio sobre o adversário. Assim, seria já aos 85 minutos que chegaria a confirmação da festa Leonina: mais rápida e oportuna, Joana Dantas não perdoou e transformou em golo um erro de Nyla Peterkin.
Soltas no ataque e galvanizadas pelo resultado, as Leoas ainda voltaram a ameaçar por mais duas vezes, mas até ao final o resultado não sofreria mais alterações. Apito final, lágrimas, sorrisos e a festa foi do Sporting CP no relvado do Estádio Dr. Magalhães Pessoa, onde a formação verde e branca levantou um troféu inédito no palmarés do Clube.
Depois de uma primeira fase irrepreensível na série Sul, com um pleno de vitórias nos seis jogos realizados, liderança isolada com 18 pontos, 63 golos marcados e apenas quatro sofridos, as jovens Leoas ultrapassaram, na segunda fase, o FC Alverca (16-1 no total) e o Atlético CP (15-2) antes de baterem o Vilaverdense FC na final da II Divisão.