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Foto José Cruz

Sporting CP traído pela velha máxima do futebol

Por Jornal Sporting
22 Abr, 2017

Leões adiantaram-se no marcador logo a abrir o dérbi, tiveram oportunidades para 'matar' a partida, mas acabaram por dividir pontos com o Benfica

Poderíamos começar esta crónica por falar da intensidade dos dois rivais em campo, dos golos (um para cada lado), dos heróis do encontro, dos vilões, ou até mesmo de eventuais casos de arbitragem, mas nada (nem ninguém) se destacou mais no dérbi do que o apoio (incansável) dos Sócios e Adeptos do Sporting CP, que este sábado vestiram o equipamento de '12.º jogador' frente ao Benfica. Incrível... e mais do mesmo!

Não, não chegou para somar os três pontos, mas foi um factor fundamental para as contas do jogo grande da 30.ª jornada da I Liga, que terminou com divisão de pontos entre os dois maiores rivais lisboetas (1-1). Galvanizados por um ambiente fantástico nas bancadas, os comandados de Jorge Jesus tiveram um verdadeiro arranque de leão e logo aos cinco minutos já estavam a festejar o primeiro golo da partida. Cortesia de Adrien, através da marca de grande penalidade, a cobrar um erro grosseiro do guardião contrário, Ederson, que fez falta sobre Bas Dost após uma reposição de bola no ataque. O árbitro Artur Soares Dias apontou de imediato para o castigo máximo e o internacional português não desperdiçou. Bola para um lado e o brasileiro para o outro. 1-0 em Alvalade - há dez anos que não se marcava um golo tão cedo num dérbi entre os rivais da Segunda Circular.

Nota: Desde o dia 1 de abril de 2016 que o Benfica não sofria qualquer golo de penálti no campeonato...

Os festejos deram lugar ao entusiamo, em contraste com os nervos do lado contrário. Ainda assim, a pressão inicial esfumou-se com o passar do tempo e os encarnados conseguiram equilibrar a balança da partida. Justificava-se, uma vez que os pupilos de Rui Vitória tinham de correr atrás do prejuízo. O intervalo chegou logo a seguir e fez bem ao Sporting CP, que voltou a entrar na segunda parte com intensidade... e vontade. O problema é que a bola não quis entrar e, diga-se, também faltou pontaria. Muito por culpa de Bas Dost: primeiro num cabeceamento que passou muito por cima do alvo (48') e pouco depois num remate 'enrolado' apenas com Ederson pela frente (54').

Foi aqui que entrou em acção a velha máxima do futebol: 'quem não marca, sofre'. O mesmo que dizer que Lindelof aproveitou um livre directo para restabelecer a igualdade no dérbi (66'). Rui Patrício nada podia fazer. Jorge Jesus respondeu com a entrada do 'irrequieto' Daniel Podence, mas apesar de toda a irreverência do miúdo, o resultado não voltou a sofrer alterações. O apito final acabou por parecer um autêntico balde de água fria em Alvalade.

Sabe a pouco, até porque um ponto não tira o amargo de boca que deixou o empate.

Convocados para o Sporting CP-Benfica

Por Jornal Sporting
22 Abr, 2017

Conheça a lista de jogadores leoninos convocados para o dérbi, em jogo da 30.ª jornada da I Liga

Confira a lista de jogadores convocados pelo míster Jorge Jesus para o jogo do Sporting CP frente ao Benfica, este sábado (20h30), em Alvalade, à passagem pela 30.ª jornada da I Liga.

1 – Rui Patrício
2 – Ezequiel Schelotto
4 – Jefferson
7 – Joel Campbell
10 – Bryan Ruiz
11 – Bruno César
13 – Sebastian Coates
14 – William Carvalho
15 – Paulo Oliveira
20 – Luc Castaignos
23 – Adrien Silva
27 – Ryan Gauld
28 – Bas Dost
34 – Beto Pimparel
35 – Rúben Semedo
47 – Ricardo Esgaio
56 – Daniel Podence
66 – João Palhinha
77 – Gelson Martins
99 – Alan Ruiz

Foto César Santos

"Não salva nada porque o Sporting CP vive de uma identidade de títulos"

Por Jornal Sporting
21 Abr, 2017

Jorge Jesus não interpreta o dérbi como uma possibilidade para os leões reentrarem na contenda pelo título, mas destaca vontade de vencer um dérbi sempre "entusiasmante"

Na conferência de imprensa de antevisão à recepção ao Benfica, referente à 30.ª jornada, Jorge Jesus ressalvou o carácter especial de um dérbi que segue agora para a 300.ª edição, não se furtando a reconhecer que a discussão pelo título (ainda) não passa pelo Sporting CP: "A época? Ganhar não salva nada porque o Sporting vive de uma identidade de títulos. Estamos num processo de recuperação, depois de uma grande época que fizemos [em 2015/2016]. Não estamos a discutir o título, mas sim a montar uma estrutura para que possamos 'combater' os nossos dois rivais. Não existe influência directa entre a classificação e este jogo porque queremos jogar com qualidade, ganhar, independentemente de terceiros. É um jogo que vai ser sempre de muita paixão. Há sentimento, características totalmente diferentes do que as restantes partidas. Um Sporting-Benfica apresenta sempre espectáculos entusiasmantes e queremos ter mais qualidade do que o Benfica, fazendo uma grande exibição para poder ganhar".

O técnico verde e branco abordou a ausência de Marvin Zeegelaar na lateral-esquerda para deixar a ideia de que as surpresas tácticas não serão tão determinantes como a condução do jogo a partir do banco de suplentes, por parte dos treinadores: "Face ao comportamento global, não penso que tenha de mudar alguma coisa para surpreender o Benfica. Tenho o conhecimento muito profundo de todas as equipas. Conhecemos as variantes e as características dos vários jogadores. Quando quero lançar algum jogador, faço-o mais pela estratégia e pelas características de cada jogador. Acredito que, durante o jogo, os treinadores são mais importantes do que antes da partida começar. Jefferson, Esgaio e Bruno César são hipóteses e a ideia passa por não tirar qualidade de jogo ofensivo e não me preocupar defensivamente com quem dá mais garantias". 

A finalizar, Jesus destacou que a polémica arbitragem na Luz não foi alvo de análise com os jogadores, voltando a frisar que a possível aproximação (cinco pontos) tem pouco reflexo para o futuro leonino, sempre com o objectivo de conquistar os três pontos: "Não é normal que estejamos fora da discussão pelo primeiro lugar, que, neste momento, é matemática apenas. Queremos ganhar seja a quem for e realçar o nosso trabalho. O que vier do resultado não tem significado. Um treinador não motiva nenhuma equipa falando de erros de arbitragem. Não falo desse tema com os meus jogadores. Não vale a pena repetir tristezas".

O Sporting CP recebe o Benfica em Alvalade no sábado, às 20h30.

 

Foto César Santos

Rival de duas caras entre risco de vitória ou luta pelo pontinho

Por Jornal Sporting
21 Abr, 2017

Jesus implementou, Vitória não revolucionou. O Benfica deixou de ser de risco e vive das individualidades num processo de jogo débil. O empate dos dragões na Pedreira motiva estratégia de contenção no 300.º dérbi

Alvalade recebe a 300.ª versão do dérbi dos dérbis e, previsivelmente, um Benfica fiel ao seu esquema táctico (que, em 2015, Rui Vitória tentou transformar em 4x3x3). Os encarnados não se dão bem quando se afastam da sua rotina de jogo, devendo preservar Mitroglou e Jonas na frente. Ainda assim, as particularidades do jogo poderão originar a repetição dos cenários do Dragão (nos últimos dois anos) e o de Alvalade (na última época). O ponto valerá a manutenção da liderança e não se espera um rival incisivo na busca do golo, mas sim expectante e apostado no contra-golpe e na bola parada. Os leões, por sua vez, querem manter a senda e derrotar o Benfica em Alvalade para o Campeonato, algo que não acontece desde 2011/2012.

Longe do risco de 2015/2016

O Benfica venceu a I Liga, apresentando um percurso de 88 golos marcados e 22 tentos sofridos. Esta época tem-se pautado por um menor controlo dos jogos e por uma eficácia que mascarou períodos menos bons. Nota-se o maior pragmatismo, contando-se 61 golos (apenas mais três do que o Sporting), mas com menor risco em processo ofensivo, explicando-se o maior número de empates (três) e menor de derrotas (três).

O pêndulo e os corredores

Ofensivamente, os encarnados privilegiam as alas (76% dos ataques), beneficiando da qualidade individual dos seus laterais (a ausência de Grimaldo notou-se), que são  grandes municiadores do avançado grego Mitroglou, que vive talvez a melhor época da carreira. Salvio abusa no 1x1 e é o que mais bolas perde, já Rafa explora como ninguém a transição ofensiva e as diagonais. O miolo vive do espaço dado e das combinações directas entre Pizzi e Jonas. A primeira fase de construção apresenta dificuldades quando o oponente pressiona alto. Defensivamente, os avançados exercem pouca pressão e os extremos (à excepção de Cervi e Zivkovic) dão pouco apoio aos laterais. Lindelof e Luisão têm dificuldades no controlo da profundidade e não deverão jogar tão adiantados perante a rapidez de Gelson. Fejsa é o grande responsável pelo ‘sufoco’ provocado pelas recuperações de bola em zona subida. Se Alan, B. César, Gelson  (e quem sabe Podence) explorarem as trocas posicionais, o sérvio terá missão difícil em ajudar os centrais na cobertura aos dianteiros.

Viagens sofridas

40 golos apontados em jogo corrido durante a temporada na Luz e oito os adversários derrotados por margem igual ou superior a três golos. Fora de portas, registo bem diferente. Duas derrotas (Marítimo e Vit. de Setúbal) e dois empates (FC Porto e Paços de Ferreira) não revelam as dificuldades dos encarnados, mas sim a eficácia  de uma equipa que, não resolvendo os jogos, baixa linhas e sustém vantagens. Sete vitórias sem sofrer golos e quatro pela margem mínima, com sete dos 19 tentos em bola parada. O Benfica cede o controlo e recua, sentindo-se cómodo quando marca primeiro. Em Alvalade, Mitroglou (ou outro) não pode finalizar à mínima chance e permitir que o rival se 'feche em copas'.

A figura

O jogador dos ritmos. O médio-centro encarnado disfarça a incapacidade dos da Luz na zona nevrálgica e ‘fala a mesma linguagem’ do que Jonas, aliando uma eficácia notável (nove golos) ao título de melhor assistente (sete). Apresenta o maior sucesso no passe e é o principal desequilibrador em bolas de ruptura para os laterais e extremos encarnados. Assume as bolas paradas.

Tem conseguido equilibrar a equipa nos jogos grandes, mas sempre com uma estratégia de linhas baixas. Nos jogos fora, continua a criar perigo maioritariamente por contra-golpes e através de bola parada, apresentando dificuldades perante a pressão alta dos adversários mais afoitos. O domínio e as goleadas têm-se ficado pela Luz.

 

 

 

 

Boletim clínico

Por Sporting CP
21 Abr, 2017

Informação médica sobre Carlos Mané

Informa-se que o jogador Carlos Mané foi ontem à noite submetido a uma cirurgia ao joelho direito devido a uma lesão osteocondral.

A cirurgia decorreu no Hospital CUF Descobertas e esteve a cargo do Dr. Pedro Pessoa, tendo decorrido conforme planeada.

Espera-se um tempo de paragem de 4 a 6 meses.

Lotação esgotada para o dérbi

Por Sporting CP
21 Abr, 2017

É oficial: já não existem mais bilhetes para o dérbi da 30ª jornada da Liga NOS, entre o Sporting Clube de Portugal e o Sport Lisboa e Benfica.

Este Sábado, 22 de Abril, o Estádio José Alvalade estará completamente esgotado, prevendo-se um ambiente verdadeiramente fantástico de apoio à equipa de verde-e-branco.

Tratando-se de um jogo de risco elevado, recordamos algumas recomendações importantes para todos os espectadores:

. as portas do Estádio abrem às 18h30 (duas horas antes do apito inicial)
. aconselhamos a entrada cedo evitando as filas em cima da hora de jogo
. deverão ser privilegiados os transportes públicos para chegar ao Estádio
. proibida a entrada a menores de 3 anos  
. todos os espectadores terão de possuir título válido (Gamebox ou bilhete)
. aos Sócios do Sporting CP será requerida a quota de Março de 2017

Os Sócios e Adeptos do Sporting Clube de Portugal com entrada pela Porta 1 (NOS) poderão utilizar entradas alternativas – sobretudo durante o período em que a PSP condicionará aquele acesso à chegada dos adeptos do Sport Lisboa e Benfica. Assim sendo, os espectadores com título para os sectores A1/A3/A5 e B1/B3/B5 têm como alternativa a Porta 4, bem como os espectadores dos sectores A13/A15 e B15/B17 poderão aceder aos seus lugares de forma mais cómoda pela Porta 2.

Por último, apela-se ao desportivismo e fair-play de todos os espectadores, por forma a que este jogo seja uma festa e um tributo ao futebol do país Campeão Europeu que muito nos orgulha.

Foto José Cruz

São três doses de choco frito para a mesa cinco, se faz favor...

Por Jornal Sporting
14 Abr, 2017

Gelson Martins, William Carvalho e Bas Dost cozinharam a vitória do Sporting CP em Setúbal (3-0)

... à moda do leão, claro. As tradições são para se levar a sério, ainda para mais quando envolvem deslocações a Setúbal - até parecia mal não provar o prato típico. Mas calma, caro leitor, já lá vamos. Antes, importa contextualizar. O menu parecia saboroso, mas não muito barato, logo à partida de Lisboa: o Vitória, equipa local, orgulhava-se de não ter perdido nenhum dos dois jogos no campeonato frente a Benfica e FC Porto. Avisados para a possibilidade de a refeição, leia-se jogo, poder vir a ter um sabor amargo, o mister Jorge Jesus deu a receita logo no balneário, a equipa verde e branca meteu as mãos na massa... et voilàààà! Gelson Martins, William Carvalho e Bas Dost, os mestres da culinária, acabaram por cozinhar três doses de choco frito (3-0), servidas na mesa cinco do Bonfim. Sim, o número cinco não é ao 'calhas'. Simboliza o registo de vitórias consecutivas do Sporting CP no campeonato. Ou seja, respira-se saúde em Alvalade. O melhor momento de forma da época assim o diz - ingredientes a ter em conta em vésperas de dérbi.

Introdução feita, passamos a bola para o relvado. A segunda goleada seguida dos comandados de Jorge Jesus (4-0 ao Boavista e 3-0 aos sadinos) - algo que não acontecia desde Novembro -, obrigou a muito suor nos primeiros instantes da partida. Os pupilos de José Couceiro, que se apoiaram na 'genica' de Amaral e na classe técnica de João Carvalho, deram algumas dores de cabeça à defensiva leonina nos primeiros instantes da partida. Marvin, que estava 'à bica' para o próximo duelo com o Benfica, foi alvo de grande parte da atenção do conjunto da casa - não conseguiu evitar o cartão amarelo (31') e é uma carta fora do baralho contra os encarnados.

Apesar da pressão inicial, com o passar do tempo tudo mudou. O Sporting CP subiu no terreno e começou a explorar a frente de ataque. Numa dessas iniciativas, Bruno César ganhou a linha e tirou o cruzamento para a área contrária. A bola passou por Varela, o guardião do Vitória, e aninhou-se nos pés de Fábio Cardoso, que ficou sem saber o que fazer. O mesmo não se pode dizer de Gelson Martins, que lhe chamou um 'figo' e, sem pedir 'com licença', inaugurou o marcador (20') - 10.º encontro consecutivo a marcar para a formação verde e branca. Festa nas bancadas do Bonfim. Para os Sportinguistas, claro. Celebrações que poderiam ter sido maiores logo a seguir (23'), mas o árbitro João Pinheiro entendeu que o camisola 77 dos leões foi carregado em falta fora da área. No banco de suplentes leonino pediu-se grande penalidade, mas sem sucesso. Até ao intervalo, a estratégia passou por continuar a explorar os corredores, através das 'pilhas' de Gelson e Bruno César, mas o marcador não sofreu mais alterações.

Esperava-se uma resposta sadina no segundo tempo, o que não veio a acontecer. Em sentido inverso, Jorge Jesus deve ter ficado contente com aqueles que viriam a ser 15 minutos à Sporting CP. O nível de jogo produzido pela sua equipa aumentou, e de que maneira. Com maior dinâmica a meio-campo, foi com naturalidade que William Carvalho aumentou a contagem aos 55'. Mas atenção: de cabeça. O internacional português aproveitou um canto de Bruno César para subir ao segundo andar, entre os dois centrais contrários, e fuzilou Varela (segundo golo esta temporada e o 10.º com a listada verde e branca).

Seis minutos depois, Alan Ruiz também quis aparecer na fotografia dos melhores momentos do jogo e sacou da cartola uma trivela de génio para Bas Dost... 'Na na na na BAS DOST' (cante ao ritmo de Thunderstruck' dos AC/DC). Sim, marcou. Ou seja: uma sexta-feira aborrecida na vida do holandês. São já 28 golos em 26 jogos (Messi que se cuide). Números que impressionam ainda mais se tiver em conta que Dost já tem mais remates certeiros do que do que mais de metade das equipas da I Liga. Dez, no total: Boavista (27), V. Setúbal (27), Paços de Ferreira (26), Arouca (26), Feirense (25), Estoril (25), Moreirense (24), Belenenses (22), Nacional (19) e Tondela (19).

Com o 3-0 no bolso, o Sporting CP arrumou a 'viola' no bolso e baixou o ritmo de jogo. O assunto estava resolvido - o apito final apenas o confirmou um pouco mais tarde. Resultado à parte, que crescido está este leão.

Nota: Milhares de Sportinguistas pintaram Setúbal, esta tarde/noite, de verde e branco. Que ambiente fantástico, proporcionado por um amor a uma só voz. É graças aos Sócios e adeptos do Clube que chegamos à conclusão que: o Sporting CP é capaz de ser a única equipa que visita um estádio adversário e consegue jogar sempre em casa. Bravo, leões!

Foto José Cruz

"No dia em que o Sporting CP for campeão, Portugal vai parar"

Por Jornal Sporting
14 Abr, 2017

Jorge Jesus valorizou o apoio dos adeptos, ressalvando a boa exibição leonina e a série de nove jogos sem derrotas

Logo a abrir o flash interview do Vitória de Setúbal 0-3 Sporting CP, o treinador da equipa principal de futebol do Sporting CP, Jorge Jesus, destacou a "paixão" e a força que a equipa sente em qualquer recinto, graças ao apoio incansável dos Sportinguistas: "Os adeptos são a paixão do Sporting CP, mantêm-se connosco mesmo com o atraso pontual para os dois da frente. No dia em que o Sporting CP for campeão, Portugal vai parar! Os adeptos são demais. Isto é a essência do futebol, a paixão", reforçou, deixando também elogios à massa associativa do Vitória de Setúbal, antes de explicar que considera José Couceiro um treinador "positivo".

"O Vitória de Setúbal é uma boa equipa, com muita qualidade no seu jogo. Tem um treinador com intenção de jogar com qualidade. Couceiro é positivo. Quando defrontas equipas grandes, tens de encontrar estratégias. Este rival não perdeu com nenhum dos outros grandes tanto em casa como fora, justificou qualidade nos 90 minutos, exibindo princípios e ideias. São uma equipa organizada. Quando falei do anti-jogo não quis desvalorizar o Vitória [de Setúbal], até porque tenho laços de sangue nesta região", disse, em análise ao adversário.

Ao emblema do leão rampante ficaram elogios, quer a atacar quer a defender, capacidades fundamentais para a melhor fase da época, com oito vitórias nos últimos nove jogos na Liga NOS: "Voltámos a fazer um bom jogo. Para além de sermos eficazes, mantivemos uma qualidade defensiva muito grande. Só um Sporting CP forte, como foi, poderia vencer por 3-0. Fomos inteligentes, gerimos a partida e os jogadores estão de parabéns. Estamos a fazer uma excelente ponta final. Matematicamente, o título ainda é possível, mas sabemos que é impossível, tendo em conta que são dois clubes que estão acima. Todo o plantel e toda a estrutura sabe da pressão de vencer e de satisfazer a nossa massa adepta em qualquer encontro. Quem adormecer tem poucas hipóteses de acordar. Coloco a exigência de melhorar e de trabalhar tanto no presente como no futuro". 

O dérbi da 2.ª Circular é o próximo desafio. Jesus quer um triunfo, que pode colocar os leões a cinco pontos, realçando que bater o Benfica tem um sabor especial para os de Alvalade: "Vamos querer ganhar ao Benfica como é o nosso lema, tal como quisemos vencer esta noite o Vitória de Setúbal. É dérbi, uma paixão da cidade de Lisboa e do país. Temos muita fé e esperança em fazer um grande jogo. O jogo não vai decidir nada quanto ao título. Pretendemos ganhar seja a quem for. É o nosso trabalho. Se pudermos vencer um rival, ainda melhor. Espero uma festa bonita, uma coreografia que mostre a paixão. Temos o objectivo de jogar com qualidade para ter sorte, já que nos jogos contra eles [Benfica] não temos sido felizes".

O capitão Adrien Silva regressou ao onze titular e salientou a alegria por voltar a vestir a listada verde e branca, elogiando o esforço dos companheiros na sua ausência por lesão: "Estou a recuperar a confiança e o ritmo que tinha antes da lesão. Quero dar os parabéns pela mentalidade dos meus colegas nos últimos jogos. Demonstram profissionalismo e personalidade por representar este Clube. Sempre houve compromisso e queríamos mostrá-lo aos nossos adeptos, que nos acompanham em todo o lado, vindo, muitas vezes, de muito longe. Benfica? É mais um jogo que queremos vencer. É um dérbi, não há-que esconder isso".

O Sporting CP chegou aos 63 pontos, estando provisoriamente a quatro do FC Porto, segundo classificado.

Foto José Cruz

Na Liga só os leões têm Bom (fim) ante o 'papa-grandes'

Por Jornal Sporting
14 Abr, 2017

Os 6-0 dos leões em 2016 não se revêem nesta época, já que os sadinos somaram quatro pontos frente ao Benfica e dois diante do FC Porto. A boa senda do Sporting passará por ser o único grande a garantir o pleno

Setúbal encerra a possibilidade de garantir a segunda vitória no Campeonato Nacional ante o Vitória e de quebrar a força que o oponente tem exibido nos jogos grandes. A eliminação na Taça da Liga nesse mesmo estádio avisa para os perigos, mas basta olhar para o registo dos sadinos diante de Benfica e FC Porto para perceber o grau de dificuldade. José Couceiro empatou na Luz e venceu o Benfica no Bonfim, travando também, com dois empates, o FC Porto, apenas o segundo emblema a conseguir igualar no Dragão.

Tradição não é só choco frito
O Bonfim já provou ser um ‘veneno’ para os leões nesta época e o reduto dos sadinos resultou em 36 resultados negativos para o Sporting, 17 dos quais derrotas. As 32 vitórias em 68 jogos para os de Alvalade sustentam a dificuldade habitual da deslocação à ‘terra do choco frito’, reforçada pela competência defensiva dentro de portas, apenas com nove golos concedidos em 14 partidas. Nada que faça prever o volumoso 6-0 da época anterior, em que o Sporting ficou perto de igualar o melhor triunfo em Setúbal (7-0 em 1945/1946). Quanto ao momento de forma actual, dois ângulos: uma vitória em nove jogos ou uma série de três jogos sem perder, nas quais se contam um triunfo ante o Moreirense e dois empates forasteiros em terrenos difíceis (Porto e Vila do Conde).

Personalidade sustentada
O Vitória faz um trajecto tranquilo, necessitando de três pontos (ou que Nacional e Moreirense não vençam os seis jogos que restam) para carimbar matematicamente a permanência. Em 10.º lugar, poucos objectivos restam, tendo o Rio Ave, no sétimo e a quatro pontos, como melhor hipótese de alcançar. Uma equipa revela a sua personalidade quando os números exibem uma regularidade assinalável. Os sadinos têm a quinta melhor defesa, com 27 golos sofridos, número igual ao dos leões e, tal como o Chaves, tem um score igual em tentos marcados e sofridos. Tanto em casa como fora, apresenta uma média de 10 remates por jogo, tendo na exploração dos flancos a principal arma, canalizados de igual modo (80% dos ataques são conseguidos nas alas, 40% em cada um dos lados). A dupla de médios-centro, ajudada pelo posicionamento interior de Costinha, permite a recuperação de bola avançada. O Vit. de Setúbal é das melhores equipas a variar o centro de jogo, contando com a visão de João Carvalho (Benfica) e a técnica e inteligência nas diagonais de João Amaral. Edinho alia eficácia (6 golos em 20 jogos) e mobilidade num ataqueque pode ter também a velocidade de Nuno Santos, outro cedido pelo Benfica. No eixo defensivo,Venâncio e Fábio Cardoso formam uma dupla interessante, mas a defesa sadina é, na totalidade, um dos segredos para o sucesso. Entre os postes, Varela quererá impedir o terceiro triunfo seguido dos leões no Bonfim para a Liga NOS e garantir que, de Setúbal, o Sporting só leve um aperitivo de choco frito e não a refeição completa.

O jovem dianteiro personifica a inteligência com que Couceiro trabalha tanto o contra-golpe como os momentos de organização
ofensiva. Pelas alas Amaral desequilibra, mas são as diagonais e as trocas posicionais com João Carvalho que enriquecem a sua imprevisibilidade. Tem a melhor média de drible do clube e é o segundo melhor marcador (cinco tentos), apresentando perigo latente na meia-distância.

A campanha na Taça da Liga foi o ponto máximo de uma época sem grandes altos e baixos. Couceiro voltou a ser feliz no Bonfim, espelhando os seus princípios de organização defensiva, sempre com lucidez no ataque. É o único emblema que não perdeu nos dois jogos da Liga NOS com FC Porto e Benfica e a manutenção (quase) garantida é um justo prémio.

Foto José Cruz

Convocados para o V. Setúbal-Sporting CP

Por Jornal Sporting
14 Abr, 2017

Lista de convocados dos leões para a 29.ª jornada da I Liga

Confira a lista de jogadores convocados pelo 'mister' Jorge Jesus para a deslocação do Sporting CP a Setúbal, onde os leões irão medir forças com o Vitória (20h30), à passagem pela 29.ª jornada da I Liga.

1 – Rui Patrício
2 – Ezequiel Schelotto
10 – Bryan Ruiz
11 – Bruno César
13 – Sebastian Coates
14 – William Carvalho
15 – Paulo Oliveira
20 – Luc Castaignos
23 – Adrien Silva
27 – Ryan Gauld
28 – Bas Dost
31 – Marvin Zeegelaar
34 – Beto Pimparel
35 – Rúben Semedo
47 – Ricardo Esgaio
56 – Daniel Podence
77 – Gelson Martins
99 – Alan Ruiz

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