Depois da brilhante eliminação do Man City, o Sporting defrontou e venceu, por 2-1, um Metalist igualmente forte e com de vontade de deixar a sua marca.

Depois da brilhante eliminação do Manchester City, o Sporting defrontou e venceu, por 2-1, um Metalist igualmente forte e com de vontade de, também ele, deixar a sua marca.
O jogo foi disputado na primeira metade, mas sem grandes oportunidades para ambas as equipas.
O Sporting procurou marcar, mas teve dificuldades em contrariar o futebol dos ucranianos. Aos 37 minutos, uma excelente combinação entre Insúa, Matias e João Pereira causo o «pânico» na defensiva adversária mas, já dentro da área, os «leões» não conseguiram marcar. No minuto seguinte, foi a vez de Daniel Carriço criar perigo, rematou cruzado, mas a bola saiu ao lado.
Já perto do intervalo, Matias, na esquerda, rematou forte obrigando Goryolinov a defender com dificuldade. No ressalto Polga deixou para Wolfswinkel, mas este não conseguiu marcar.
Foi um Sporting, como referimos anteriormente, com vontade de concretizar, mas ao intervalo ainda se registava o nulo no marcador.
No segundo tempo o Sporting entrou a todo o gás e, volvidos cinco minutos do reatar, gritou-se golo em Alvalade. Izmailov aproveitou da melhor forma um passe certeiro de Capel e inaugurou o marcador.
Foi um Sporting enorme que entrou no segundo tempo. De tal forma que, aos 64 minutos, voltou a fazer a festa. Matias foi derrubado à entrada da área por Papa Gueye e Insúa, chamado para converter o livre, não falhou o alvo.
Aos 74 minutos, uma grande defesa de Rui Patrício fez um grande defesa a remate de Tyson num lance em que os «leões» reclamaram mão de um jogador do Metalist que não foi assinalado e à conta disso o Sporting ia sofrendo um golo. Valeu a excelente iniciativa de Patrício.
Aos 79 minutos, uma nova grande defesa de Rui Patrício impediu que Devic chegasse ao golo. Depois, foi a vez de Matias tentar a sorte, mas o guarda-redes ucraniano defendeu. Assistia-se a um jogo intenso, mas o Sporting continuava dominador e com muita vontade de viajar para a Ucrânia com o melhor resultado possível.
Aos 83 minutos, novamente Rui Patrício a mostrar o seu talento. Saiu em grande velocidade da baliza e parou o desvio de Ernesto Sosa na cara do golo.
Já perto do final, o árbitro considerou que Rui Patrício fez falta para grande penalidade. No lance o guarda-redes do Sporting defende um primeiro remate, a bola sobra para Devic e quando Rui Patrício tenta a segunda defesa o árbitro considerou que Patrício fez falta. Para converter a grande penalidade apareceu Cleiton Xavier a marcar.
Foi um Sporting muito inteligente e forte que mereceu a vitória.
Ficha de jogo
Estádio José Alvalade
29 de Março de 2012
40 512 espectadores
Árbitro: Wolfgang Stark (Alemanha).
SPORTING: Rui Patrício; João Pereira, Xandão, Polga, Insúa; Carriço (Renato Neto, 69 m) e Schaars; Izmailov (Carrillo, 80 m), Matías e Capel (Jeffrén, 70 m); Wolfswinkel.
Treinador: Ricardo Sá Pinto.
Suplentes: Marcelo, Evaldo, André Martins e Rubio.
Acção disciplinar: cartão amarelo para Izmailov (43 m), Daniel Carriço (57 m) e Rui Patrício (89 m).
Golos: Izmailov (50 m) e Insúa (64 m)
METALIST: Goryainov; Obradovic, Papa Gueye, Torsiglieri, Villagra; Torres e Cleiton Xavier; Sosa (Valyayev, 90 m), Blanco (Marlos, 78 m) e Taison; Cristaldo (Devic, 65 m).
Suplentes: Disljenkovic, Berezovchuk, Pshenychnykh e Shelayev.
Acção disciplinar: cartão amarelo para Torsiglieri (34 m), Papa Gueye (57 m) e Cleiton Xavier (53 m)
Golo: Cleiton Xavier (90 m).
Texto: Nélida Gomes
Fotos: Pedro Cruz