Sporting ganha por 1-0 e acaba na segunda posição do grupo C da Taça da Liga
O Sporting CP venceu o Arouca por uma bola a zero, mas ficou pelo caminho nesta Taça da Liga, já que o Portimonense também venceu em Paços de Ferreira (3-2), terminando a fase de grupos com mais três pontos que a formação ‘leonina’. Marvin apontou o golo do conjunto de Alvalade, à passagem do minuto 80.
Tal como Jorge Jesus havia prometido na antevisão à partida, o Sporting CP entrou em campo com um ‘onze’ composto por jogadores menos utilizados pelo técnico ‘leonino’ no decorrer do Campeonato, promovendo mesmo a estreia do guardião Azbe Jug entre os postes.
Com menos rotinas e fluidez no ritmo de jogo, os ‘leões’ cedo tentaram assumir o controlo da partida, mas concederam à formação do Arouca o primeiro lance de perigo da partida, com Walter a ganhar em corrida a Paulo Oliveira e a rematar cruzado, ao lado da baliza defendida pelo jovem esloveno. Pouco depois, na sequência de um pontapé de canto, nova ameaça arouquense, com Gegé a ganhar nas alturas, mas a cabecear por cima do alvo. O Sporting CP revelava alguma insegurança no passe, o que permitia recuperações de bola e respectivas transições ofensivas à equipa da casa, que, perto do quarto de hora, voltou a assustar, quando Nildo realizou um cruzamento ‘venenoso’, desviado por Paulo Oliveira na direcção da baliza ‘leonina’. Azbe Jug estava atento e impediu o golo do Arouca, mas ficava o registo de nova ameaça, com o perigo a rondar a baliza dos ‘verde e brancos’.
A resposta do Sporting CP não se fez esperar e, aos 19 minutos, Tanaka cruzou largo para o segundo poste, onde apareceu André Martins a desviar com muito perigo, mas sem a direcção desejada. Os ‘leões’ subiam no terreno e, embora as coisas continuassem a não sair como Jorge Jesus certamente desejaria, criaram novo lance de perigo, com Matheus Pereira a lançar longo para Tanaka, que amorteceu com o peito e deixou a bola ao dispor de Montero, que, à entrada da área, atirou forte, mas por cima da trave defendida por Rui Sacramento. À passagem dos 30’, o nulo mantinha-se no marcador, mas, na Mata Real, o Paços de Ferreira adiantava-se no marcador, facilitando as contas do Sporting CP, que necessitava de vencer e esperar pelo resultado do Portimonense na Capital do Móvel. Ao mesmo tempo, o Arouca voltava a criar perigo, depois de um livre batido por David Simão e desviado por Walter no coração da área, mas sem o rumo pretendido.
Com o Arouca sem possibilidades de seguir para a próxima fase e o Sporting CP pouco inspirado, a partida arrastou-se até ao intervalo com o marcador a zeros e sem mais lances de registo. Para a segunda parte, pedia-se um conjunto de Alvalade com mais velocidade, inspiração e acutilância para bater Rui Sacramento, que não fez qualquer intervenção no decorrer do primeiro tempo, numa altura em que o Paços de Ferreira vencia o Portimonense por duas bolas a uma.
Depois do descanso, Jorge Jesus lançou Gelson Martins e Carlos Mané no lugar de André Martins e Matheus Pereira e o Sporting CP apareceu com um maior pendor ofensivo, muito justificado pela dinâmica imprimida pelos dois jovens ‘leões’ saídos da Academia, em Alcochete. Mais acutilante, o conjunto de Alvalade ameaçou as redes arouquenses por intermédio de Montero, que atirou forte, mas ao lado do alvo, antes de Carlos Mané ver o seu remate ter o mesmo destino. A pressão ‘leonina’ intensificava-se e, aos 58’, Aquilani protagonizou a melhor oportunidade de golo para a formação de Alvalade, quando, no coração da área e servido por Montero, atirou à meia-volta, levando a bola a passar muito perto do poste esquerdo de Rui Sacramento. Cinco minutos volvidos, já com Podence no lugar de Tanaka, foi o jovem ‘leão’ a colocar o guardião arouquense à prova com um remate que ainda desviou num defesa antes de acabar nas mãos de Rui Sacramento.
O Sporting CP já justificava chegar à vantagem, mas as tentativas ‘verde e brancas’ levavam sempre a direcção errada, como o cabeceamento de Paulo Oliveira, aos 65’, que passou perto do alvo, mas tirou tinta ao poste direito da baliza… do lado de fora. Cinco minutos mais tarde, lance tirado a papel químico do anterior, com o central ‘leonino’ a voltar a falhar o alvo por muito pouco. O encontro desenrolava-se quase na totalidade no meio-campo defensivo do Arouca e resumia-se cada vez mais a oportunidades de golo desperdiçadas pelos ‘verde e brancos’. Aquilani, de livre directo, atirou por cima da trave, antes de Carlos Mané, em posição extremamente favorável no coração da área, atirar por cima, depois de a bola desviar num defesa da casa. Até que, aos 80 minutos, Montero dispôs de um livre directo em zona frontal à baliza do Arouca, atirando forte e colocado para uma grande intervenção de Rui Sacramento, que impediu o golo do colombiano, mas nada pôde fazer quanto à recarga de Marvin, que só parou no fundo das redes. Com o Sporting CP finalmente na frente do marcador, a toada do encontro manteve-se até final, com Podence a ter tempo para voltar a colocar à prova os reflexos do guardião do Arouca através de um remate em arco de fora da área.
Os ‘leões’ venceram a formação arouquense por 1-0, mas ficaram pelo caminho nesta Taça da Liga, depois da vitória do Portimonense em Paços de Ferreira por 3-2. Assim, o Sporting CP acabou em segundo lugar do grupo C da competição, com seis pontos, atrás da formação algarvia, que somou três vitórias em igual número de jogos e segue para a próxima fase com nove pontos.
